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Pai de Juliana relata promessa de mudança de protocolo no parque onde ela caiu: 'Sentir que a morte da minha filha não foi em vão'

Pai de Juliana relata promessa de mudança de protocolo no parque onde ela caiu: 'Sentir que a morte da minha filha não foi em vão'
Em entrevista exclusiva ao RJ2, a primeira desde que chegou ao Brasil, Manoel também questionou a autópsia realizada na Indonésia e lembrou da doçura da filha: 'Um anjo'. Pai de Juliana Marins diz que autoridades indonésias prometeram rever protocolos de parque onde publicitária morreu
Manoel Marins, pai de Juliana Marins, contou em entrevista exclusiva ao RJ2 nesta terça-feira (1º) que autoridades da Indonésia se comprometeram a rever os protocolos de segurança do parque onde a filha sofreu o acidente.
Juliana morreu após cair em um trilha do Monte Rinjani no último dia 21. Ela ficou por quatro dias na montanha vulcânica até ter o seu corpo encontrado pelos socorristas. A demora no resgate e também a falta de estrutura e informações sobre os perigos da trilha foram muito criticados.
"Eles abriram a reunião dizendo assim: 'Nós vamos rever os protocolos do parque'. Porque era isso que a gente ia pedir. Eu disse para eles assim: 'Se vocês fizerem isso, eu vou sentir que a morte da minha filha não foi em vão, porque vai evitar a morte de muitas outras pessoas'. E, se ela não morrer em vão, isso vai trazer um pouco mais de alento para o nosso coração."
Na primeira entrevista desde que chegou da Indonésia, Manoel disse que viveu os dias mais difíceis da vida e que tinha esperança de ter a filha de volta por ter visto o vídeo dela se mexendo – imagens de drone chegaram a registrar Juliana viva no vulcão após o acidente.
"Não foi só a viagem mais difícil, mas os dias mais difíceis da minha vida. Quando nós soubemos da queda dela no vulcão, vimos a imagem dela se mexendo, imaginávamos que o serviço de resgate chegaria rápido, mas não foi isso que aconteceu."
Nova autópsia
A autópsia feita na Indonésia não informou a data exata da morte de Juliana Marins. Segundo os legistas, a causa foi um trauma provocado por uma queda, ocorrida aproximadamente 20 minutos antes da morte — mas sem que se soubesse exatamente quando essa queda aconteceu.
O pai da vítima, Manoel Marins, expressou dúvidas sobre a qualidade do exame feito pelas autoridades locais. Por isso, a família entrou na Justiça brasileira e obteve autorização para a realização de uma nova autópsia, marcada para a manhã desta quarta-feira (2).
"Precisamos saber se a necropsia que ele fez foi bem feita, Me pareceu que o hospital não dispõe de tantos recursos assim."
Sozinha na trilha mais de uma vez
O pai de Juliana também contou um fato que pode demonstrar que o momento da queda de Juliana não foi o único em que o guia deixou ela sozinha.
Segundo o relato, durante a caminhada a brasileira percebeu que tinha esquecido os stickers – bastões usados em caminhadas – em um ponto anterior da trilha e foi sozinha recuperar.
"Ela voltou, mas voltou sozinha para pegar. Ele não voltou com ela.
'Um anjo'
Manoel também falou sobre como a filha era querida e "doce", como ele definiu.
"Por onde ela passava, as pessoas gostavam dela, porque era uma menina muito doce. E aquele sorriso largo, que ia de orelha a orelha.. Assim, é é a imagem que nós vamos ter dela, né? De um anjo que veio ao mundo para viver e ser exemplo para outras pessoas."
Pai de Juliana Marins posta foto ao lado da filha no Jalapão
Manoel Marins/Reprodução/Instagram

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