Após mais de 2h, Motta negocia com oposicionistas que ocuparam o plenário e abre sessão da Câmara

Motta não consegue desocupar plenário ocupado por oposicionistas
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), convocou uma sessão para a noite desta quarta-feira (6), mas só conseguiu tomar o controle do plenário depois de mais de 2h de negociação com a oposição.
Desde a terça-feira (5), deputados de oposição ocupam as Mesas Diretoras da Câmara e do Senado, em protesto contra a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Bolsonaro é réu por tentativa de golpe de Estado e pode ser condenado a até 44 anos de prisão.
Após negociação com líderes da oposição, Motta conseguiu subir à Mesa do plenário e abrir a sessão, que inaugurou o semestre da Câmara.
Agentes da Polícia Legislativa fazem a segurança na entrada do plenário Ulysses Guimarães, na Câmara dos Deputados, em Brasília, nesta quarta-feira, 6, após a obstrução realizada por deputados aliados do ex-presidente da República, Jair Bolsonaro. O presidente da Casa, deputado Hugo Motta, afirmou que se algum deputado insistir em atrapalhar os trabalhos na Câmara será suspenso do mandato e poderá ser retirado pelos policiais.
WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO
Negociações e tumulto
Pouco antes, ao tentar abrir a sessão, Motta foi impedido de se sentar na cadeira da Presidência. O deputado Marcel van Hattem (Novo-RS), que participava da ocupação,não quis sair do lugar. Após breve tensão e conversa entre os dois, o parlamentar cedeu, e Motta conseguiu reassumir o posto.
Motta tenta sentar na cadeira da Presidência da Câmara, deputado da oposição não deixa, mas depois cede; veja
Para viabilizar a sessão, Motta determinou o fechamento do acesso ao plenário e posicionou a polícia legislativa na porta. Ele também chegou a ameaçar suspender por até seis meses o mandato de deputados que insistissem em impedir a realização da sessão.
Tensão na Câmara
Mais cedo, Motta havia ameaçado suspender por até seis meses o mandato de deputados que impedissem a realização da sessão, e disse que, se necessário, acionaria a polícia legislativa para retirar os manifestantes.
“A polícia legislativa não vai fazer isso com a gente”, rebateu a deputada Julia Zanatta (PL-SC), que participou da ocupação e levou sua bebê para o plenário.
Em uma rede social, Zanatta publicou uma foto sentada na cadeira da presidência da Câmara e escreveu:
“Plantão na Câmara dos Deputados para tomada de providências. Estou sentada na cadeira do presidente Hugo Motta. Ahhhh quantas coisas poderíamos fazer se o titular dessa cadeira tivesse coragem”, disse.
Deputada Júlia Zanatta (PL-SC) levou um bebê para a ocupação do plenário da Câmara
Divulgação
A deputada Carol de Toni (PL-SC) também levou a filha pequena para a ocupação
Polícia na porta e plenário fechado
Para tentar viabilizar a sessão, a presidência da Câmara determinou o fechamento do acesso ao plenário, e agentes da polícia legislativa foram posicionados na entrada. Nos bastidores, Motta iniciou conversas com líderes partidários na tentativa de desobstruir o espaço via diálogo.
Depois de negociação com a oposição, Motta conseguiu desocupar o plenário e sentar na cadeira da Presidência para abrir a sessão.
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), convocou uma sessão para a noite desta quarta-feira (6), mas só conseguiu tomar o controle do plenário depois de mais de 2h de negociação com a oposição.
Desde a terça-feira (5), deputados de oposição ocupam as Mesas Diretoras da Câmara e do Senado, em protesto contra a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Bolsonaro é réu por tentativa de golpe de Estado e pode ser condenado a até 44 anos de prisão.
Após negociação com líderes da oposição, Motta conseguiu subir à Mesa do plenário e abrir a sessão, que inaugurou o semestre da Câmara.
Agentes da Polícia Legislativa fazem a segurança na entrada do plenário Ulysses Guimarães, na Câmara dos Deputados, em Brasília, nesta quarta-feira, 6, após a obstrução realizada por deputados aliados do ex-presidente da República, Jair Bolsonaro. O presidente da Casa, deputado Hugo Motta, afirmou que se algum deputado insistir em atrapalhar os trabalhos na Câmara será suspenso do mandato e poderá ser retirado pelos policiais.
WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO
Negociações e tumulto
Pouco antes, ao tentar abrir a sessão, Motta foi impedido de se sentar na cadeira da Presidência. O deputado Marcel van Hattem (Novo-RS), que participava da ocupação,não quis sair do lugar. Após breve tensão e conversa entre os dois, o parlamentar cedeu, e Motta conseguiu reassumir o posto.
Motta tenta sentar na cadeira da Presidência da Câmara, deputado da oposição não deixa, mas depois cede; veja
Para viabilizar a sessão, Motta determinou o fechamento do acesso ao plenário e posicionou a polícia legislativa na porta. Ele também chegou a ameaçar suspender por até seis meses o mandato de deputados que insistissem em impedir a realização da sessão.
Tensão na Câmara
Mais cedo, Motta havia ameaçado suspender por até seis meses o mandato de deputados que impedissem a realização da sessão, e disse que, se necessário, acionaria a polícia legislativa para retirar os manifestantes.
“A polícia legislativa não vai fazer isso com a gente”, rebateu a deputada Julia Zanatta (PL-SC), que participou da ocupação e levou sua bebê para o plenário.
Em uma rede social, Zanatta publicou uma foto sentada na cadeira da presidência da Câmara e escreveu:
“Plantão na Câmara dos Deputados para tomada de providências. Estou sentada na cadeira do presidente Hugo Motta. Ahhhh quantas coisas poderíamos fazer se o titular dessa cadeira tivesse coragem”, disse.
Deputada Júlia Zanatta (PL-SC) levou um bebê para a ocupação do plenário da Câmara
Divulgação
A deputada Carol de Toni (PL-SC) também levou a filha pequena para a ocupação
Polícia na porta e plenário fechado
Para tentar viabilizar a sessão, a presidência da Câmara determinou o fechamento do acesso ao plenário, e agentes da polícia legislativa foram posicionados na entrada. Nos bastidores, Motta iniciou conversas com líderes partidários na tentativa de desobstruir o espaço via diálogo.
Depois de negociação com a oposição, Motta conseguiu desocupar o plenário e sentar na cadeira da Presidência para abrir a sessão.
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