Prefeitura de BH encaminha reajuste de servidores municipais à Câmara
Texto prevê aumento de 2,49% para cerca de 70% das categorias, mas ainda depende de aprovação dos vereadores. Impacto deve ser de R$ 101,7 milhões em 2025. Câmara Municipal de Belo Horizonte (foto ilustrativa)
Karoline Barreto/CMBH
A Prefeitura de Belo Horizonte encaminhou à Câmara o projeto de lei que reajusta o salário de servidores municipais em 2,49%. A proposta, que foi acordada com sindicatos, inclui cerca de 70% das categorias e foi publicada no Diário Oficial da capital mineira nesta sexta-feira (27).
O texto prevê aumento do vale-refeição de R$ 37,81 para R$ 60 e a criação de um vale-alimentação para quem trabalha menos de 8 horas por dia.
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A proposta ainda precisa passar pela análise dos vereadores. Caso seja aprovado, o reajuste salarial será retroativo a 1º de maio, que também passará a ser a data-base dos servidores.
A estimativa é que o impacto do reajuste seja de R$ 101,7 milhões nas contas públicas em 2025. Para os anos de 2026 e 2027, o impacto deve ser de R$ 409,6 milhões.
O novo valor do vale-refeição será pago a partir do mês seguinte à publicação da lei, segundo informações dadas pela prefeitura logo após acordo feito com as categorias.
A previsão é que o novo vale-alimentação, com valores entre R$ 16,67 e R$ 25 conforme a carga horária, beneficie mais de 11 mil trabalhadores da prefeitura que hoje não recebem esse auxílio.
Greve na educação permanece
Nesta quinta-feira (26), os servidores da educação municipal mantiveram a greve que já dura 22 dias. Segundo a categoria, 80% das escolas de Belo Horizonte seguem com as atividades paradas. As propostas da prefeitura não respondem à reivindicação principal que é o reajuste salarial.
Ainda de acordo com o sindicato, mesmo com avanços em outros itens da pauta, a manutenção do reajuste é um entrave para o fim da greve. O índice de 2,49%, abaixo da inflação acumulada, não ajuda a cobrir as perdas salariais.
O vídeo abaixo, do último dia 18, cita o acordo entre prefeitura e servidores para o reajuste:
Projeto de lei determina mudanças nos benefícios dos servidores
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Karoline Barreto/CMBH
A Prefeitura de Belo Horizonte encaminhou à Câmara o projeto de lei que reajusta o salário de servidores municipais em 2,49%. A proposta, que foi acordada com sindicatos, inclui cerca de 70% das categorias e foi publicada no Diário Oficial da capital mineira nesta sexta-feira (27).
O texto prevê aumento do vale-refeição de R$ 37,81 para R$ 60 e a criação de um vale-alimentação para quem trabalha menos de 8 horas por dia.
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A proposta ainda precisa passar pela análise dos vereadores. Caso seja aprovado, o reajuste salarial será retroativo a 1º de maio, que também passará a ser a data-base dos servidores.
A estimativa é que o impacto do reajuste seja de R$ 101,7 milhões nas contas públicas em 2025. Para os anos de 2026 e 2027, o impacto deve ser de R$ 409,6 milhões.
O novo valor do vale-refeição será pago a partir do mês seguinte à publicação da lei, segundo informações dadas pela prefeitura logo após acordo feito com as categorias.
A previsão é que o novo vale-alimentação, com valores entre R$ 16,67 e R$ 25 conforme a carga horária, beneficie mais de 11 mil trabalhadores da prefeitura que hoje não recebem esse auxílio.
Greve na educação permanece
Nesta quinta-feira (26), os servidores da educação municipal mantiveram a greve que já dura 22 dias. Segundo a categoria, 80% das escolas de Belo Horizonte seguem com as atividades paradas. As propostas da prefeitura não respondem à reivindicação principal que é o reajuste salarial.
Ainda de acordo com o sindicato, mesmo com avanços em outros itens da pauta, a manutenção do reajuste é um entrave para o fim da greve. O índice de 2,49%, abaixo da inflação acumulada, não ajuda a cobrir as perdas salariais.
O vídeo abaixo, do último dia 18, cita o acordo entre prefeitura e servidores para o reajuste:
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