Professores de BH mantêm greve, e sindicato envia contraproposta para prefeitura

Paralisação começou em 5 de junho. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal de BH, categoria aguarda resposta da prefeitura sobre a recomposição salarial. Professores de BH em assembleia
Divulgação/Sind-Rede
Após quase um mês de greve, os trabalhadores da educação de Belo Horizonte decidiram por manter a paralisação. O anúncio foi divulgado nesta quinta-feira (3) pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal de BH (SindRede).
Os professores reivindicam 6,27% de recomposição salarial, retroativo a janeiro, com base na correção do piso nacional do magistério, além de preenchimento imediato das vagas do quadro de educadores e a redução do número de estudantes por sala de aula — atualmente, são cerca de 30.
Segundo o sindicato, a assembleia decidiu pela continuidade da greve, mas apresentou uma nova contraproposta à Prefeitura de Belo Horizonte. Além do reajuste de 2,49% e das propostas já em discussão, a categoria solicita que o município antecipe para 2025 o percentual de 2,4% previsto para anos seguintes.
"A qualquer momento que a Prefeitura apresentar a proposta, convocaremos a categoria para avaliar a proposta e encerrar a greve", disse Vanessa Portugal, presidente do SindRede.
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Por nota, a Prefeitura afirmou que entrou com recurso judicial para interromper a paralisação, e que apresentou novas propostas à categoria durante audiência realizada na quarta-feira (2) no Tribunal de Justiça, mas não houve um acordo
Prefeitura de BH corta ponto de professores em greve
Corte no salário
Na segunda-feira (30), o Executivo divulgou, por meio da Procuradoria-Geral do Município, que realizou descontos “referentes aos dias não trabalhados pelos profissionais da educação”.
Na última sexta (27), o prefeito Álvaro Damião (União Brasil) já tinha anunciado em uma entrevista coletiva que cortaria o ponto dos profissionais. “Não existe a possibilidade de pagar uma pessoa que não foi trabalhar”, disse ele.
Professores ouvidos pelo g1 confirmaram que receberam os contracheques com descontos que chegam a 20% do salário.
“O corte é imoral, pois sabemos que os professores estão em greve justamente pelos baixos salários. Os professores, inclusive, sempre garantem a reposição dos dias paralisados para que os alunos alcancem os 200 dias letivos previstos em lei”, afirmou o Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal de BH (Sind-Rede/BH), que representa a categoria.
Em nota, a prefeitura argumentou que o corte foi embasado em uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), de 2017.
"Ao julgar um recurso extraordinário envolvendo o tema, os ministros entenderam que a administração pública deve realizar o desconto dos dias não trabalhados pelos servidores públicos em greve", justificou o Executivo.
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Após quase um mês de greve, os trabalhadores da educação de Belo Horizonte decidiram por manter a paralisação. O anúncio foi divulgado nesta quinta-feira (3) pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal de BH (SindRede).
Os professores reivindicam 6,27% de recomposição salarial, retroativo a janeiro, com base na correção do piso nacional do magistério, além de preenchimento imediato das vagas do quadro de educadores e a redução do número de estudantes por sala de aula — atualmente, são cerca de 30.
Segundo o sindicato, a assembleia decidiu pela continuidade da greve, mas apresentou uma nova contraproposta à Prefeitura de Belo Horizonte. Além do reajuste de 2,49% e das propostas já em discussão, a categoria solicita que o município antecipe para 2025 o percentual de 2,4% previsto para anos seguintes.
"A qualquer momento que a Prefeitura apresentar a proposta, convocaremos a categoria para avaliar a proposta e encerrar a greve", disse Vanessa Portugal, presidente do SindRede.
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Por nota, a Prefeitura afirmou que entrou com recurso judicial para interromper a paralisação, e que apresentou novas propostas à categoria durante audiência realizada na quarta-feira (2) no Tribunal de Justiça, mas não houve um acordo
Prefeitura de BH corta ponto de professores em greve
Corte no salário
Na segunda-feira (30), o Executivo divulgou, por meio da Procuradoria-Geral do Município, que realizou descontos “referentes aos dias não trabalhados pelos profissionais da educação”.
Na última sexta (27), o prefeito Álvaro Damião (União Brasil) já tinha anunciado em uma entrevista coletiva que cortaria o ponto dos profissionais. “Não existe a possibilidade de pagar uma pessoa que não foi trabalhar”, disse ele.
Professores ouvidos pelo g1 confirmaram que receberam os contracheques com descontos que chegam a 20% do salário.
“O corte é imoral, pois sabemos que os professores estão em greve justamente pelos baixos salários. Os professores, inclusive, sempre garantem a reposição dos dias paralisados para que os alunos alcancem os 200 dias letivos previstos em lei”, afirmou o Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal de BH (Sind-Rede/BH), que representa a categoria.
Em nota, a prefeitura argumentou que o corte foi embasado em uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), de 2017.
"Ao julgar um recurso extraordinário envolvendo o tema, os ministros entenderam que a administração pública deve realizar o desconto dos dias não trabalhados pelos servidores públicos em greve", justificou o Executivo.
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