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Dono e gerente de fazenda são presos suspeitos de grilagem e desmatamento ilegal no Sul do Piauí

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Dono e gerente de fazenda são presos suspeitos de grilagem e desmatamento ilegal no Sul do Piauí
As prisões foram realizadas durante operação policial conjunta entre o Piauí, Paraná e Mato Grosso, após investigação iniciada em 2024. Dono e gerente de fazenda piauiense são presos suspeitos de grilagem e desmatamento no Sul do estado
Reprodução/SSP
Dois suspeitos de grilagem de terras no Sul do Piauí, identificados pelas iniciais J.M.D. e R.M., foram presos durante uma operação policial conjunta entre o Piauí, Paraná e Mato Grosso. As prisões ocorreram na quarta-feira (21), em Rondonópolis (MT), e nesta sexta-feira (23), em Cascavel (PR).
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Uma operação policial conjunta entre o Piauí, Paraná e Mato Grosso deu cumprimento aos mandados de prisão temporária contra os dois homens. A investigação teve início em 2024, após a Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) receber denúncia sobre a prática de crimes ambientais e grilagem na região.
Em uma primeira ação, a Polícia Civil prendeu em flagrante dois tratoristas, encontrados desmatando a área. Segundo o delegado responsável pela investigação, Willame Moraes, os suspeitos afirmaram que tinham sido contratados pelo proprietário das terras para realizar o crime.
“Em depoimento, os dois trabalhadores afirmaram que haviam sido contratados pelo gerente da fazenda para realizar o desmatamento, mas negaram ter conhecimento de que estavam atuando em terras públicas”, explicou o delegado.
Dono e gerente de fazenda piauiense são presos suspeitos de grilagem e desmatamento no Sul do estado
Divulgação/SSP
Mais de 1 mil hectares desmatados ilegalmente
Uma auditoria do Instituto de Terras do Piauí (Interpi) confirmou que 1.432 hectares de terras públicas estavam sendo desmatados ilegalmente, sendo 333 hectares de Mata Atlântica, área de preservação permanente.
O delegado Willame Moraes ainda informou que houve uma falsificação de documentos para a regularização das terras que pertencem ao estado.
“Recebemos diversas denúncias sobre o caso. Além da grilagem, há indícios de prática de crimes como ameaça, porte ilegal de armas e incêndio criminoso. O esquema envolve a falsificação de documentos, mediante corrupção de servidores públicos, para regularizar as terras e revendê-las com altos lucros. Mas essas terras pertencem ao estado”, ressaltou o delegado.
Os investigados devem responder pelos crimes de organização criminosa, desmatamento ilegal de floresta, invasão de terras públicas (grilagem), destruição e danificação de floresta protegida e Mata Atlântica.
A Polícia Civil também informou que J.M.D, já foi preso por porte ilegal de armas, durante uma operação realizada em 2023.
Os presos foram encaminhados para prestar depoimento e permanecem à disposição da Justiça.
*Vitória Bacelar, estagiária sob supervisão de Ilanna Serena.
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