Os reborn cresceram: após bebês hiper-realistas, lojas do RS agora apostam em 'crianças reborn'

Bonecas que imitam crianças acima dos 2 anos são conhecidos como 'toddler' no mercado dos 'bebês reborn' e podem ultrapassar um metro de altura. Toddlers, como são conhecidas as 'crianças reborn', podem ter mais de um metro e simulam crianças de até 12 anos
Divulgação/Paula Reborn
Eles se tornaram febre no Brasil, viraram polêmica nas redes sociais e estão sendo objeto de projetos de lei em diversos estados: agora, os "bebês reborn", bonecas hiper-realistas que imitam recém-nascidos, cresceram - são os "toddlers" (palavra em inglês que se refere a crianças acima de um ano e meio), ou "crianças reborn".
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? Os bebês reborn são bonecos realistas que parecem um ser humano. O nome “reborn” — renascida, em inglês — reflete esse processo artesanal na criação do brinquedo.
Lojas do Rio Grande do Sul que vendem bebês reborn agora apostam também nos "toddlers". Em, pelo menos, dois casos ouvidos pela reportagem do g1, no entanto, as fabricantes dizem que a procura ainda é pequena.
As bonecas podem chegar a mais de um metro de altura, têm roupas que vão além do bico e dos lacinhos (muitas vezes com óculos estilosos, roupas de praia e até brinquedos próprios) e podem ter até seu próprio bebê reborn como brinquedo.
"Essas maiores geralmente são colecionadoras que compram, mas saem menos, não tem muita procura. Elas têm tamanhos variados, podem ter de 46cm a 1m10. Eu fiz uma pra mim com 75cm", conta a "cegonha reborn" (como são conhecidas as fabricantes do produto) Claudia Maccagnan, de Caxias do Sul, na Serra do RS, que trabalha com bonecas hiper-realistas há mais de 15 anos.
Ainda que haja quem trate os bebês reborn como bebês de verdade - há relatos de pessoas que tentaram vacinar e obter prioridade em atendimento com as bonecas - a fabricante Priscila Silveira diz que, na maioria dos casos, quem procura uma "toddler" não está pensando em ter uma "versão crescida" de um "bebê reborn".
"Não é a bebê 'crescendo', a ideia não é acompanhar as 'etapas' da bebê. Os clientes pedem com o intuito de ter uma reborn maiorzinha, por ter cabelo, para pentear, pela semelhança com uma criança. Normalmente é para ficar de enfeite no quarto ou para uma criança que quer brincar de fazer penteados", conta.
Nas lojas consultadas pela reportagem, as bonecas custam a partir de R$ 1,5 mil, mas podem chegar até R$ 5 mil.
Produtos da 'cegonha reborn' Priscila Silveira, que produz bonecas hiper-realistas no Rio Grande do Sul
Pri Sivleira/Divulgação
Por que os bebês reborn viraram polêmica no Brasil?
Brinquedo ou suporte emocional? Bebês reborns viram febre nas redes sociais
Desde meados de abril, "mães reborn" passaram a compartilhar nas redes sociais conteúdos polêmicos que acabaram viralizando. O tema também virou pauta de propostas políticas em algumas regiões do país:
Em abril, um grupo de mulheres promoveu um encontro de "mães e bebês reborn" no Parque do Ibirapuera, em São Paulo. Após a reunião, repercutiu muito na internet um vídeo publicado em 2022 pela influenciadora Sweet Carol, no qual ela simula o parto de uma bebê reborn.
Em 7 de maio, vereadores do Rio de Janeiro aprovaram um projeto para criar o Dia da Cegonha Reborn, que tem o objetivo de homenagear as artesãs que confeccionam as bonecas.
No dia 15 de maio, um deputado federal apresentou à Câmara um projeto de lei que prevê multar em mais de R$ 30 mil quem usar bebê reborn para furar filas no Brasil. Na mesma data, outros dois parlamentares apresentaram propostas referentes ao tema.
Também em 15 de maio, a prefeitura de Curitiba divulgou um alerta dizendo: "Mães de bebê reborn não têm direito ao banco preferencial".
VÍDEOS: Tudo sobre o RS
Divulgação/Paula Reborn
Eles se tornaram febre no Brasil, viraram polêmica nas redes sociais e estão sendo objeto de projetos de lei em diversos estados: agora, os "bebês reborn", bonecas hiper-realistas que imitam recém-nascidos, cresceram - são os "toddlers" (palavra em inglês que se refere a crianças acima de um ano e meio), ou "crianças reborn".
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Lojas do Rio Grande do Sul que vendem bebês reborn agora apostam também nos "toddlers". Em, pelo menos, dois casos ouvidos pela reportagem do g1, no entanto, as fabricantes dizem que a procura ainda é pequena.
As bonecas podem chegar a mais de um metro de altura, têm roupas que vão além do bico e dos lacinhos (muitas vezes com óculos estilosos, roupas de praia e até brinquedos próprios) e podem ter até seu próprio bebê reborn como brinquedo.
"Essas maiores geralmente são colecionadoras que compram, mas saem menos, não tem muita procura. Elas têm tamanhos variados, podem ter de 46cm a 1m10. Eu fiz uma pra mim com 75cm", conta a "cegonha reborn" (como são conhecidas as fabricantes do produto) Claudia Maccagnan, de Caxias do Sul, na Serra do RS, que trabalha com bonecas hiper-realistas há mais de 15 anos.
Ainda que haja quem trate os bebês reborn como bebês de verdade - há relatos de pessoas que tentaram vacinar e obter prioridade em atendimento com as bonecas - a fabricante Priscila Silveira diz que, na maioria dos casos, quem procura uma "toddler" não está pensando em ter uma "versão crescida" de um "bebê reborn".
"Não é a bebê 'crescendo', a ideia não é acompanhar as 'etapas' da bebê. Os clientes pedem com o intuito de ter uma reborn maiorzinha, por ter cabelo, para pentear, pela semelhança com uma criança. Normalmente é para ficar de enfeite no quarto ou para uma criança que quer brincar de fazer penteados", conta.
Nas lojas consultadas pela reportagem, as bonecas custam a partir de R$ 1,5 mil, mas podem chegar até R$ 5 mil.
Produtos da 'cegonha reborn' Priscila Silveira, que produz bonecas hiper-realistas no Rio Grande do Sul
Pri Sivleira/Divulgação
Por que os bebês reborn viraram polêmica no Brasil?
Brinquedo ou suporte emocional? Bebês reborns viram febre nas redes sociais
Desde meados de abril, "mães reborn" passaram a compartilhar nas redes sociais conteúdos polêmicos que acabaram viralizando. O tema também virou pauta de propostas políticas em algumas regiões do país:
Em abril, um grupo de mulheres promoveu um encontro de "mães e bebês reborn" no Parque do Ibirapuera, em São Paulo. Após a reunião, repercutiu muito na internet um vídeo publicado em 2022 pela influenciadora Sweet Carol, no qual ela simula o parto de uma bebê reborn.
Em 7 de maio, vereadores do Rio de Janeiro aprovaram um projeto para criar o Dia da Cegonha Reborn, que tem o objetivo de homenagear as artesãs que confeccionam as bonecas.
No dia 15 de maio, um deputado federal apresentou à Câmara um projeto de lei que prevê multar em mais de R$ 30 mil quem usar bebê reborn para furar filas no Brasil. Na mesma data, outros dois parlamentares apresentaram propostas referentes ao tema.
Também em 15 de maio, a prefeitura de Curitiba divulgou um alerta dizendo: "Mães de bebê reborn não têm direito ao banco preferencial".
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