Aluna morta a tesouradas em colégio particular recebeu bilhete com 'sentença de morte' de colega; entenda

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A informação foi confirmada pelo Ministério Público durante coletiva na terça-feira (20) após a conclusão da investigação; dois adolescentes, apontados como responsáveis pela infração análoga ao crime de homicídio estão internados provisoriamente. O crime ocorreu no dia 8 de maio em uma escola particular de Uberaba, no Triângulo Mineiro. Autoridades esclarecem morte de estudante em escola de Uberaba
O adolescente de 14 anos que esfaqueou uma colega de sala, também de 14 anos, em um colégio de Uberaba, no Triângulo Mineiro, entregou um bilhete de sentença de morte instantes antes de atacá-la. A informação foi confirmada pelo promotor do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), André Tuma, na terça-feira (20).
O crime ocorreu no Colégio Livre Aprender, no Bairro Universitário, no dia 8 de maio. O adolescente foi apreendido horas depois do ataque, enquanto outro adolescente de 14 anos, que teria participado do plano, foi apreendido no dia seguinte. Os dois foram apreendidos pela infração análoga ao crime de homicídio.
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De acordo com o promotor, a ação do adolescente foi confirmada por imagens de câmeras de monitoramento analisadas pela Polícia Civil. Objetos pessoais dos envolvidos também foram analisados.
“Essa folha de papel é como se fosse uma sentença de morte. Mas o bilhete falava de uma morte por estrangulamento”, explicou o promotor André Tuma.
Outros pontos da investigação
A apuração indicou que o ataque foi planejado e que a vítima foi escolhida no dia do crime. O adolescente apontado como executor das facadas entrou com a arma na escola, enquanto que o outro menor de 18 anos ajudou a planejar a fuga.
Ambos estudavam na mesma sala da vítima e sentavam-se lado a lado.
“Assim que o autor executou o crime, o colega, o partícipe, saiu ao lado dele, caminhando, sem dizer nada a ninguém. Quando retornou, disse que teria ido procurar o executor. Mas, posteriormente, encontramos elementos que mostram que ele planejou a fuga junto com o autor. A ligação entre eles está bem definida”, explicou o delegado da Polícia Civil, Cyro Outeiro.
A investigação descartou motivações como bullying ou misoginia. Segundo o promotor Diego Aguilar, o adolescente que esfaqueou a garota alegou que sentia inveja da colega de sala.
“O policial militar que o apreendeu ouviu da boca dele o seguinte: ‘Eu fiz porque tinha inveja do fato de ela simbolizar a alegria que eu não tinha.’”
Os dois adolescentes continuam internados provisoriamente em Uberaba e devem receber sentença até junho. “O Estatuto da Criança e do Adolescente prevê que, se a medida de internação for aplicada — que é a mais extrema —, a reclusão máxima é de três anos. Gostem ou não gostem, é o que a lei determina. Essa é a punição, que, na verdade, é uma medida socioeducativa”, afirmou o promotor.
Informações foram confirmadas pelas polícias Civil e Militar e pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) na manhã desta terça (20)
Loise Monteiro/TV Integração
Investigação esclarece boatos
Ainda segundo o promotor André Tuma, o trabalho da Polícia Civil foi fundamental para esclarecer boatos e informações falsas que circularam após o crime.
“Não há outros envolvidos no planejamento. Não há grupos de internet, seitas, bullying, nada disso. Da mesma forma que não há lista de vítimas. Não há um plano em andamento.”
Entre os materiais analisados estava um caderno do adolescente que cometeu o ataque. A promotora Fernanda Fiorati explicou que nem todas as anotações estavam relacionadas ao crime.
“Ficou claro que ele tinha gosto por poesia, por escrever, principalmente nas aulas de Filosofia. São textos que mencionam o que ele sente. E, junto desses textos, aparecem, aleatoriamente, alguns símbolos — mas que, em nenhum momento, foram relacionados a seitas religiosas ou a grupos extremistas.”
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O crime ocorreu no dia 8 de maio no Colégio Livre Aprender, em Uberaba
Gabriel Bonfim/TV Integração
O caso
A estudante de 14 anos foi morta na manhã de quinta-feira (8) no Colégio Livre Aprender. Segundo a escola particular, outro aluno do 9º ano a atacou com um golpe de objeto cortante.
Um professor da instituição, estudante do 10º período de Medicina, prestou os primeiros socorros até a chegada do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). A equipe tentou reanimar a adolescente, mas ela não resistiu e teve a morte confirmada no local.
O corpo foi encaminhado ao Posto Médico-Legal para exames. O agressor fugiu após o crime e foi localizado no fim da tarde. Ele foi apreendido pela Polícia Militar e, após o registro da ocorrência, encaminhado à Polícia Civil, que iniciou a investigação com a realização de perícia na escola.
Em nota, o Colégio Livre Aprender informou que prestará assistência psicológica à comunidade escolar. A Prefeitura de Uberaba lamentou o ocorrido, manifestou solidariedade à família da vítima e decretou luto oficial de três dias.
As aulas na instituição foram retomadas na segunda-feira (19). Uma equipe do Ministério da Educação acompanha funcionários, estudantes e familiares na retomada das atividades.
Estudante morre em escola particular de Uberaba após ataque com tesoura por colega
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O adolescente de 14 anos que esfaqueou uma colega de sala, também de 14 anos, em um colégio de Uberaba, no Triângulo Mineiro, entregou um bilhete de sentença de morte instantes antes de atacá-la. A informação foi confirmada pelo promotor do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), André Tuma, na terça-feira (20).
O crime ocorreu no Colégio Livre Aprender, no Bairro Universitário, no dia 8 de maio. O adolescente foi apreendido horas depois do ataque, enquanto outro adolescente de 14 anos, que teria participado do plano, foi apreendido no dia seguinte. Os dois foram apreendidos pela infração análoga ao crime de homicídio.
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De acordo com o promotor, a ação do adolescente foi confirmada por imagens de câmeras de monitoramento analisadas pela Polícia Civil. Objetos pessoais dos envolvidos também foram analisados.
“Essa folha de papel é como se fosse uma sentença de morte. Mas o bilhete falava de uma morte por estrangulamento”, explicou o promotor André Tuma.
Outros pontos da investigação
A apuração indicou que o ataque foi planejado e que a vítima foi escolhida no dia do crime. O adolescente apontado como executor das facadas entrou com a arma na escola, enquanto que o outro menor de 18 anos ajudou a planejar a fuga.
Ambos estudavam na mesma sala da vítima e sentavam-se lado a lado.
“Assim que o autor executou o crime, o colega, o partícipe, saiu ao lado dele, caminhando, sem dizer nada a ninguém. Quando retornou, disse que teria ido procurar o executor. Mas, posteriormente, encontramos elementos que mostram que ele planejou a fuga junto com o autor. A ligação entre eles está bem definida”, explicou o delegado da Polícia Civil, Cyro Outeiro.
A investigação descartou motivações como bullying ou misoginia. Segundo o promotor Diego Aguilar, o adolescente que esfaqueou a garota alegou que sentia inveja da colega de sala.
“O policial militar que o apreendeu ouviu da boca dele o seguinte: ‘Eu fiz porque tinha inveja do fato de ela simbolizar a alegria que eu não tinha.’”
Os dois adolescentes continuam internados provisoriamente em Uberaba e devem receber sentença até junho. “O Estatuto da Criança e do Adolescente prevê que, se a medida de internação for aplicada — que é a mais extrema —, a reclusão máxima é de três anos. Gostem ou não gostem, é o que a lei determina. Essa é a punição, que, na verdade, é uma medida socioeducativa”, afirmou o promotor.
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Investigação esclarece boatos
Ainda segundo o promotor André Tuma, o trabalho da Polícia Civil foi fundamental para esclarecer boatos e informações falsas que circularam após o crime.
“Não há outros envolvidos no planejamento. Não há grupos de internet, seitas, bullying, nada disso. Da mesma forma que não há lista de vítimas. Não há um plano em andamento.”
Entre os materiais analisados estava um caderno do adolescente que cometeu o ataque. A promotora Fernanda Fiorati explicou que nem todas as anotações estavam relacionadas ao crime.
“Ficou claro que ele tinha gosto por poesia, por escrever, principalmente nas aulas de Filosofia. São textos que mencionam o que ele sente. E, junto desses textos, aparecem, aleatoriamente, alguns símbolos — mas que, em nenhum momento, foram relacionados a seitas religiosas ou a grupos extremistas.”
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O crime ocorreu no dia 8 de maio no Colégio Livre Aprender, em Uberaba
Gabriel Bonfim/TV Integração
O caso
A estudante de 14 anos foi morta na manhã de quinta-feira (8) no Colégio Livre Aprender. Segundo a escola particular, outro aluno do 9º ano a atacou com um golpe de objeto cortante.
Um professor da instituição, estudante do 10º período de Medicina, prestou os primeiros socorros até a chegada do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). A equipe tentou reanimar a adolescente, mas ela não resistiu e teve a morte confirmada no local.
O corpo foi encaminhado ao Posto Médico-Legal para exames. O agressor fugiu após o crime e foi localizado no fim da tarde. Ele foi apreendido pela Polícia Militar e, após o registro da ocorrência, encaminhado à Polícia Civil, que iniciou a investigação com a realização de perícia na escola.
Em nota, o Colégio Livre Aprender informou que prestará assistência psicológica à comunidade escolar. A Prefeitura de Uberaba lamentou o ocorrido, manifestou solidariedade à família da vítima e decretou luto oficial de três dias.
As aulas na instituição foram retomadas na segunda-feira (19). Uma equipe do Ministério da Educação acompanha funcionários, estudantes e familiares na retomada das atividades.
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