Mochileira e publicitária: quem era Juliana Marins, brasileira encontrada morta após cair em trilha na Indonésia

Juliana Marins, de 26 anos, caiu em penhasco no Monte Rinjani. Ela fazia um mochilão pela Ásia desde fevereiro. Equipes de resgate atuaram nas buscas pela jovem durante quatro dias. Família diz que brasileira na Indonésia morreu
Juliana Marins, a brasileira de 26 anos que no sábado (21) caiu em um penhasco na trilha do Monte Rinjani, na Indonésia, foi encontrada morta nesta terça-feira (24). A informação foi compartilhada pela família.
A jovem era de Niterói, Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Juliana estava fazendo um mochilão na Ásia desde fevereiro e havia passado pelas Filipinas, Vietnã e Tailândia, compartilhando registros da viagem nas redes sociais.
Ela se formou em Publicidade e Propaganda pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e se apresentava profissionalmente como dançarina de pole dance.
Segundo uma amiga de Juliana, a advogada Flávia Dela Libera Vieira, a viagem era um sonho de longa data da niteroiense. Elas se conheceram em 2016, quando a publicitária cursou, por um breve período, Direito na Universidade Federal de Uberlândia (UFU).
"Ela estava muito feliz, fazer um mochilão era algo que fazia sentido para a vida dela, um sonho, ela sempre foi muito expansiva e eu estava muito, muito feliz por ela", disse Flávia ao g1 Triângulo, enquanto as buscas por Juliana estavam ativas.
Ainda segundo a amiga, Juliana tinha um jeito expansivo, alegre e divertido. "Lembro que em nossa última conversa ela me contou sobre o mochilão que faria. Eu estava tão feliz por ela, porque sabia que era algo que combinava com ela, o Brasil não bastava para alguém como ela", disse Flávia.
A jovem Juliana Marins, 26 anos, que foi encontrada morta após cair em trilha na Indonésia
Redes sociais
Queda e espera por socorro
Juliana sofreu uma queda de aproximadamente 300 metros durante uma trilha no vulcão Rinjani, na ilha de Lombok.
Nesta segunda (23), um drone operado por resgatistas chegou até a jovem, que estava imóvel e a 500 metros penhasco abaixo. Na retomada dos trabalhos, nesta terça, Juliana estava ainda mais abaixo, a cerca de 650 metros da trilha.
O vulcão Rinjani, ainda ativo, se eleva a 3.721 metros de altitude. Ao redor dele fica um lago. A paisagem atrai muitos turistas de aventura todos os anos, mas exige preparo — é necessário pernoitar no caminho — e fôlego, pois o ar em grande parte do percurso é rarefeito. Oito pessoas morreram e 180 ficaram feridas em acidentes no parque nacional onde o vulcão está localizado nos últimos cinco anos.
Segundo a irmã de Juliana, Mariana, a família soube do acidente pelas redes sociais. Segundo ela, um grupo que passou pelo local cerca de três horas após a queda encontrou os turistas que acompanhavam Juliana e fez imagens com a ajuda de um drone.
Um vídeo da turista italiana Federica Matricardi, que estava no mesmo grupo de Juliana, mostra os últimos momentos da jovem. No vídeo, elas falam, com ironia, da frustração com a neblina no topo da montanha.
A família diz que Juliana foi abandonada pelo guia por mais de uma hora antes de sofrer o acidente. “A gente descobriu isso em contato com pessoas que trabalham no parque. Juliana estava nesse grupo, porém ficou muito cansada e pediu para parar um pouco. Eles seguiram em frente, e o guia não ficou com ela”, disse Mariana em entrevista ao Fantástico.
Em entrevista ao jornal "O Globo", o guia Ali Musthofa, de 20 anos, confirmou os relatos da imprensa local de que aconselhou a niteroiense a descansar enquanto seguia andando, mas afirmou que o combinado era apenas esperá-la um pouco mais à frente da caminhada.
Segundo Ali, que atua na região desde novembro de 2023 e costuma subir o Rinjani duas vezes por semana, ele ficou apenas três minutos à frente de Juliana e voltou para procurá-la ao estranhar a demora da brasileira para chegar ao ponto de encontro.
A família confirmou a morte de Juliana Marins nesta terça-feira (24)
Redes sociais
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Juliana Marins, a brasileira de 26 anos que no sábado (21) caiu em um penhasco na trilha do Monte Rinjani, na Indonésia, foi encontrada morta nesta terça-feira (24). A informação foi compartilhada pela família.
A jovem era de Niterói, Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Juliana estava fazendo um mochilão na Ásia desde fevereiro e havia passado pelas Filipinas, Vietnã e Tailândia, compartilhando registros da viagem nas redes sociais.
Ela se formou em Publicidade e Propaganda pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e se apresentava profissionalmente como dançarina de pole dance.
Segundo uma amiga de Juliana, a advogada Flávia Dela Libera Vieira, a viagem era um sonho de longa data da niteroiense. Elas se conheceram em 2016, quando a publicitária cursou, por um breve período, Direito na Universidade Federal de Uberlândia (UFU).
"Ela estava muito feliz, fazer um mochilão era algo que fazia sentido para a vida dela, um sonho, ela sempre foi muito expansiva e eu estava muito, muito feliz por ela", disse Flávia ao g1 Triângulo, enquanto as buscas por Juliana estavam ativas.
Ainda segundo a amiga, Juliana tinha um jeito expansivo, alegre e divertido. "Lembro que em nossa última conversa ela me contou sobre o mochilão que faria. Eu estava tão feliz por ela, porque sabia que era algo que combinava com ela, o Brasil não bastava para alguém como ela", disse Flávia.
A jovem Juliana Marins, 26 anos, que foi encontrada morta após cair em trilha na Indonésia
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Queda e espera por socorro
Juliana sofreu uma queda de aproximadamente 300 metros durante uma trilha no vulcão Rinjani, na ilha de Lombok.
Nesta segunda (23), um drone operado por resgatistas chegou até a jovem, que estava imóvel e a 500 metros penhasco abaixo. Na retomada dos trabalhos, nesta terça, Juliana estava ainda mais abaixo, a cerca de 650 metros da trilha.
O vulcão Rinjani, ainda ativo, se eleva a 3.721 metros de altitude. Ao redor dele fica um lago. A paisagem atrai muitos turistas de aventura todos os anos, mas exige preparo — é necessário pernoitar no caminho — e fôlego, pois o ar em grande parte do percurso é rarefeito. Oito pessoas morreram e 180 ficaram feridas em acidentes no parque nacional onde o vulcão está localizado nos últimos cinco anos.
Segundo a irmã de Juliana, Mariana, a família soube do acidente pelas redes sociais. Segundo ela, um grupo que passou pelo local cerca de três horas após a queda encontrou os turistas que acompanhavam Juliana e fez imagens com a ajuda de um drone.
Um vídeo da turista italiana Federica Matricardi, que estava no mesmo grupo de Juliana, mostra os últimos momentos da jovem. No vídeo, elas falam, com ironia, da frustração com a neblina no topo da montanha.
A família diz que Juliana foi abandonada pelo guia por mais de uma hora antes de sofrer o acidente. “A gente descobriu isso em contato com pessoas que trabalham no parque. Juliana estava nesse grupo, porém ficou muito cansada e pediu para parar um pouco. Eles seguiram em frente, e o guia não ficou com ela”, disse Mariana em entrevista ao Fantástico.
Em entrevista ao jornal "O Globo", o guia Ali Musthofa, de 20 anos, confirmou os relatos da imprensa local de que aconselhou a niteroiense a descansar enquanto seguia andando, mas afirmou que o combinado era apenas esperá-la um pouco mais à frente da caminhada.
Segundo Ali, que atua na região desde novembro de 2023 e costuma subir o Rinjani duas vezes por semana, ele ficou apenas três minutos à frente de Juliana e voltou para procurá-la ao estranhar a demora da brasileira para chegar ao ponto de encontro.
A família confirmou a morte de Juliana Marins nesta terça-feira (24)
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