Linnpy

G
G1
1d

As frases de Eduardo Bolsonaro que levaram PGR a pedir investigação contra deputado e o que ele alega

As frases de Eduardo Bolsonaro que levaram PGR a pedir investigação contra deputado e o que ele alega
Procuradoria-Geral diz que pressão de Eduardo Bolsonaro por sanção dos EUA contra Moraes é uma tentativa de coação contra autoridades brasileiras. Deputado licenciado diz que 'PGR age politicamente'. Moraes é o relator de inquérito contra Eduardo Bolsonaro
TV Globo
A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu ao Supremo, na segunda-feira (26), a abertura de inquérito para investigar o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) por atuação nos Estados Unidos contra autoridades brasileiras.
Em março deste ano, Eduardo Bolsonaro anunciou que tiraria licença do mandato para morar nos Estados Unidos para "focar em buscar as justas punições a Alexandre de Moraes e a sua Gestapo da Polícia Federal".
Segundo a PGR, as falas demonstram um "tom intimidatório" contra agentes públicos nas ações de Eduardo, que estariam voltadas a interferir no julgamento da tentativa de golpe de Estado de 8 de janeiro, processo que tem Alexandre de Moraes como relator.
Nos Estados Unidos, Eduardo Bolsonaro e aliados vêm articulando a aplicação de sanções a Alexandre de Moraes. Entre elas, a Lei Global Magnitsky, uma espécie de "pena de morte financeira" que permite ao governo americano punir estrangeiros envolvidos em violações de direitos humanos -- saiba mais aqui.
Em uma das falas mais incisivas, afirmou: "Alexandre, a minha meta de vida será fazer você pagar por toda a sua crueldade com pessoas inocentes. Estarei focado integralmente nesse objetivo. Só retornarei quando você estiver devidamente punido pelos seus crimes, pelo seu abuso de autoridade."
A ameaça de sanção a Alexandre de Moraes
A PGR também destacou uma declaração em que Eduardo Bolsonaro chegou a dizer que quanto mais o processo contra o pai dele na primeira turma do Supremo andar, maior será a pressão sobre o relator do processo.
Para o procurador-geral da República, Paulo Gonet, essa fala caracteriza tentativa de coação no curso do processo contra o juiz responsável por julgar a ação penal que apura a tentativa de golpe de Estado em 8 de janeiro.
Eduardo, por sua vez, alega perseguição política. Ao comentar a reação da Procuradoria-Geral da República, resumiu: "A PGR age politicamente."
A narrativa de perseguição tem sido central em sua atuação nos EUA, onde se reuniu com congressistas republicanos e divulgou fotos de articulações políticas que, segundo ele, visam denunciar violações de direitos humanos por parte do Judiciário brasileiro.
Análise
Em entrevista ao podcast O Assunto, a jornalista Malu Gaspar afirma que Eduardo Bolsonaro "cavou o processo" da PGR.
"Eduardo Bolsonaro, que não tinha nenhum nenhum indiciamento, não era réu em nada, agora vai passar a ser. Então, se por um lado você tem realmente uma medida que o procurador-geral da república acha que é justificável, por outro lado, você está provando a tese do Eduardo por atraso. Mas o fato é que ele foi para lá dizendo que seria processado e aí cavou um processo."
Ouça a entrevista completa no podcast O Assunto

Para ler a notícia completa, acesse o link original:

Ler notícia completa

Comentários 0

Não há mais notícias para carregar