Competições com cavalos movimentam setor do agronegócio e consolidam esporte no campo

Rotina de preparo exige sintonia entre o atleta e o cavalo, além de cuidados com saúde, alimentação e técnica. O assunto foi um dos destaques do Amazônia Agro deste domingo (13). Competição de cavalos vira opção em Roraima
Raquel Maia/Rede Amazônica
Disputas tradicionais com cavalos em arenas têm ganhado espaço na vivência esportiva no campo. Em Roraima, provas como laço em dupla, três tambores e corridas vêm reunindo atletas de diferentes idades, com uma preparação que vai muito além da pista. O desempenho depende de treinos intensos, conexão com o animal e atenção à saúde dos cavalos.
Para quem participa das provas, o vínculo entre cavaleiro e cavalo é o que define o sucesso.
“A adrenalina é única. Quem corre não quer parar. A gente cuida de tudo: do cavalo, dos alunos, da gente mesmo. É uma dedicação completa”, diz o treinador Gustavo Henrique, que cresceu em meio aos cavalos e hoje comanda treinos de jovens atletas.
A paixão, segundo ele, vem de berço. “De geração em geração. Meu pai mexia, meu irmão mexe, é algo que a gente escolheu desde pequeno pra trabalhar. É uma profissão que a gente quer se desenvolver, tá se destacando muito, e o cavalo em si é uma terapia muito boa, então, acaba mexendo mais ainda pro sentimento da gente, a gente fica cada vez mais apaixonado.”, conta.
O cuidado com os animais é levado a sério. Assim como em outros esportes, os cavalos passam por um cronograma de treinos, recebem suplementação alimentar e acompanhamento veterinário.
“Acompanhamento veterinário, muita ração, muito capim, é isso o ano inteiro. Quando chega no período de competição, a gente suplementa. Então tem vários suplementos que a gente usa, como se fosse um atleta se preparando para ir para uma olimpíada, por exemplo, ou um fisiculturista”, explica Rafael Andrade, que atua na organização de competições e na gestão de equipes.
Modalidades como o laço em dupla exigem alto nível de técnica — tanto do cavalo quanto do cavaleiro. O trato com o desempenho do animal pode resultar em bons resultados, dentro e fora das pistas.
“O Treinamento começa desde a hora que vai arrear o cavalo, a primeira montada. Primeiro círculo, aí vem vários vários manobras para o cavalo chegar até na competição de ser um cavalo profissional de laço. Um cavalo tem que ser bem domado pra ele chegar na competição, que ele vai virar um atleta, porque o cavalo na competição é 80%, o laçador só é 20%, em uma competição de laço, por exemplo.” explica Danilo 'Coroa', juiz de provas de laço.
Leia outras notícias do estado no g1 Roraima.
O esporte equestre também tem atraído jovens e crianças, muitas vezes iniciados ainda na infância. Equipes como a do treinador Ítalo Albuquerque investem na formação técnica e emocional dos pequenos competidores.
“A gente tá aqui para aperfeiçoar as nossas práticas, a modalidade, trazer melhoramento, claro. A gente sempre quer buscar que as nossas atletas tenham o melhor desempenho dentro da pista, não só os nossos atletas crianças e adolescentes, como também os animais, que são atletas de primeiro nível", explica ele
Mesmo com os avanços nas técnicas de treinamento e nutrição, o universo das provas equestres mantém uma base tradicional. O vínculo com o passado do campo ainda é forte. Um resgate da vivência rural tem atraído mais participantes e incentivado o crescimento das competições no estado.
Em Roraima, a prática das provas equestres vem se consolidando como parte da rotina esportiva no campo. A participação crescente de atletas e o investimento em estrutura refletem esse movimento. Para muitos, o objetivo é que mais pessoas conheçam e se envolvam com a cultura equestre.
“Essas provas equestres elas remetem dos tempos atrás, onde não tinha essa tecnologia, por exemplo, a pessoa não levava o gado no curral porque não tinha um brete ali, ela tinha que laçar o gado para curar o gado ali no meio do pasto mesmo. Então por isso que isso mexe tanto com a emoção e que isso cria tanto valor, agrega tanto valor, porque remete ao nosso passado, remete ao nosso coração ali. Então assim, tem muito valor agregado e tem crescido muito aqui em Roraima", finaliza Rafael.
Raquel Maia/Rede Amazônica
Disputas tradicionais com cavalos em arenas têm ganhado espaço na vivência esportiva no campo. Em Roraima, provas como laço em dupla, três tambores e corridas vêm reunindo atletas de diferentes idades, com uma preparação que vai muito além da pista. O desempenho depende de treinos intensos, conexão com o animal e atenção à saúde dos cavalos.
Para quem participa das provas, o vínculo entre cavaleiro e cavalo é o que define o sucesso.
“A adrenalina é única. Quem corre não quer parar. A gente cuida de tudo: do cavalo, dos alunos, da gente mesmo. É uma dedicação completa”, diz o treinador Gustavo Henrique, que cresceu em meio aos cavalos e hoje comanda treinos de jovens atletas.
A paixão, segundo ele, vem de berço. “De geração em geração. Meu pai mexia, meu irmão mexe, é algo que a gente escolheu desde pequeno pra trabalhar. É uma profissão que a gente quer se desenvolver, tá se destacando muito, e o cavalo em si é uma terapia muito boa, então, acaba mexendo mais ainda pro sentimento da gente, a gente fica cada vez mais apaixonado.”, conta.
O cuidado com os animais é levado a sério. Assim como em outros esportes, os cavalos passam por um cronograma de treinos, recebem suplementação alimentar e acompanhamento veterinário.
“Acompanhamento veterinário, muita ração, muito capim, é isso o ano inteiro. Quando chega no período de competição, a gente suplementa. Então tem vários suplementos que a gente usa, como se fosse um atleta se preparando para ir para uma olimpíada, por exemplo, ou um fisiculturista”, explica Rafael Andrade, que atua na organização de competições e na gestão de equipes.
Modalidades como o laço em dupla exigem alto nível de técnica — tanto do cavalo quanto do cavaleiro. O trato com o desempenho do animal pode resultar em bons resultados, dentro e fora das pistas.
“O Treinamento começa desde a hora que vai arrear o cavalo, a primeira montada. Primeiro círculo, aí vem vários vários manobras para o cavalo chegar até na competição de ser um cavalo profissional de laço. Um cavalo tem que ser bem domado pra ele chegar na competição, que ele vai virar um atleta, porque o cavalo na competição é 80%, o laçador só é 20%, em uma competição de laço, por exemplo.” explica Danilo 'Coroa', juiz de provas de laço.
Leia outras notícias do estado no g1 Roraima.
O esporte equestre também tem atraído jovens e crianças, muitas vezes iniciados ainda na infância. Equipes como a do treinador Ítalo Albuquerque investem na formação técnica e emocional dos pequenos competidores.
“A gente tá aqui para aperfeiçoar as nossas práticas, a modalidade, trazer melhoramento, claro. A gente sempre quer buscar que as nossas atletas tenham o melhor desempenho dentro da pista, não só os nossos atletas crianças e adolescentes, como também os animais, que são atletas de primeiro nível", explica ele
Mesmo com os avanços nas técnicas de treinamento e nutrição, o universo das provas equestres mantém uma base tradicional. O vínculo com o passado do campo ainda é forte. Um resgate da vivência rural tem atraído mais participantes e incentivado o crescimento das competições no estado.
Em Roraima, a prática das provas equestres vem se consolidando como parte da rotina esportiva no campo. A participação crescente de atletas e o investimento em estrutura refletem esse movimento. Para muitos, o objetivo é que mais pessoas conheçam e se envolvam com a cultura equestre.
“Essas provas equestres elas remetem dos tempos atrás, onde não tinha essa tecnologia, por exemplo, a pessoa não levava o gado no curral porque não tinha um brete ali, ela tinha que laçar o gado para curar o gado ali no meio do pasto mesmo. Então por isso que isso mexe tanto com a emoção e que isso cria tanto valor, agrega tanto valor, porque remete ao nosso passado, remete ao nosso coração ali. Então assim, tem muito valor agregado e tem crescido muito aqui em Roraima", finaliza Rafael.
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