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Detento faz ameaças a juíza e promotor durante audiência de custódia em Lavras, MG

Detento faz ameaças a juíza e promotor durante audiência de custódia em Lavras, MG
Sullivan Luiz Carlos, que está preso, afirmou estar disposto a “matar e morrer pelo crime” e disse que tem contatos nas ruas que poderiam executar os seus planos. Homem preso em Lavras ameaça juíza durante audiência e deve responder por mais esse crime
Um homem de 25 anos fez ameaças contra autoridades do Judiciário mineiro durante uma audiência de custódia em Lavras, no Sul de Minas. Sullivan Luiz Carlos, que está preso, afirmou estar disposto a “matar e morrer pelo crime” e disse que tem contatos nas ruas que poderiam executar os seus planos. A atitude gerou preocupação entre autoridades e pode resultar em novos processos contra ele.
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As ameaças ocorreram durante uma audiência realizada após a prisão em flagrante de Sullivan no dia 3 de junho. Ele foi detido no bairro Novo Horizonte, após uma denúncia de disparo de arma de fogo. Segundo a polícia, ele estava com drogas e teria confessado informalmente que vendia os entorpecentes no local.
Sullivan já havia sido preso anteriormente, em 28 de maio, por posse irregular de arma de fogo. No entanto, foi solto no dia 1º de junho por meio de alvará. Dois dias depois, voltou a ser detido.
Detento faz ameaças a juíza e promotor durante audiência de custódia em Lavras, MG
Reprodução EPTV
Durante a audiência, que teve parte do conteúdo vazado, Sullivan se dirigiu com hostilidade às autoridades. Em vídeo, ele afirma: "Eu sou inimigo número 1 do cês. E quantas vez for preciso eu ir pra biqueira, eu vou pra biqueira. Eu vou morrer nessa. Então não adianta vocês pensar que intimida nós. Vocês não intimida nós em nada."
A juíza responsável pela audiência reagiu imediatamente: "Eu tô entendendo isso como uma ameaça. Tanto ao Poder Judiciário, contra o Ministério Público e a Defensoria Pública. Então eu vou desde já determinar um encaminhamento dessa audiência para tomada de providência em relação ao senhor."
O Tribunal de Justiça de Minas Gerais informou que, em princípio, a divulgação do conteúdo da audiência não configura crime, salvo se o processo estiver sob segredo de justiça, o que não é o caso. O TJ ainda afirmou que acompanha o caso e que todas as providências em relação à segurança da magistrada já foram tomadas.
A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) confirmou que Sullivan segue preso e está à disposição da Justiça. Em tese, ele pode responder por ameaça e por coação no curso do processo.
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