Dia Mundial do Refugiado: Marília oferece apoio a imigrantes com ações de acolhimento e regularização

Município tem 392 imigrantes cadastrados, sendo seis na condição de refugiados. Censo inédito será lançado para mapear essa população. Dia Mundial do Refugiado chama atenção para acolhimento de imigrantes em Marília
Nesta sexta-feira (20) é celebrado o Dia Mundial do Refugiado, data que homenageia a coragem e a força das pessoas obrigadas a deixar seus países de origem por conta de guerras, perseguições ou outras violações dos direitos humanos. Em Marília (SP), ações de acolhimento e regularização são realizadas durante todo o ano para garantir dignidade e inclusão a quem chega em busca de proteção.
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De acordo com a Secretaria Municipal de Cidadania, atualmente há 392 pessoas cadastradas como imigrantes na cidade, sendo seis delas oficialmente reconhecidas como refugiadas.
Em entrevista à TV TEM, Sahir Del Carmo, que saiu da cidade de El Tigre, na Venezuela, falou sobre sua chegada ao Brasil e o que motivou a mudança.
"A situação do meu país, a inflação, escassez de alimentos, medicamentos... a gente foi ficando cada vez com menos dinheiro e a dificuldade para ter as coisas. Aqui teve muita gente que me acolheu, já falo que sou parte dessa sociedade. O que eu queria é que toda a população soubesse que nós estamos aqui, somos refugiados, migrantes, mas também somos parte dessa sociedade. Nós colaboramos com ela, amamos nossa sociedade", disse Sahir.
Sahir conta sobre sua chegada ao Brasil
Reprodução/TV TEM
Já a síria Sharon Angle vive há 11 anos em Marília e compartilhou a dor de deixar sua terra natal por conta da perseguição religiosa.
"A gente saiu só na roupa e no corpo, a única coisa que eu queria é um abrigo. Aí eu lembro que o consulado perguntou: 'Sharon, por que você quer ir ao Brasil?'. Eu falei para ele: 'Eu quero um país cristão'.", explicou Sharon.
Sharon vive há 11 anos em Marília e compartilhou a dor de deixar sua terra natal por conta da perseguição religiosa
Reprodução/TV TEM
Trabalho de apoio
Também em entrevista a TV TEM, a secretária de Cidadania de Marília, Hélide Maria Parrera, explicou que o trabalho começa assim que essas pessoas chegam ao município.
"Quando ele chega no nosso núcleo de apoio humanitário, a equipe já começa esse processo de regularização de todas as documentações e já é encaminhado para o Cras, que é o Centro de Referência e Assistência Social, para que essas pessoas e famílias tenham acesso à rede social de assistência", explicou Hélide.
Com a documentação em ordem, muitos refugiados passam a ser reconhecidos como imigrantes, podendo buscar emprego, estudar e acessar serviços públicos com mais autonomia.
Censo inédito
Neste domingo (22), a cidade lança o primeiro censo específico da população imigrante e refugiada. O levantamento vai permitir mapear o perfil dessas pessoas, entender suas necessidades e orientar políticas públicas de acolhimento e integração.
A data também é um alerta sobre a importância da empatia, da hospitalidade e da defesa do direito à proteção internacional.
Secretária de Cidadania de Marília, Hélide Maria Parrera, explicou sobre o funcionamento do trabalho
Reprodução/TV TEM
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Nesta sexta-feira (20) é celebrado o Dia Mundial do Refugiado, data que homenageia a coragem e a força das pessoas obrigadas a deixar seus países de origem por conta de guerras, perseguições ou outras violações dos direitos humanos. Em Marília (SP), ações de acolhimento e regularização são realizadas durante todo o ano para garantir dignidade e inclusão a quem chega em busca de proteção.
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De acordo com a Secretaria Municipal de Cidadania, atualmente há 392 pessoas cadastradas como imigrantes na cidade, sendo seis delas oficialmente reconhecidas como refugiadas.
Em entrevista à TV TEM, Sahir Del Carmo, que saiu da cidade de El Tigre, na Venezuela, falou sobre sua chegada ao Brasil e o que motivou a mudança.
"A situação do meu país, a inflação, escassez de alimentos, medicamentos... a gente foi ficando cada vez com menos dinheiro e a dificuldade para ter as coisas. Aqui teve muita gente que me acolheu, já falo que sou parte dessa sociedade. O que eu queria é que toda a população soubesse que nós estamos aqui, somos refugiados, migrantes, mas também somos parte dessa sociedade. Nós colaboramos com ela, amamos nossa sociedade", disse Sahir.
Sahir conta sobre sua chegada ao Brasil
Reprodução/TV TEM
Já a síria Sharon Angle vive há 11 anos em Marília e compartilhou a dor de deixar sua terra natal por conta da perseguição religiosa.
"A gente saiu só na roupa e no corpo, a única coisa que eu queria é um abrigo. Aí eu lembro que o consulado perguntou: 'Sharon, por que você quer ir ao Brasil?'. Eu falei para ele: 'Eu quero um país cristão'.", explicou Sharon.
Sharon vive há 11 anos em Marília e compartilhou a dor de deixar sua terra natal por conta da perseguição religiosa
Reprodução/TV TEM
Trabalho de apoio
Também em entrevista a TV TEM, a secretária de Cidadania de Marília, Hélide Maria Parrera, explicou que o trabalho começa assim que essas pessoas chegam ao município.
"Quando ele chega no nosso núcleo de apoio humanitário, a equipe já começa esse processo de regularização de todas as documentações e já é encaminhado para o Cras, que é o Centro de Referência e Assistência Social, para que essas pessoas e famílias tenham acesso à rede social de assistência", explicou Hélide.
Com a documentação em ordem, muitos refugiados passam a ser reconhecidos como imigrantes, podendo buscar emprego, estudar e acessar serviços públicos com mais autonomia.
Censo inédito
Neste domingo (22), a cidade lança o primeiro censo específico da população imigrante e refugiada. O levantamento vai permitir mapear o perfil dessas pessoas, entender suas necessidades e orientar políticas públicas de acolhimento e integração.
A data também é um alerta sobre a importância da empatia, da hospitalidade e da defesa do direito à proteção internacional.
Secretária de Cidadania de Marília, Hélide Maria Parrera, explicou sobre o funcionamento do trabalho
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