Engenheiro brasileiro é achado morto perto de praia na Argentina

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Rafael Barlete Rodrigues tinha 32 anos e foi encontrado em meio a pedras, a alguns metros do mar, já sem vida. Polícia argentina suspeita de afogamento. Engenheiro brasileiro foi achado morto perto de praia na Argentina
Silvia Fazio e Arquivo Pessoal
Um engenheiro civil brasileiro foi achado morto perto de uma praia na cidade argentina de Mar del Plata, na última quarta-feira (7).
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Rafael Barlete Rodrigues tinha 32 anos, era de Bebedouro (SP) e foi encontrado em meio a pedras, a alguns metros do mar.
Como o corpo não apresentava sinais de violência, uma das hipóteses da polícia argentina é de que o brasileiro tenha se afogado.
Rafael morava em um albergue, onde trabalhou como voluntário. A última vez que viram ele com vida foi na tarde de terça-feira (6). O pai, João Paulo Rodrigues, recebeu a notícia da morte nesta quinta (8).
"A moça falou que ele saiu, como todo dia depois do serviço, para dar uma caminhada, e não voltou no horário marcado. No outro dia de manhã, um pescador achou e chamou a polícia. A gente fica sem chão, a gente não consegue pôr a cabeça no lugar", diz.
Última conversa
Segundo os pais, Rafael gostava de aventuras, viagens e praias e morava na Argentina há cerca de cinco meses. Odete Barlete Rodrigues, mãe do turista, conta que, na segunda-feira (5), conversou com o filho pela última vez e pediu para ele voltar ao Brasil.
"Falava para ele: 'filho, seu lugar é aqui, por que você não vem embora?'. Daí ele falava: 'mãe, eu já falei isso com você, já conversei esse assunto'. 'Mamãe está com saudade', eu falava para ele. Daí ele falava: 'eu também estou com saudade, mãe, mas você tem que aceitar essa realidade, a realidade minha é essa agora'."
Rafael Barlete Rodrigues tinha 32 anos, gostava de viagens e praias
Arquivo pessoal
Translado do corpo
Desde que ficou sabendo da morte, a família tenta fazer o translado do corpo, mas tem dificuldades por causa do alto valor, que é de pelo menos R$ 21 mil.
"A gente não tem condições, não tinha o que fazer. Tem a opção também de enterrar lá ou cremar, então a gente ia fazer o que podia. Estamos aí na expectativa de trazer", afirma o pai.
Coordenadora da Proteção Social Básica de Bebedouro, Tharsila Abdalla Zanqueta explica que os R$ 21 mil são referentes ao transporte do corpo da Argentina até o Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo (SP).
Já o trajeto da capital paulista até o interior seria custeado pela própria prefeitura, no valor de R$ 4 mil.
A coordenadora também garantiu que está em contato com o Consulado da Argentina para que o corpo de Rafael seja liberado o mais rápido possível.
"[O município] Não consegue [custear o valor total], pois não há na previsão de lei orçamentária esse tipo de custeio. Até o momento, o corpo não teve liberação, estamos aguardando um novo contato do pessoal de lá para iniciar essa fase de trazer o corpo para o município", explica.
Em nota, o Ministério das Relações Exteriores se colocou à disposição para prestar assistência consular aos familiares, mas ressaltou que o translado do corpo não pode ser custeado com dinheiro público.
Pais tentam arrecadar R$ 21 mil para trazer corpo do filho achado morto na Argentina
Jefferson Severiano Neves/EPTV
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Silvia Fazio e Arquivo Pessoal
Um engenheiro civil brasileiro foi achado morto perto de uma praia na cidade argentina de Mar del Plata, na última quarta-feira (7).
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Rafael Barlete Rodrigues tinha 32 anos, era de Bebedouro (SP) e foi encontrado em meio a pedras, a alguns metros do mar.
Como o corpo não apresentava sinais de violência, uma das hipóteses da polícia argentina é de que o brasileiro tenha se afogado.
Rafael morava em um albergue, onde trabalhou como voluntário. A última vez que viram ele com vida foi na tarde de terça-feira (6). O pai, João Paulo Rodrigues, recebeu a notícia da morte nesta quinta (8).
"A moça falou que ele saiu, como todo dia depois do serviço, para dar uma caminhada, e não voltou no horário marcado. No outro dia de manhã, um pescador achou e chamou a polícia. A gente fica sem chão, a gente não consegue pôr a cabeça no lugar", diz.
Última conversa
Segundo os pais, Rafael gostava de aventuras, viagens e praias e morava na Argentina há cerca de cinco meses. Odete Barlete Rodrigues, mãe do turista, conta que, na segunda-feira (5), conversou com o filho pela última vez e pediu para ele voltar ao Brasil.
"Falava para ele: 'filho, seu lugar é aqui, por que você não vem embora?'. Daí ele falava: 'mãe, eu já falei isso com você, já conversei esse assunto'. 'Mamãe está com saudade', eu falava para ele. Daí ele falava: 'eu também estou com saudade, mãe, mas você tem que aceitar essa realidade, a realidade minha é essa agora'."
Rafael Barlete Rodrigues tinha 32 anos, gostava de viagens e praias
Arquivo pessoal
Translado do corpo
Desde que ficou sabendo da morte, a família tenta fazer o translado do corpo, mas tem dificuldades por causa do alto valor, que é de pelo menos R$ 21 mil.
"A gente não tem condições, não tinha o que fazer. Tem a opção também de enterrar lá ou cremar, então a gente ia fazer o que podia. Estamos aí na expectativa de trazer", afirma o pai.
Coordenadora da Proteção Social Básica de Bebedouro, Tharsila Abdalla Zanqueta explica que os R$ 21 mil são referentes ao transporte do corpo da Argentina até o Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo (SP).
Já o trajeto da capital paulista até o interior seria custeado pela própria prefeitura, no valor de R$ 4 mil.
A coordenadora também garantiu que está em contato com o Consulado da Argentina para que o corpo de Rafael seja liberado o mais rápido possível.
"[O município] Não consegue [custear o valor total], pois não há na previsão de lei orçamentária esse tipo de custeio. Até o momento, o corpo não teve liberação, estamos aguardando um novo contato do pessoal de lá para iniciar essa fase de trazer o corpo para o município", explica.
Em nota, o Ministério das Relações Exteriores se colocou à disposição para prestar assistência consular aos familiares, mas ressaltou que o translado do corpo não pode ser custeado com dinheiro público.
Pais tentam arrecadar R$ 21 mil para trazer corpo do filho achado morto na Argentina
Jefferson Severiano Neves/EPTV
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