Laudo descarta gripe aviária como causa da morte de ave no Museu Goeldi, em Belém

Parque Zoobotânico reabre para visitação na quarta-feira (18), após resultado dos exames. A mutum-cavalo que morreu era uma das moradoras mais antigas do Parque Zoobotânico, com cerca de 30 anos de vida.
Museu Goeldi
O Museu Paraense Emílio Goeldi, em Belém, confirmou nesta segunda-feira (16) que a ave mutum-cavalo (Pauxi tuberosa) que morreu na semana passada no Parque Zoobotânico da instituição não foi vítima da gripe aviária. Segundo laudo emitido pela Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará), a causa da morte foi broncopneumonia aguda.
Com o resultado laboratorial, a visitação pública ao Parque Zoobotânico será retomada a partir desta quarta-feira (18), das 9h às 16h — o funcionamento regular do espaço vai de quarta a domingo, com bilheteria até as 15h.
Além do mutum-cavalo, outras aves que coabitavam o mesmo recinto foram submetidas a exames, e nenhuma apresentou infecção pelo vírus H5N1, causador da gripe aviária.
Mesmo com o descarte da doença, o Museu Goeldi informou que seguirá adotando medidas preventivas em conformidade com o decreto do Governo do Pará, que declarou estado de emergência zoossanitária em todo o estado. Entre as ações mantidas está a suspensão temporária do recebimento de aves e mamíferos silvestres.
Rocinha, no Museu Goeldi
Divulgação
Ave amazônica
A mutum-cavalo que morreu era uma das moradoras mais antigas do Parque Zoobotânico, com cerca de 30 anos de vida. O animal chegou à instituição por meio de doação e fazia parte de um viveiro com 80 aves de 10 espécies da fauna amazônica.
O Pauxi tuberosa é uma espécie típica da Amazônia meridional, com registros que vão do sul da Colômbia ao norte do Brasil, incluindo estados como Mato Grosso e Tocantins. A ave pode chegar a 89 centímetros de comprimento, pesar até 3,85 kg e se alimenta de frutos, invertebrados e pequenos vertebrados que encontra no solo. A espécie é classificada como de "menor preocupação" na lista do Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção.
Parque Zoobotânico tem 5,2 hectares de floresta preservada no centro de Belém
Oswaldo Forte/Libcop
Gripe aviária no Brasil e no Pará
Desde 2023, o Brasil confirmou casos de gripe aviária em aves silvestres, principalmente em regiões costeiras. No entanto, o primeiro caso em uma granja comercial só aconteceu dois anos depois, em 15 de maio de 2025, no município de Montenegro, no Rio Grande do Sul, o que afetou a exportação no país.
Até o momento, não há registros de transmissão entre humanos no país, mas o vírus é monitorado com atenção devido ao alto potencial de contágio entre aves e à letalidade em ambientes de criação.
Gripe Aviária: Governo do Pará adota medidas para proteger o estado da doença
No Pará, o caso do Museu Goeldi é tratado com cautela, especialmente por envolver uma ave em cativeiro, o que exige atenção redobrada das autoridades sanitárias para evitar uma possível disseminação do vírus em espaços fechados ou entre animais sob cuidados humanos.
A gripe aviária é uma zoonose viral que afeta principalmente aves, mas em casos raros pode infectar mamíferos e humanos. Os principais sintomas nas aves incluem dificuldades respiratórias, apatia, inchaço e morte súbita. A transmissão ocorre principalmente por contato com fezes, secreções ou superfícies contaminadas.
Enquanto aguarda os resultados, o Museu Goeldi informou que segue adotando medidas sanitárias de controle e segurança para proteger o restante dos animais sob sua guarda, além de manter o público informado sobre atualizações no caso.
VÍDEOS com as principais notícias do Pará
Museu Goeldi
O Museu Paraense Emílio Goeldi, em Belém, confirmou nesta segunda-feira (16) que a ave mutum-cavalo (Pauxi tuberosa) que morreu na semana passada no Parque Zoobotânico da instituição não foi vítima da gripe aviária. Segundo laudo emitido pela Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará), a causa da morte foi broncopneumonia aguda.
Com o resultado laboratorial, a visitação pública ao Parque Zoobotânico será retomada a partir desta quarta-feira (18), das 9h às 16h — o funcionamento regular do espaço vai de quarta a domingo, com bilheteria até as 15h.
Além do mutum-cavalo, outras aves que coabitavam o mesmo recinto foram submetidas a exames, e nenhuma apresentou infecção pelo vírus H5N1, causador da gripe aviária.
Mesmo com o descarte da doença, o Museu Goeldi informou que seguirá adotando medidas preventivas em conformidade com o decreto do Governo do Pará, que declarou estado de emergência zoossanitária em todo o estado. Entre as ações mantidas está a suspensão temporária do recebimento de aves e mamíferos silvestres.
Rocinha, no Museu Goeldi
Divulgação
Ave amazônica
A mutum-cavalo que morreu era uma das moradoras mais antigas do Parque Zoobotânico, com cerca de 30 anos de vida. O animal chegou à instituição por meio de doação e fazia parte de um viveiro com 80 aves de 10 espécies da fauna amazônica.
O Pauxi tuberosa é uma espécie típica da Amazônia meridional, com registros que vão do sul da Colômbia ao norte do Brasil, incluindo estados como Mato Grosso e Tocantins. A ave pode chegar a 89 centímetros de comprimento, pesar até 3,85 kg e se alimenta de frutos, invertebrados e pequenos vertebrados que encontra no solo. A espécie é classificada como de "menor preocupação" na lista do Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção.
Parque Zoobotânico tem 5,2 hectares de floresta preservada no centro de Belém
Oswaldo Forte/Libcop
Gripe aviária no Brasil e no Pará
Desde 2023, o Brasil confirmou casos de gripe aviária em aves silvestres, principalmente em regiões costeiras. No entanto, o primeiro caso em uma granja comercial só aconteceu dois anos depois, em 15 de maio de 2025, no município de Montenegro, no Rio Grande do Sul, o que afetou a exportação no país.
Até o momento, não há registros de transmissão entre humanos no país, mas o vírus é monitorado com atenção devido ao alto potencial de contágio entre aves e à letalidade em ambientes de criação.
Gripe Aviária: Governo do Pará adota medidas para proteger o estado da doença
No Pará, o caso do Museu Goeldi é tratado com cautela, especialmente por envolver uma ave em cativeiro, o que exige atenção redobrada das autoridades sanitárias para evitar uma possível disseminação do vírus em espaços fechados ou entre animais sob cuidados humanos.
A gripe aviária é uma zoonose viral que afeta principalmente aves, mas em casos raros pode infectar mamíferos e humanos. Os principais sintomas nas aves incluem dificuldades respiratórias, apatia, inchaço e morte súbita. A transmissão ocorre principalmente por contato com fezes, secreções ou superfícies contaminadas.
Enquanto aguarda os resultados, o Museu Goeldi informou que segue adotando medidas sanitárias de controle e segurança para proteger o restante dos animais sob sua guarda, além de manter o público informado sobre atualizações no caso.
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