Com turnê de samba, Ivete Sangalo reitera a habilidade para se reinventar e se adaptar ao mercado da música

Ivete Sangalo estreia em São Paulo, em 25 de outubro, a turnê 'Ivete clareou', com show dedicado ao samba
Divulgação
♫ ANÁLISE
♬ A notícia de que Ivete Sangalo fará show de samba, em turnê que passará por cinco capitais do Brasil entre outubro e dezembro, soa como movimento quase natural na caminhada da artista baiana ao longo de mais 30 anos.
De todas as quatro cantoras projetadas no universo da axé music entre os anos 1980 e 1990, Ivete é a que mais tem sabido se adaptar às mudanças do mercado musical. Tanto que, por mais que seja popular e querida em todo o Brasil, Ivete jamais desfrutou do prestígio de Margareth Menezes e Daniela Mercury junto aos críticos de música (prestígio que Claudia Leitte nunca teve...).
O anúncio da turnê Ivete clareou chega com discurso ensaiado de que o samba faz parte da formação musical da artista desde a infância em Juazeiro (BA) – fato que nada tem de extraordinário em um Brasil identificado historicamente como o país do samba. Assim como já aderiu ao pagodão baiano e a outros gêneros em voga no mercado, Ivete agora explora a paixão nacional pelo samba.
Ivete Sangalo canta 'Cria da ivete' no terceiro dia do carnaval de Salvador
O título da turnê Ivete clareou alude tanto ao samba Clareou (Serginho Meriti e Rodrigo Leite, 2015) – lançado há dez anos pelo cantor Diogo Nogueira com sucesso – quanto à cantora Clara Nunes (1942 – 1983), voz referencial do samba na década de 1970.
Música que faz parte da memória afetiva de Ivete, o samba Conto de areia (Romildo Bastos e Toninho Nascimento, 1974) – primeiro sucesso de Clara em escala nacional – integra o roteiro do show que estreia em 25 de outubro em São Paulo (SP), parte para Belo Horizonte (MG) em 1º de novembro, chega ao Rio de Janeiro (RJ) em 22 de novembro, aporta em Salvador (BA) em 30 de novembro e segue para Porto Alegre (RS) em 13 de dezembro. Por ora, a capital do Rio Grande do Sul é o destino final da turnê.
Sambas como Água de chuva no mar (Carlos Caetano, Gerson Gomes e Wanderley Monteiro, 1999) e O show tem que continuar (Sombrinha, Arlindo Cruz e Luiz Carlos da Vila, 1988) estão previstas no repertório desse show em Ivete Sangalo cairá no samba com a esperança de que o carisma e a popularidade da artista bastarão para arrastar o povo para essa turnê que, a rigor, nem chega a surpreender. Até porque a axé music já não move multidões atrás do trio elétrico como outrora e o show de Ivete Sangalo tem mesmo que continuar...
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♬ A notícia de que Ivete Sangalo fará show de samba, em turnê que passará por cinco capitais do Brasil entre outubro e dezembro, soa como movimento quase natural na caminhada da artista baiana ao longo de mais 30 anos.
De todas as quatro cantoras projetadas no universo da axé music entre os anos 1980 e 1990, Ivete é a que mais tem sabido se adaptar às mudanças do mercado musical. Tanto que, por mais que seja popular e querida em todo o Brasil, Ivete jamais desfrutou do prestígio de Margareth Menezes e Daniela Mercury junto aos críticos de música (prestígio que Claudia Leitte nunca teve...).
O anúncio da turnê Ivete clareou chega com discurso ensaiado de que o samba faz parte da formação musical da artista desde a infância em Juazeiro (BA) – fato que nada tem de extraordinário em um Brasil identificado historicamente como o país do samba. Assim como já aderiu ao pagodão baiano e a outros gêneros em voga no mercado, Ivete agora explora a paixão nacional pelo samba.
Ivete Sangalo canta 'Cria da ivete' no terceiro dia do carnaval de Salvador
O título da turnê Ivete clareou alude tanto ao samba Clareou (Serginho Meriti e Rodrigo Leite, 2015) – lançado há dez anos pelo cantor Diogo Nogueira com sucesso – quanto à cantora Clara Nunes (1942 – 1983), voz referencial do samba na década de 1970.
Música que faz parte da memória afetiva de Ivete, o samba Conto de areia (Romildo Bastos e Toninho Nascimento, 1974) – primeiro sucesso de Clara em escala nacional – integra o roteiro do show que estreia em 25 de outubro em São Paulo (SP), parte para Belo Horizonte (MG) em 1º de novembro, chega ao Rio de Janeiro (RJ) em 22 de novembro, aporta em Salvador (BA) em 30 de novembro e segue para Porto Alegre (RS) em 13 de dezembro. Por ora, a capital do Rio Grande do Sul é o destino final da turnê.
Sambas como Água de chuva no mar (Carlos Caetano, Gerson Gomes e Wanderley Monteiro, 1999) e O show tem que continuar (Sombrinha, Arlindo Cruz e Luiz Carlos da Vila, 1988) estão previstas no repertório desse show em Ivete Sangalo cairá no samba com a esperança de que o carisma e a popularidade da artista bastarão para arrastar o povo para essa turnê que, a rigor, nem chega a surpreender. Até porque a axé music já não move multidões atrás do trio elétrico como outrora e o show de Ivete Sangalo tem mesmo que continuar...
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