Suspeita de envenenar família com ovo de Páscoa perde a guarda dos filhos, no MA

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Jordélia Barbosa está presa após colocar chumbinho em chocolate enviado à atual namorada do ex-marido, com quem teve dois filhos, segundo a polícia. Duas crianças morreram. Jordélia Pereira Barbosa foi presa por suspeita de envenenar ovo de Páscoa no Maranhão
Reprodução/Redes Sociais
Jordélia Pereira Barbosa, suspeita de envenenar uma família com um ovo de Páscoa, no Maranhão, perdeu a guarda dos dois filhos que tinha com o ex-marido.
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A decisão é do juiz Alexandre Antônio José de Mesquita, da 3ª Vara de Santa Inês, que acatou um pedido do pai das crianças, visto que Jordélia está presa e atualmente os filhos moram com ele.
A determinação, da última segunda-feira (12), é de caráter provisório e Jordélia terá um prazo para contestar, o que, por padrão, costuma ser de 30 dias.
Para o juiz, a guarda dos filhos deve ser encaminhada de forma unilateral ao pai porque Jordélia é suspeita de duplo homicídio, o que indica a incapacidade da mãe de assegurar o melhor interesse das crianças.
Ovo de páscoa envenenado por Jordélia com uma mensagem de 'Feliz Páscoa' para Mirian, segundo a polícia.
Reprodução/TV Mirante
Jordélia foi presa no dia 17 de abril porque, segundo a polícia, ela envenenou um ovo de Páscoa e enviou para Mirian Lira, atual namorada de seu ex-marido. Os dois filhos de Mirian comeram o ovo e morreram, enquanto Mirian sobreviveu.
Veja também: Suspeita de envenenar ovo de Páscoa reservou hotel usando crachá com foto de peruca, nome fake e grafia errada de profissão.
Jordélia e o ex-marido tinham dois filhos, de oito e 14 anos, que moravam com ela, em Santa Inês, desde a separação que nunca foi superada, segundo a polícia.
Durante o período de separação, a Justiça determinou a guarda compartilhada dos dois filhos e ex-marido ajudava financeiramente com a alimentação.
Após a prisão de Jordélia, o ex-marido pediu à Justiça a guarda unilateral, que foi concedida, assim como a suspensão da contribuição com alimentação, já que o pai atualmente está alimentando os filhos em casa.
Jordélia Barbosa no momento em que foi presa
Reprodução/TV Globo
Jordélia atualmente está na Unidade Prisional de Ressocialização Feminina de São Luís (UPFEM), onde aguarda o andamento do processo que responde por duplo homicídio e tentativa de homicídio por envenenamento.
A defesa de Jordélia disse que os fatos alegados serão devidamente esclarecidos em tempo oportuno, no processo judicial, e que ela nega ter praticado o suposto crime de envenenamento que lhe é imputado.
Confira também: Quem é a Jordélia Barbosa
Crime por vingança
Jordélia Pereira Barbosa, de 35 anos, foi presa por suspeita de envenenar ovo de Páscoa no Maranhão
Reprodução/Redes Sociais
Para o Ministério Público, Jordelia agiu por vingança, o que caracteriza crime por motivo torpe. Se condenada, a mulher pode pegar penas que variam de 12 a 30 anos de prisão por cada um dos crimes cometidos.
De acordo com as investigações, Jordélia queria se vingar de Mirian por se relacionar com o seu ex-marido e essa teria sido a motivação para enviar o ovo envenenado.
Veja também: Mãe de criança que morreu ao comer ovo de Páscoa recebeu ligação após ganhar chocolate: 'Você vai saber quem é'
Dois irmãos morrem depois de terem comido um ovo de pásco envenenado
Todo o crime como foi meticulosamente planejado. O Fantástico trouxe detalhes sobre o caso e mostrou o passo a passo da vingança. Confira no vídeo acima.
Antes de cometer o crime, Jordélia já havia realizado ameaças a Mirian Lira nas redes sociais. Em entrevista ao Fantástico, Mirian contou que recebeu mensagens ameaçadoras.
“Ela falava que eu ia pagar o preço, que era para eu sair enquanto era tempo”, contou.
As mensagens enviadas por Jordélia deixavam claro seu descontentamento: “Família que tem promessa ninguém se mete. E quando faz isso que você está fazendo, paga o preço”, dizia uma das ameaças.
A execução do crime
Para pôr o plano em prática, Jordélia viajou quase 400 km de Santa Inês até Imperatriz. De acordo com a polícia, a escolha do período de Páscoa facilitaria o alcance do objetivo, pois a maioria das pessoas deseja receber um ovo de chocolate.
Outro detalhe é que, como era um feriado prolongado de seis dias, ela acreditou que a polícia demoraria a agir, dando a ela a chance de fugir da cena do crime.
Suspeita de envenenar ovo de Páscoa se disfarçou para comprar chocolate em loja
Imagens de câmeras de segurança mostram Jordélia, que é esteticista, chegando para se hospedar num hotel em Imperatriz. Como disfarce, ela usava uma peruca preta.
Em seguida, a esteticista vai até um supermercado, onde Mirian trabalha como operadora de caixa, e conversa com o gerente. Ela se apresenta como uma representante comercial e pede para oferecer uma degustação de chocolates, mas o gerente não autoriza.
Jordélia decide, então, fazer a ação no pátio. A degustação seria apenas para os operadores de caixa. Segundo a polícia, era a primeira tentativa de envenenar Mirian, mas ela não participou da degustação.
Sem sucesso, Jordélia colocou em ação o segundo plano. Imagens mostram ela comprando um ovo de Páscoa em uma loja de um shopping. De lá, ela voltou para o hotel e contratou um serviço de entrega para levar o chocolate até a casa de Mirian.
Veja também: Mirian Lira diz que não desconfiou do chocolate e pede justiça
Mirian Lira e os dois filhos que morreram após comerem um ovo de Páscoa envenenado
Reprodução/TV Mirante
Evelyn Fernanda Rocha Silva, de 13 anos, e Luís Fernando, de 7 anos, morreram com cinco dias de diferença, após comerem o ovo, na noite do dia 16 de abril. Mirian também passou mal e chegou a ser internada, mas já teve alta do hospital.
A Polícia Civil confirmou que o ovo de Páscoa continha chumbinho - um pesticida usado clandestinamente no Brasil para matar ratos. O veneno estava no ovo, nos corpos das vítimas e no material recolhido com Jordélia quando ela foi presa.
Reprodução/Redes Sociais
Jordélia Pereira Barbosa, suspeita de envenenar uma família com um ovo de Páscoa, no Maranhão, perdeu a guarda dos dois filhos que tinha com o ex-marido.
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A decisão é do juiz Alexandre Antônio José de Mesquita, da 3ª Vara de Santa Inês, que acatou um pedido do pai das crianças, visto que Jordélia está presa e atualmente os filhos moram com ele.
A determinação, da última segunda-feira (12), é de caráter provisório e Jordélia terá um prazo para contestar, o que, por padrão, costuma ser de 30 dias.
Para o juiz, a guarda dos filhos deve ser encaminhada de forma unilateral ao pai porque Jordélia é suspeita de duplo homicídio, o que indica a incapacidade da mãe de assegurar o melhor interesse das crianças.
Ovo de páscoa envenenado por Jordélia com uma mensagem de 'Feliz Páscoa' para Mirian, segundo a polícia.
Reprodução/TV Mirante
Jordélia foi presa no dia 17 de abril porque, segundo a polícia, ela envenenou um ovo de Páscoa e enviou para Mirian Lira, atual namorada de seu ex-marido. Os dois filhos de Mirian comeram o ovo e morreram, enquanto Mirian sobreviveu.
Veja também: Suspeita de envenenar ovo de Páscoa reservou hotel usando crachá com foto de peruca, nome fake e grafia errada de profissão.
Jordélia e o ex-marido tinham dois filhos, de oito e 14 anos, que moravam com ela, em Santa Inês, desde a separação que nunca foi superada, segundo a polícia.
Durante o período de separação, a Justiça determinou a guarda compartilhada dos dois filhos e ex-marido ajudava financeiramente com a alimentação.
Após a prisão de Jordélia, o ex-marido pediu à Justiça a guarda unilateral, que foi concedida, assim como a suspensão da contribuição com alimentação, já que o pai atualmente está alimentando os filhos em casa.
Jordélia Barbosa no momento em que foi presa
Reprodução/TV Globo
Jordélia atualmente está na Unidade Prisional de Ressocialização Feminina de São Luís (UPFEM), onde aguarda o andamento do processo que responde por duplo homicídio e tentativa de homicídio por envenenamento.
A defesa de Jordélia disse que os fatos alegados serão devidamente esclarecidos em tempo oportuno, no processo judicial, e que ela nega ter praticado o suposto crime de envenenamento que lhe é imputado.
Confira também: Quem é a Jordélia Barbosa
Crime por vingança
Jordélia Pereira Barbosa, de 35 anos, foi presa por suspeita de envenenar ovo de Páscoa no Maranhão
Reprodução/Redes Sociais
Para o Ministério Público, Jordelia agiu por vingança, o que caracteriza crime por motivo torpe. Se condenada, a mulher pode pegar penas que variam de 12 a 30 anos de prisão por cada um dos crimes cometidos.
De acordo com as investigações, Jordélia queria se vingar de Mirian por se relacionar com o seu ex-marido e essa teria sido a motivação para enviar o ovo envenenado.
Veja também: Mãe de criança que morreu ao comer ovo de Páscoa recebeu ligação após ganhar chocolate: 'Você vai saber quem é'
Dois irmãos morrem depois de terem comido um ovo de pásco envenenado
Todo o crime como foi meticulosamente planejado. O Fantástico trouxe detalhes sobre o caso e mostrou o passo a passo da vingança. Confira no vídeo acima.
Antes de cometer o crime, Jordélia já havia realizado ameaças a Mirian Lira nas redes sociais. Em entrevista ao Fantástico, Mirian contou que recebeu mensagens ameaçadoras.
“Ela falava que eu ia pagar o preço, que era para eu sair enquanto era tempo”, contou.
As mensagens enviadas por Jordélia deixavam claro seu descontentamento: “Família que tem promessa ninguém se mete. E quando faz isso que você está fazendo, paga o preço”, dizia uma das ameaças.
A execução do crime
Para pôr o plano em prática, Jordélia viajou quase 400 km de Santa Inês até Imperatriz. De acordo com a polícia, a escolha do período de Páscoa facilitaria o alcance do objetivo, pois a maioria das pessoas deseja receber um ovo de chocolate.
Outro detalhe é que, como era um feriado prolongado de seis dias, ela acreditou que a polícia demoraria a agir, dando a ela a chance de fugir da cena do crime.
Suspeita de envenenar ovo de Páscoa se disfarçou para comprar chocolate em loja
Imagens de câmeras de segurança mostram Jordélia, que é esteticista, chegando para se hospedar num hotel em Imperatriz. Como disfarce, ela usava uma peruca preta.
Em seguida, a esteticista vai até um supermercado, onde Mirian trabalha como operadora de caixa, e conversa com o gerente. Ela se apresenta como uma representante comercial e pede para oferecer uma degustação de chocolates, mas o gerente não autoriza.
Jordélia decide, então, fazer a ação no pátio. A degustação seria apenas para os operadores de caixa. Segundo a polícia, era a primeira tentativa de envenenar Mirian, mas ela não participou da degustação.
Sem sucesso, Jordélia colocou em ação o segundo plano. Imagens mostram ela comprando um ovo de Páscoa em uma loja de um shopping. De lá, ela voltou para o hotel e contratou um serviço de entrega para levar o chocolate até a casa de Mirian.
Veja também: Mirian Lira diz que não desconfiou do chocolate e pede justiça
Mirian Lira e os dois filhos que morreram após comerem um ovo de Páscoa envenenado
Reprodução/TV Mirante
Evelyn Fernanda Rocha Silva, de 13 anos, e Luís Fernando, de 7 anos, morreram com cinco dias de diferença, após comerem o ovo, na noite do dia 16 de abril. Mirian também passou mal e chegou a ser internada, mas já teve alta do hospital.
A Polícia Civil confirmou que o ovo de Páscoa continha chumbinho - um pesticida usado clandestinamente no Brasil para matar ratos. O veneno estava no ovo, nos corpos das vítimas e no material recolhido com Jordélia quando ela foi presa.
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