Vicentini Gomez homenageia amigo Fábio Nougueira com lançamento do livro ‘Memórias em Poeira e Sol’, em Pres. Prudente
Evento ocorre nesta terça-feira (10), às 9h30, no Salão Nobre da Acipp. Vicentini Gomez lança o livro ‘Memórias em Poeira e Sol’
Cedida
A memória, seja no sertão ou na cidade, não mora em gavetas. Na verdade, “ela anda descalça pela entrada, entre a poeira que sobe e o sol que arde”, conforme descreveu ao g1 o ator, roteirista e cineasta Vicentini Gomez sobre seu mais novo livro “Memórias em Poeira e Sol” (Editora Paieiros Inventores de Histórias). O lançamento da obra será nesta terça-feira (10), às 9h30, no Salão Nobre da Associação Comercial e Empresarial de Presidente Prudente (Acipp).
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Segundo o autor, o título do livro nasceu de uma conversa despretensiosa com seu amigo de longa data, o diretor de teatro Fábio Nougueira, protagonista da história.
“Conheci-o ainda adolescente, um ex-aluno que, no meu entendimento, foi um ‘encantador de impossíveis’ para a cultura prudentina. Portanto, essas memórias não são apenas minhas. Contam uma história de vida não só do Fábio, mas de muitos irmãos nordestinos que viajaram pendurados em caminhão pau-de-arara, que contam causos para não enlouquecer de dor, que transformaram a tragédia em riso e o abandono em fábula”, explicou o escritor ao g1.
Gomez ainda descreveu que a poeira representa “o que se esquece, o que se dispersa no tempo”. Já o sol significa “o que resiste — aquilo que, mesmo apagado, ainda queima no fundo da alma”.
“O livro surgiu assim: como quem escuta um amigo tomando cerveja e decide escrevê-lo antes que o silêncio volte”, pontuou ao g1.
Livro é inspirado na história de vida de Fábio Nougueira
Betto Lopes/TV Fronteira
Legado de arte e resistência
O autor relatou que a ideia do livro chegou como amigos antigos, “sem bater na porta, sem pedir licença, com uma história quente nas mãos”.
“Fábio Nougueira começou a me contar suas memórias entre um café, uma cerveja e muitas risadas. Histórias que pareciam mentira de tão verdadeiras. Ou verdade de tanto que pareciam mentira. Num desses encontros, senti que aquelas lembranças não podiam voltar pro silêncio. Era como se o tempo estivesse pedindo socorro e alguém precisasse costurar as memórias antes que virassem poeira de vez. E, como já conhecia Fábio desde os tempos da adolescência, entendi que não se tratava apenas de escrever sobre ele, mas de preservar o que ele representa”, afirmou o autor.
“Comecei a escrever em gotas, desde os tempos em que ele enfrentava um câncer severo, como quem escuta uma boa prosa. E fabulei, como se estivesse lembrando. Porque há vidas que merecem ser contadas antes que o tempo as engula — e essa é uma delas”, completou.
Segundo Vicentini Gomez, o livro não é uma obra biográfica nem uma história de ficção, “é um mosaico de crônicas reais temperadas com fabulações”.
“A história parte da vida do Fábio, mas vai além: abraça todos os que fazem da sobrevivência uma arte e do riso uma resposta ao abandono. Aqui, a verdade não é um documento, é um encantamento. Se for fábula, melhor ainda: porque, como diz a lenda, ‘o mundo só melhora quando a gente inventa um pedaço novo pra contar’”, descreveu o cineasta.
O ator e roteirista também explicou que o amigo é como um personagem que vive entre a realidade e a lenda, porque sua trajetória de vida “desafia a lógica comum”.
“Um homem que nasceu brigando contra a morte, atravessou o país no lombo de um caminhão pau-de-arara, e ajudou a transformar uma cidade do interior em referência cultural, sem jamais perder o sotaque ou a ternura”, citou Vicentini ao g1.
Ainda segundo ele, o livro, portanto, é “um ato de justiça poética”.
“Um retrato do cidadão que fez da cultura uma trincheira e da arte, um gesto de permanência. Fábio não é só importante, ele é essencial. Mas, como toda essência, é preciso sensibilidade para percebê-la. Ele é memória viva da cultura do interior. Um encantador de impossíveis e, por isso mesmo, necessário”, pontuou.
Vicentini Gomez lança o livro ‘Memórias em Poeira e Sol’
Cedida
Valor dos invisíveis
Conforme Vicentini, o livro o fez refletir sobre o “valor dos invisíveis, aqueles que constroem cultura, memória e afeto sem esperar reconhecimento”.
“Faz-me pensar também que, no Brasil, muitos dos nossos maiores fazedores de arte não têm biografia escrita, nem estátua, nem homenagem. Mas têm história. E história é coisa que, quando não se registra, o tempo leva”, refletiu ao g1.
Para ele, escrever esta obra foi como um gesto de amizade, mas também de resistência.
“Uma tentativa de proteger a memória da erosão, de segurar pelo braço um personagem que poderia sumir na poeira e dizer: ‘Não, você fica. Você merece ser contado’. ’Memórias em Poeira e Sol’ é um livro sobre o Fábio, mas é também sobre todos nós que carregamos sol nas costas e poeira nos olhos, tentando fazer da vida algo que valha ser contado antes que o silêncio nos engula”, afirmou ao g1.
Vicentini relatou que o processo de criação do livro foi “lento, afetivo, cheio de desvios. Como deve ser quando se escreve sobre alguém que viveu mais de uma vida na mesma existência”.
“Cada história do Fábio chegava com riso e com ferida, e eu precisava escutar com cuidado. Algumas vieram prontas, outras vieram aos pedaços. Tive que costurar memória com invenção, realidade com fábula, porque a verdade, nesse livro, nunca andou de salto alto. Veio descalça, poeirenta, com o sol batendo na testa. Foi também um ato de amizade. De compromisso com quem construiu tanto, mas poderia desaparecer sem registro. Escrevê-lo foi um jeito de agradecer em voz alta, e deixar que a palavra cuidasse daquilo que o tempo costuma esquecer”, explicou.
Ele revelou que do que mais gostou desse processo criativo foi poder rir e se emocionar escrevendo.
“Porque poucas vezes na vida a gente escreve com a sensação de estar escutando um amigo ao pé do ouvido e esse livro foi exatamente isso. Gostei de poder misturar memória com invenção sem pedir desculpa. De transformar causos em crônicas, tropeços em poesia, e de perceber que, ao contar a história de Fábio, eu estava contando também um pouco da história do Brasil que resiste calado, mas resiste”, pontuou Vicentini.
Ele complementou dizendo que gostou, sobretudo, da liberdade: “de poder escrever como quem conta, e contar como quem agradece”.
Segundo o autor, o público pode esperar um “mergulho doce e áspero nas dobras da memória”.
“Vai encontrar riso, susto, poesia, política, fé, cachaça, queimadura, teatro, caminhão pau de arara e até uma freira batizando um menino que nasceu morto e desnasceu. É leitura pra quem gosta de histórias que parecem mentira, mas doem como verdade. Pra quem acredita que o Brasil cabe dentro de um palco improvisado, de um sonho teimoso, ou de uma rede armada na sala de uma casa de madeira”, definiu ao g1.
Vicentini também alertou para que o leitor não espere uma biografia “certinha”, mas, sim, “tempestades, poeira e palavra inventada. Porque, no fundo, o livro é isso: um punhado de memória acesa tentando não virar silêncio”.
Ele também espera que o lançamento seja um reencontro de velhos amigos.
“Quero ver gente rindo, se emocionando, se reconhecendo nas entrelinhas. Que cada pessoa leve um livro pra casa e se reconheça num pedaço da história, não só o livro, mas o que ele desperta: lembrança, saudade, vontade de contar a própria história também”, afirmou o autor.
Vicentini Gomez lança o livro ‘Memórias em Poeira e Sol’
Cedida
Prefácio e posfácio
O prefácio foi escrito pelo músico, compositor e escritor Celso Viáfora.
“Celso escreveu o prefácio como quem afina um instrumento raro: com lirismo, precisão e afeto. Seu texto nos prepara para o que importa — escutar o que o tempo decifra quando encontra quem sabe escrever com alma”, contou Vicentini ao g1.
Ele também detalhou que o posfácio foi escrito pelo diretor de teatro Paulo Neves.
“Paulo assina o posfácio com a mesma delicadeza com que dirige atores: revelando camadas escondidas, valorizando o invisível e nos lembrando que a arte é, acima de tudo, presença. Seu olhar é o aplauso silencioso que fecha o livro com dignidade e emoção”, pontuou.
Vicentini Gomez lança o livro ‘Memórias em Poeira e Sol’
Cedida
‘Acender uma vela em um quarto antigo’
Vicentini disse que publicar este livro é como acender uma vela num quarto antigo: “sabe que não vai iluminar o mundo inteiro, mas ali, naquele espaço de silêncio e memória, a luz faz toda a diferença”.
Ele também contou que sente um senso de responsabilidade com a obra.
“É uma forma de agradecer a quem nunca pediu agradecimento. De registrar o invisível. E de dizer, com palavras e páginas, que a memória não morre enquanto alguém a carrega no coração ou escreve sobre ela”, confessou.
O autor e cineasta já escreveu nove livros de autoria individual, entre romances, crônicas e obras voltadas à infância e à memória cultural.
“Cada um com sua pulsação própria, mas todos com a mesma raiz: a vontade de contar sobre as pessoas, aquelas que resistem no corpo, na palavra e na fantasia”, resumiu ao g1.
Além disso, ele também participou, como autor convidado, em diversas coletâneas e antologias, com crônicas e textos breves.
Sua trajetória também passa pelo teatro, pelo cinema e pela televisão.
“Ao longo dos anos, escrevi mais de 30 peças teatrais e cerca de 50 roteiros cinematográficos, entre curtas, médias e longas-metragens, muitos deles premiados em festivais internacionais”, falou sobre sua trajetória ao g1.
”Escrevo porque acredito que a memória precisa ser semeada. E cada peça, cada roteiro, cada livro, é uma tentativa de celebrar as conquistas humanas, preservar relatos que o tempo ameaça apagar e plantar permanência num mundo cada vez mais distraído”, finalizou ao g1.
Lançamento
O livro está disponível no formato físico e pode ser adquirido com o autor, no valor de R$ 60.
O lançamento será nesta terça-feira (10), às 9h30, no Salão Nobre da Acipp, localizado na Rua Siqueira Campos, nº 602, no Centro, em Presidente Prudente (SP).
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Cedida
A memória, seja no sertão ou na cidade, não mora em gavetas. Na verdade, “ela anda descalça pela entrada, entre a poeira que sobe e o sol que arde”, conforme descreveu ao g1 o ator, roteirista e cineasta Vicentini Gomez sobre seu mais novo livro “Memórias em Poeira e Sol” (Editora Paieiros Inventores de Histórias). O lançamento da obra será nesta terça-feira (10), às 9h30, no Salão Nobre da Associação Comercial e Empresarial de Presidente Prudente (Acipp).
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Segundo o autor, o título do livro nasceu de uma conversa despretensiosa com seu amigo de longa data, o diretor de teatro Fábio Nougueira, protagonista da história.
“Conheci-o ainda adolescente, um ex-aluno que, no meu entendimento, foi um ‘encantador de impossíveis’ para a cultura prudentina. Portanto, essas memórias não são apenas minhas. Contam uma história de vida não só do Fábio, mas de muitos irmãos nordestinos que viajaram pendurados em caminhão pau-de-arara, que contam causos para não enlouquecer de dor, que transformaram a tragédia em riso e o abandono em fábula”, explicou o escritor ao g1.
Gomez ainda descreveu que a poeira representa “o que se esquece, o que se dispersa no tempo”. Já o sol significa “o que resiste — aquilo que, mesmo apagado, ainda queima no fundo da alma”.
“O livro surgiu assim: como quem escuta um amigo tomando cerveja e decide escrevê-lo antes que o silêncio volte”, pontuou ao g1.
Livro é inspirado na história de vida de Fábio Nougueira
Betto Lopes/TV Fronteira
Legado de arte e resistência
O autor relatou que a ideia do livro chegou como amigos antigos, “sem bater na porta, sem pedir licença, com uma história quente nas mãos”.
“Fábio Nougueira começou a me contar suas memórias entre um café, uma cerveja e muitas risadas. Histórias que pareciam mentira de tão verdadeiras. Ou verdade de tanto que pareciam mentira. Num desses encontros, senti que aquelas lembranças não podiam voltar pro silêncio. Era como se o tempo estivesse pedindo socorro e alguém precisasse costurar as memórias antes que virassem poeira de vez. E, como já conhecia Fábio desde os tempos da adolescência, entendi que não se tratava apenas de escrever sobre ele, mas de preservar o que ele representa”, afirmou o autor.
“Comecei a escrever em gotas, desde os tempos em que ele enfrentava um câncer severo, como quem escuta uma boa prosa. E fabulei, como se estivesse lembrando. Porque há vidas que merecem ser contadas antes que o tempo as engula — e essa é uma delas”, completou.
Segundo Vicentini Gomez, o livro não é uma obra biográfica nem uma história de ficção, “é um mosaico de crônicas reais temperadas com fabulações”.
“A história parte da vida do Fábio, mas vai além: abraça todos os que fazem da sobrevivência uma arte e do riso uma resposta ao abandono. Aqui, a verdade não é um documento, é um encantamento. Se for fábula, melhor ainda: porque, como diz a lenda, ‘o mundo só melhora quando a gente inventa um pedaço novo pra contar’”, descreveu o cineasta.
O ator e roteirista também explicou que o amigo é como um personagem que vive entre a realidade e a lenda, porque sua trajetória de vida “desafia a lógica comum”.
“Um homem que nasceu brigando contra a morte, atravessou o país no lombo de um caminhão pau-de-arara, e ajudou a transformar uma cidade do interior em referência cultural, sem jamais perder o sotaque ou a ternura”, citou Vicentini ao g1.
Ainda segundo ele, o livro, portanto, é “um ato de justiça poética”.
“Um retrato do cidadão que fez da cultura uma trincheira e da arte, um gesto de permanência. Fábio não é só importante, ele é essencial. Mas, como toda essência, é preciso sensibilidade para percebê-la. Ele é memória viva da cultura do interior. Um encantador de impossíveis e, por isso mesmo, necessário”, pontuou.
Vicentini Gomez lança o livro ‘Memórias em Poeira e Sol’
Cedida
Valor dos invisíveis
Conforme Vicentini, o livro o fez refletir sobre o “valor dos invisíveis, aqueles que constroem cultura, memória e afeto sem esperar reconhecimento”.
“Faz-me pensar também que, no Brasil, muitos dos nossos maiores fazedores de arte não têm biografia escrita, nem estátua, nem homenagem. Mas têm história. E história é coisa que, quando não se registra, o tempo leva”, refletiu ao g1.
Para ele, escrever esta obra foi como um gesto de amizade, mas também de resistência.
“Uma tentativa de proteger a memória da erosão, de segurar pelo braço um personagem que poderia sumir na poeira e dizer: ‘Não, você fica. Você merece ser contado’. ’Memórias em Poeira e Sol’ é um livro sobre o Fábio, mas é também sobre todos nós que carregamos sol nas costas e poeira nos olhos, tentando fazer da vida algo que valha ser contado antes que o silêncio nos engula”, afirmou ao g1.
Vicentini relatou que o processo de criação do livro foi “lento, afetivo, cheio de desvios. Como deve ser quando se escreve sobre alguém que viveu mais de uma vida na mesma existência”.
“Cada história do Fábio chegava com riso e com ferida, e eu precisava escutar com cuidado. Algumas vieram prontas, outras vieram aos pedaços. Tive que costurar memória com invenção, realidade com fábula, porque a verdade, nesse livro, nunca andou de salto alto. Veio descalça, poeirenta, com o sol batendo na testa. Foi também um ato de amizade. De compromisso com quem construiu tanto, mas poderia desaparecer sem registro. Escrevê-lo foi um jeito de agradecer em voz alta, e deixar que a palavra cuidasse daquilo que o tempo costuma esquecer”, explicou.
Ele revelou que do que mais gostou desse processo criativo foi poder rir e se emocionar escrevendo.
“Porque poucas vezes na vida a gente escreve com a sensação de estar escutando um amigo ao pé do ouvido e esse livro foi exatamente isso. Gostei de poder misturar memória com invenção sem pedir desculpa. De transformar causos em crônicas, tropeços em poesia, e de perceber que, ao contar a história de Fábio, eu estava contando também um pouco da história do Brasil que resiste calado, mas resiste”, pontuou Vicentini.
Ele complementou dizendo que gostou, sobretudo, da liberdade: “de poder escrever como quem conta, e contar como quem agradece”.
Segundo o autor, o público pode esperar um “mergulho doce e áspero nas dobras da memória”.
“Vai encontrar riso, susto, poesia, política, fé, cachaça, queimadura, teatro, caminhão pau de arara e até uma freira batizando um menino que nasceu morto e desnasceu. É leitura pra quem gosta de histórias que parecem mentira, mas doem como verdade. Pra quem acredita que o Brasil cabe dentro de um palco improvisado, de um sonho teimoso, ou de uma rede armada na sala de uma casa de madeira”, definiu ao g1.
Vicentini também alertou para que o leitor não espere uma biografia “certinha”, mas, sim, “tempestades, poeira e palavra inventada. Porque, no fundo, o livro é isso: um punhado de memória acesa tentando não virar silêncio”.
Ele também espera que o lançamento seja um reencontro de velhos amigos.
“Quero ver gente rindo, se emocionando, se reconhecendo nas entrelinhas. Que cada pessoa leve um livro pra casa e se reconheça num pedaço da história, não só o livro, mas o que ele desperta: lembrança, saudade, vontade de contar a própria história também”, afirmou o autor.
Vicentini Gomez lança o livro ‘Memórias em Poeira e Sol’
Cedida
Prefácio e posfácio
O prefácio foi escrito pelo músico, compositor e escritor Celso Viáfora.
“Celso escreveu o prefácio como quem afina um instrumento raro: com lirismo, precisão e afeto. Seu texto nos prepara para o que importa — escutar o que o tempo decifra quando encontra quem sabe escrever com alma”, contou Vicentini ao g1.
Ele também detalhou que o posfácio foi escrito pelo diretor de teatro Paulo Neves.
“Paulo assina o posfácio com a mesma delicadeza com que dirige atores: revelando camadas escondidas, valorizando o invisível e nos lembrando que a arte é, acima de tudo, presença. Seu olhar é o aplauso silencioso que fecha o livro com dignidade e emoção”, pontuou.
Vicentini Gomez lança o livro ‘Memórias em Poeira e Sol’
Cedida
‘Acender uma vela em um quarto antigo’
Vicentini disse que publicar este livro é como acender uma vela num quarto antigo: “sabe que não vai iluminar o mundo inteiro, mas ali, naquele espaço de silêncio e memória, a luz faz toda a diferença”.
Ele também contou que sente um senso de responsabilidade com a obra.
“É uma forma de agradecer a quem nunca pediu agradecimento. De registrar o invisível. E de dizer, com palavras e páginas, que a memória não morre enquanto alguém a carrega no coração ou escreve sobre ela”, confessou.
O autor e cineasta já escreveu nove livros de autoria individual, entre romances, crônicas e obras voltadas à infância e à memória cultural.
“Cada um com sua pulsação própria, mas todos com a mesma raiz: a vontade de contar sobre as pessoas, aquelas que resistem no corpo, na palavra e na fantasia”, resumiu ao g1.
Além disso, ele também participou, como autor convidado, em diversas coletâneas e antologias, com crônicas e textos breves.
Sua trajetória também passa pelo teatro, pelo cinema e pela televisão.
“Ao longo dos anos, escrevi mais de 30 peças teatrais e cerca de 50 roteiros cinematográficos, entre curtas, médias e longas-metragens, muitos deles premiados em festivais internacionais”, falou sobre sua trajetória ao g1.
”Escrevo porque acredito que a memória precisa ser semeada. E cada peça, cada roteiro, cada livro, é uma tentativa de celebrar as conquistas humanas, preservar relatos que o tempo ameaça apagar e plantar permanência num mundo cada vez mais distraído”, finalizou ao g1.
Lançamento
O livro está disponível no formato físico e pode ser adquirido com o autor, no valor de R$ 60.
O lançamento será nesta terça-feira (10), às 9h30, no Salão Nobre da Acipp, localizado na Rua Siqueira Campos, nº 602, no Centro, em Presidente Prudente (SP).
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