PM da reserva, empresários e advogado são alvos de operação contra o tráfico e lavagem de dinheiro no ES

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Ao todo, foram cumpridos 25 mandados de busca e apreensão e 29 bloqueios de contas bancárias que chegam a R$ 104 milhões. Operação aconteceu simultaneamente em Minas Gerais, Paraná e Mato Grosso do Sul. Polícia faz operação contra o tráfico e lavagem de dinheiro no ES
Um policial militar da reserva, um advogado e empresários de diversos ramos de atuação foram alvos de uma operação para desarticular uma quadrilha responsável por lavagem de dinheiro do tráfico de drogas no Espírito Santo. A ação, batizada de "Operação Baeste", também aconteceu em Minas Gerais, Paraná e Mato Grosso do Sul, nesta quarta-feira (14).
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Ao todo, foram cumpridos 25 mandados de busca e apreensão, 29 bloqueios de contas bancárias que chegam a R$ 104 milhões e 17 mandados de sequestro de bens. No estado, foram cumpridos mandados em Vitória, Serra, Vila Velha e Guarapari.
Até o início da tarde, somente no Espírito Santo, já tinham sido apreendidos 12 carros de luxo, cinco armas de fogo, além de joias, obras de arte e nove imóveis que tiveram o bloqueio determinado pela Justiça.
Policiais civis participam de operação para desarticular quadrilha suspeita de lavagem de dinheiro do tráfico de drogas
Divulgação/ Polícia Civil ES
Investigação
Segundo a Polícia Civil, as 20 pessoas investigadas são suspeitas de estarem ligadas ao Primeiro Comando de Vitória (PCV). O grupo, formado por empresários, advogado e até um policial militar da reserva, utilizava contas de laranjas para lavar o dinheiro do tráfico de drogas.
“Um dos investigados é um policial militar da reserva. A gente ainda está avaliando as informações que foram colhidas na casa dele, muitos documentos, muitos contratos. São muitos empresários de diversos ramos de atuação, como compra e venda de veículos, material de construção, compra e venda de imóveis. Os ramos mais variados possíveis. A gente conseguiu individualizar a conduta de cada investigado e pedir o bloqueio justamento do valor que ele movimentou e que a gente considera ilegal”, afirmou o delegado responsável pela operação, Alan Moreno.
Conforme Alan Moreno, os mais de dez empresários investigados atuam em áreas como compra e venda de veículos, imóveis e materiais de construção. Os nomes deles não foram divulgados.
Um desses empresários foi detido, na manhã desta quarta-feira, pois na casa em que ele estava, em Jacaraípe, na Serra, havia armas sem registro.
Armas e munições estão entre os materiais apreendidos na Operação Baeste, da Polícia Civil, no Espírito Santo
Divulgação/ Polícia Civil ES
Segundo a polícia, as investigações começaram em 2023. Os suspeitos lavavam o dinheiro do tráfico (ou seja, transformavam dinheiro ilícito em lícito) de várias formas. Uma delas era pegar uma grande quantia de dinheiro, pulverizar em diversas contas menores e depois aglutinar novamente esse dinheiro numa conta destino.
"Ou então com compra e venda de imóveis e veículos. Outra forma é encaminhando o dinheiro para regiões limítrofes do Brasil, onde lá eles compravam mais drogas e armas e abasteciam o tráfico capixaba", detalhou o delegado.
Ainda de acordo com a polícia, as principais atividades dos criminosos envolviam a prática de técnicas sofisticadas de lavagem de dinheiro, como o smurfing (pulverização de grandes quantias em diversas contas bancárias), compra e venda de imóveis e veículos de luxo, além da movimentação de recursos para áreas de fronteira, com o objetivo de comprar mais drogas e armas.
PM da reserva, empresários e advogado são alvos de operação contra o tráfico e lavagem de dinheiro no Espírito Santo
Divulgação/PC-ES
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Um policial militar da reserva, um advogado e empresários de diversos ramos de atuação foram alvos de uma operação para desarticular uma quadrilha responsável por lavagem de dinheiro do tráfico de drogas no Espírito Santo. A ação, batizada de "Operação Baeste", também aconteceu em Minas Gerais, Paraná e Mato Grosso do Sul, nesta quarta-feira (14).
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Ao todo, foram cumpridos 25 mandados de busca e apreensão, 29 bloqueios de contas bancárias que chegam a R$ 104 milhões e 17 mandados de sequestro de bens. No estado, foram cumpridos mandados em Vitória, Serra, Vila Velha e Guarapari.
Até o início da tarde, somente no Espírito Santo, já tinham sido apreendidos 12 carros de luxo, cinco armas de fogo, além de joias, obras de arte e nove imóveis que tiveram o bloqueio determinado pela Justiça.
Policiais civis participam de operação para desarticular quadrilha suspeita de lavagem de dinheiro do tráfico de drogas
Divulgação/ Polícia Civil ES
Investigação
Segundo a Polícia Civil, as 20 pessoas investigadas são suspeitas de estarem ligadas ao Primeiro Comando de Vitória (PCV). O grupo, formado por empresários, advogado e até um policial militar da reserva, utilizava contas de laranjas para lavar o dinheiro do tráfico de drogas.
“Um dos investigados é um policial militar da reserva. A gente ainda está avaliando as informações que foram colhidas na casa dele, muitos documentos, muitos contratos. São muitos empresários de diversos ramos de atuação, como compra e venda de veículos, material de construção, compra e venda de imóveis. Os ramos mais variados possíveis. A gente conseguiu individualizar a conduta de cada investigado e pedir o bloqueio justamento do valor que ele movimentou e que a gente considera ilegal”, afirmou o delegado responsável pela operação, Alan Moreno.
Conforme Alan Moreno, os mais de dez empresários investigados atuam em áreas como compra e venda de veículos, imóveis e materiais de construção. Os nomes deles não foram divulgados.
Um desses empresários foi detido, na manhã desta quarta-feira, pois na casa em que ele estava, em Jacaraípe, na Serra, havia armas sem registro.
Armas e munições estão entre os materiais apreendidos na Operação Baeste, da Polícia Civil, no Espírito Santo
Divulgação/ Polícia Civil ES
Segundo a polícia, as investigações começaram em 2023. Os suspeitos lavavam o dinheiro do tráfico (ou seja, transformavam dinheiro ilícito em lícito) de várias formas. Uma delas era pegar uma grande quantia de dinheiro, pulverizar em diversas contas menores e depois aglutinar novamente esse dinheiro numa conta destino.
"Ou então com compra e venda de imóveis e veículos. Outra forma é encaminhando o dinheiro para regiões limítrofes do Brasil, onde lá eles compravam mais drogas e armas e abasteciam o tráfico capixaba", detalhou o delegado.
Ainda de acordo com a polícia, as principais atividades dos criminosos envolviam a prática de técnicas sofisticadas de lavagem de dinheiro, como o smurfing (pulverização de grandes quantias em diversas contas bancárias), compra e venda de imóveis e veículos de luxo, além da movimentação de recursos para áreas de fronteira, com o objetivo de comprar mais drogas e armas.
PM da reserva, empresários e advogado são alvos de operação contra o tráfico e lavagem de dinheiro no Espírito Santo
Divulgação/PC-ES
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