Brasil emplaca quase 1,2 milhão de veículos novos no 1º semestre de 2025

Vendas de zero km tiveram alta de 4,8% no período. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (3) pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Carros no pátio da montadora em São José dos Campos, no interior de São Paulo
Paulo Whitaker/Reuters
Os brasileiros compraram 1.198.805 veículos novos no primeiro semestre de 2025. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (3) pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).
O número inclui automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus. O g1 contabiliza motos à parte e desconsidera implementos rodoviários.
Houve uma ligeira alta de 4,82% em relação ao mesmo período de 2024, quando foram emplacados 1,1 milhão de veículos novos. O número representa um crescimento de 20,09% em relação a 2023, quando foram emplacados 998.270 veículos novos.
“Mesmo com taxa alta de juros, os automóveis estão crescendo e isso também afeta, de maneira diferente, todos os setores. O mercado ainda tem demanda, mesmo com alguma pequena desaceleração”, diz Marcelo Ciardi Franciulli, diretor executivo da Fenabrave.
Mesmo otimista, o executivo aponta que "os juros em 15% limita um pouco o apetite de compra e de investimento".
Veja abaixo os resultados por segmento.
AUTOMÓVEIS
878.604 emplacamentos durante o primeiro semestre de 2025, aumento de 3,52% contra 2024.
159.128 emplacamentos em junho, queda de 5,02% contra maio;
Comparado a junho de 2024, houve queda de 2,84% (163.786 unidades)
COMERCIAIS LEVES
252.665 emplacamentos durante o primeiro semestre de 2025, aumento de 10,74% contra 2024.
43.036 emplacamentos em junho, queda de 8,08% contra maio;
Comparado a junho de 2024, houve alta de 11,32% (38.658 unidades)
CAMINHÕES E ÔNIBUS
67.536 emplacamentos durante o primeiro semestre de 2025, aumento de 1,16% contra 2024.
10.733 emplacamentos em junho, queda de 5,03% contra maio;
Comparado a junho de 2024, houve queda de 9,14% (11.813 unidades)
Juntando automóveis e comerciais leves, os principais segmentos em vendas, a alta foi de 5,05% no primeiro semestre de 2024.
Projeções para 2025
A projeção da Fenabrave é de um crescimento menor para 2025, marcado em 5%. Alcançando um total de 2.765.906 veículos vendidos.
Automóveis e comerciais leves: alta de 5% (de 2.484.740 para 2.608.977);
Caminhões: redução de 7% (de 127.593 para 113.552);
Ônibus: alta de 6% (de 27.675 para 29.336).
A redução no crescimento esperado para 2025 está ligada em preocupações com os cenários internacional e nacional, além da queda na venda de caminhões. Franciulli acredita que a economia gerada pelo conjunto de normas de controle de emissões para motores a diesel, com o Euro 6, fizeram com que a renovação da frota leve mais tempo para acontecer.
Segundo a economista Tereza Fernandez, responsável por projetar o cenário macroeconômico da Fenabrave, o governo de Donald Trump como presidente dos EUA é o maior ponto de apreensão.
“Até o momento seguem as incertezas de que alíquotas de Donald Trump serão aplicadas efetivamente. Ele já está atrapalhando o mercado internacional e vai provocar uma diminuição no comércio internacional”, disse a consultora Tereza Fernandez
*Reportagem em produção.
Novo Nissan Kicks: saiba o que há de bom e ruim no lançamento
Paulo Whitaker/Reuters
Os brasileiros compraram 1.198.805 veículos novos no primeiro semestre de 2025. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (3) pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).
O número inclui automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus. O g1 contabiliza motos à parte e desconsidera implementos rodoviários.
Houve uma ligeira alta de 4,82% em relação ao mesmo período de 2024, quando foram emplacados 1,1 milhão de veículos novos. O número representa um crescimento de 20,09% em relação a 2023, quando foram emplacados 998.270 veículos novos.
“Mesmo com taxa alta de juros, os automóveis estão crescendo e isso também afeta, de maneira diferente, todos os setores. O mercado ainda tem demanda, mesmo com alguma pequena desaceleração”, diz Marcelo Ciardi Franciulli, diretor executivo da Fenabrave.
Mesmo otimista, o executivo aponta que "os juros em 15% limita um pouco o apetite de compra e de investimento".
Veja abaixo os resultados por segmento.
AUTOMÓVEIS
878.604 emplacamentos durante o primeiro semestre de 2025, aumento de 3,52% contra 2024.
159.128 emplacamentos em junho, queda de 5,02% contra maio;
Comparado a junho de 2024, houve queda de 2,84% (163.786 unidades)
COMERCIAIS LEVES
252.665 emplacamentos durante o primeiro semestre de 2025, aumento de 10,74% contra 2024.
43.036 emplacamentos em junho, queda de 8,08% contra maio;
Comparado a junho de 2024, houve alta de 11,32% (38.658 unidades)
CAMINHÕES E ÔNIBUS
67.536 emplacamentos durante o primeiro semestre de 2025, aumento de 1,16% contra 2024.
10.733 emplacamentos em junho, queda de 5,03% contra maio;
Comparado a junho de 2024, houve queda de 9,14% (11.813 unidades)
Juntando automóveis e comerciais leves, os principais segmentos em vendas, a alta foi de 5,05% no primeiro semestre de 2024.
Projeções para 2025
A projeção da Fenabrave é de um crescimento menor para 2025, marcado em 5%. Alcançando um total de 2.765.906 veículos vendidos.
Automóveis e comerciais leves: alta de 5% (de 2.484.740 para 2.608.977);
Caminhões: redução de 7% (de 127.593 para 113.552);
Ônibus: alta de 6% (de 27.675 para 29.336).
A redução no crescimento esperado para 2025 está ligada em preocupações com os cenários internacional e nacional, além da queda na venda de caminhões. Franciulli acredita que a economia gerada pelo conjunto de normas de controle de emissões para motores a diesel, com o Euro 6, fizeram com que a renovação da frota leve mais tempo para acontecer.
Segundo a economista Tereza Fernandez, responsável por projetar o cenário macroeconômico da Fenabrave, o governo de Donald Trump como presidente dos EUA é o maior ponto de apreensão.
“Até o momento seguem as incertezas de que alíquotas de Donald Trump serão aplicadas efetivamente. Ele já está atrapalhando o mercado internacional e vai provocar uma diminuição no comércio internacional”, disse a consultora Tereza Fernandez
*Reportagem em produção.
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