'Eu indagava a Deus, será que ele fazia só comigo?', diz vítima de pastor investigado por abusos sexuais

Segundo a Polícia Civil, ao menos sete mulheres denunciam Marco Aurélio da Silva Aires, de 51 anos. Ele presidia a Igreja Pentecostal Gideões de Fogo da Última Hora do bairro Jardim Vitória, em BH, e renunciou ao cargo após a repercussão dos casos. Mais mulheres denunciam pastor por crimes sexuais
"Eu indagava a Deus, será que ele fazia só comigo? Foi um momento de fraqueza que o servo de Deus teve, mas deve ser que ele não faz com mais ninguém". Com essas palavras, uma das mulheres que buscaram a Polícia Civil para denunciar o pastor Marco Aurélio da Silva Aires, de 51 anos, relembrou os supostos abusos cometidos por ele.
O líder religioso presidia a Igreja Pentecostal Gideões de Fogo da Última Hora do bairro Jardim Vitória, na Região Nordeste de Belo Horizonte, e renunciou ao cargo após a repercussão dos casos. Ao menos sete vítimas foram à delegacia para relatar os crimes.
Ele foi procurado pela TV Globo e pelo g1 para um posicionamento, mas não atendeu às ligações. No entanto, em abril deste ano, chegou a registrar um boletim de ocorrência afirmando que estava sendo ameaçado (leia mais abaixo).
Relatos de violência
Segundo as vítimas, os abusos teriam começado depois que o homem conquistou a confiança das frequentadoras dos cultos. Ao menos sete mulheres foram à Polícia Civil registrar os crimes, que estão sendo apurados pela Delegacia Especializada de Combate à Violência Sexual.
"Ele falava que eu não precisava ficar assustada, que ele fazia tudo aquilo direcionado por Deus", disse uma das vítimas, que pediu para não ter a identidade revelada.
Ainda de acordo com as denúncias, algumas violências ocorreram há mais de 15 anos. De lá para cá, o pastor teria feito ameaças e usado a fé de forma indevida, como a citação de passagens bíblicas, para que as fiéis ficassem com medo e mantivessem o silêncio.
"Ali eu era convertida, né?! Eu não tinha noção da vida ainda e tudo que era falado para mim eu acreditava", contou uma das mulheres. "Falava também que, se levantasse contra um ungido de Deus, a gente ia pagar por isso", relatou outra.
Versão do pastor
Em abril deste ano, Marco Aurélio da Silva Aires registrou um boletim de ocorrência. No documento, o pastor relatou que estava sendo acusado de abusos sexuais e sofrendo ameaças de fiéis que saíram da igreja por "divergências nas doutrinas".
Na ocasião, ele estava acompanhado de um advogado e recebeu orientações sobre o inquérito em em curso da Polícia Civil.
Polícia investiga pastor suspeito de abusar de fiéis em BH
Reprodução/TV Globo
Os vídeos mais vistos do g1 Minas:
"Eu indagava a Deus, será que ele fazia só comigo? Foi um momento de fraqueza que o servo de Deus teve, mas deve ser que ele não faz com mais ninguém". Com essas palavras, uma das mulheres que buscaram a Polícia Civil para denunciar o pastor Marco Aurélio da Silva Aires, de 51 anos, relembrou os supostos abusos cometidos por ele.
O líder religioso presidia a Igreja Pentecostal Gideões de Fogo da Última Hora do bairro Jardim Vitória, na Região Nordeste de Belo Horizonte, e renunciou ao cargo após a repercussão dos casos. Ao menos sete vítimas foram à delegacia para relatar os crimes.
Ele foi procurado pela TV Globo e pelo g1 para um posicionamento, mas não atendeu às ligações. No entanto, em abril deste ano, chegou a registrar um boletim de ocorrência afirmando que estava sendo ameaçado (leia mais abaixo).
Relatos de violência
Segundo as vítimas, os abusos teriam começado depois que o homem conquistou a confiança das frequentadoras dos cultos. Ao menos sete mulheres foram à Polícia Civil registrar os crimes, que estão sendo apurados pela Delegacia Especializada de Combate à Violência Sexual.
"Ele falava que eu não precisava ficar assustada, que ele fazia tudo aquilo direcionado por Deus", disse uma das vítimas, que pediu para não ter a identidade revelada.
Ainda de acordo com as denúncias, algumas violências ocorreram há mais de 15 anos. De lá para cá, o pastor teria feito ameaças e usado a fé de forma indevida, como a citação de passagens bíblicas, para que as fiéis ficassem com medo e mantivessem o silêncio.
"Ali eu era convertida, né?! Eu não tinha noção da vida ainda e tudo que era falado para mim eu acreditava", contou uma das mulheres. "Falava também que, se levantasse contra um ungido de Deus, a gente ia pagar por isso", relatou outra.
Versão do pastor
Em abril deste ano, Marco Aurélio da Silva Aires registrou um boletim de ocorrência. No documento, o pastor relatou que estava sendo acusado de abusos sexuais e sofrendo ameaças de fiéis que saíram da igreja por "divergências nas doutrinas".
Na ocasião, ele estava acompanhado de um advogado e recebeu orientações sobre o inquérito em em curso da Polícia Civil.
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