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Vício em prazer imediato cria geração de homens dependentes de games e pornografia que não saem da casa dos pais, alerta especialista

Vício em prazer imediato cria geração de homens dependentes de games e pornografia que não saem da casa dos pais, alerta especialista
Psicólogo social e professor universitário norte-americano Jonathan Haidt explicou que as telas de toque e os programas em geral são feitos para reter as pessoas pelo máximo de tempo. Vício em prazer imediato cria geração de homens dependentes em games e pornografia que não saem da casa dos pais, alerta especialista
O psicólogo social e professor universitário norte-americano Jonathan Haidt disse ao Fantástico que os pais de garotos precisam ficar atentos ao uso excessivo de telas por parte dos filhos. Ele justifica que os jovens, na faixa dos 14 anos, podem estar dependentes do prazer imediato.
E essa dependência faz com que eles joguem videogame intensamente e, depois, passem a assistir pornografia (entenda mais no vídeo acima).
"Os garotos ficam tão presos [a esses dois pontos] que eles deixam de se desenvolver. Aí quando você olha para a faixa dos 28 anos, estão sem emprego, desmotivados e jogando videogame na casa dos pais", diz Haidt.
O especialista explicou que as telas de toque e os programas em geral são feitos para reter as pessoas pelo máximo de tempo. Então, "se você disser para o seu filho: 'ei, larga o celular', e ele ficar chateado, ansioso ou irritado, é um sinal de que o cérebro (dele) está dependente do aparelho".
Haidt ressalta então que os filhos não devem ter rede social antes dos 16 anos e os pais precisam ficar atentos ao uso de telas no quarto à noite.
“Não deixe seu filho ter qualquer tela no quarto. Eles dá um jeito de usar escondido", diz.
Pais de garotas também precisam ficar atentos ao uso excessivo do celular.
Mulheres jovens são mais suscetíveis a desenvolverem ansiedade por causa do uso excessivo do celular.
Freepik
Saídas para ajudas os jovens
De todo modo, Haidt reforça haver esperança: "quando adolescentes são internados e ficam longe das telas, os sinais de melhora aparecem em 15 a 20 dias. Primeiro vem a abstinência, mas o cérebro se recupera. E aquele filho doce volta a aparecer".
O especialista destaca ainda que a internação não é a única saída. “Quem muda os hábitos, volta à vida porque recupera a atenção”.
Haidt é autor do best-seller “A Geração Ansiosa: como a infância hiperconectada está causando uma epidemia de transtornos mentais”.
Redes sociais só depois dos 16 e quartos sem tela à noite são dicas para adolescência saudável
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