Em seis meses, Pró-Urbano foi multado mais de duas mil vezes por falhas operacionais nos ônibus em Ribeirão Preto, SP

Entre as irregularidades identificadas, estão o desrespeito a horários, com ônibus passando antes ou depois do previsto, e o tempo de parada nos pontos, considerado excessivo em parte dos casos. RP Mobi multa Consórcio Pró-Urbano por não cumprir serviços básicos
No primeiro semestre deste ano, o Pró-Urbano, consórcio responsável pelo transporte público em Ribeirão Preto (SP), foi multado 2.330 vezes por irregularidades no contrato de serviço e teve de pagar quase R$ 700 mil à prefeitura.
O número de infrações de janeiro a junho representa aumento de 54% em comparação ao mesmo período do ano passado, quando foram 1.511 multas.
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A fiscalização é feita pela RP Mobi, empresa que administra o trânsito na cidade. Entre as principais irregularidades identificadas, estão o desrespeito a horários, com ônibus passando antes ou depois do previsto, e o tempo de parada nos pontos, considerado excessivo em parte dos casos.
Multas ao Consórcio PróUrbano são referentes a desrespeito a horários e o tempo de parada nos pontos de ônibus, em Ribeirão Preto, SP
Ronaldo Gomes/EPTV
Segundo o diretor de transporte da RP Mobi, Guilherme Marçal, quase todas as multas já foram pagas pelo consórcio e os valores, revertidos para ações de trânsito. Ele disse que motoristas e funcionários são orientados com frequência para que não ocorram irregularidades.
"São reuniões que eles trazem feedbacks para nós de como está o trânsito e, principalmente, uma análise de todas as reclamações dos fiscais e da população, que a gente pede uma explicação para que isso não aconteça mais".
Terminal de ônibus transporte público no Centro de Ribeirão Preto, SP
Érico Andrade/g1
Em 2025, a RP Mobi registrou aumento de quase 80% nas denúncias de passageiros por causa de problemas mecânicos nos ônibus. Marçal atribui este número aos aparelhos de ar-condicionado.
"Para nós é uma novidade ter 100% dos ônibus com ar-condicionado e isso gera um desgaste diferente do motor, isso gera um aperfeiçoamento da mecânica, questões pontuais que já foram trabalhadas".
Procurado pela EPTV, afiliada da TV Globo, o Consórcio Pró-Urbano disse que trabalha de forma estratégica para que todos os ajustes operacionais sejam feitos o mais rápido e informou que o centro operacional está sendo ampliado para corrigir todos os problemas.
Acordo entre consórcio e prefeitura
Atualmente, a frota em Ribeirão Preto conta com 306 ônibus. todos modelos novos, que passaram a circular entre 2023 e 2024, depois de um acordo financeiro com a prefeitura. À época, o Consórcio Pró-Urbano alegava desequilíbrio nas contas do serviço prestado em razão de prejuízos da pandemia.
Com o acordo, o Pró-Urbano recebeu R$ 70 milhões dos cofres públicos. Dívidas e multas com a prefeitura também foram perdoadas em busca do reequilíbrio financeiro.
Em contrapartida, a promessa do consórcio era não só de trocar a frota, como também de melhorar a qualidade do serviço.
Para Leonardo Terra, especialista em gestão pública, diante do acordo, a quantidade de multas aplicadas ao Pró-Urbano, se torna ainda mais grave.
"Nós temos uma sequência de ocorrências de multas muito grande, são muitas multas. Essas multas, na verdade, refletem uma má prestação de serviço dentro do que está sendo visto, ainda tem o que não está sendo visto pelos fiscais e isso, obviamente, afeta o serviço prestado à população, ela com certeza não está recebendo aquilo pelo qual está pagando".
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No primeiro semestre deste ano, o Pró-Urbano, consórcio responsável pelo transporte público em Ribeirão Preto (SP), foi multado 2.330 vezes por irregularidades no contrato de serviço e teve de pagar quase R$ 700 mil à prefeitura.
O número de infrações de janeiro a junho representa aumento de 54% em comparação ao mesmo período do ano passado, quando foram 1.511 multas.
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A fiscalização é feita pela RP Mobi, empresa que administra o trânsito na cidade. Entre as principais irregularidades identificadas, estão o desrespeito a horários, com ônibus passando antes ou depois do previsto, e o tempo de parada nos pontos, considerado excessivo em parte dos casos.
Multas ao Consórcio PróUrbano são referentes a desrespeito a horários e o tempo de parada nos pontos de ônibus, em Ribeirão Preto, SP
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Segundo o diretor de transporte da RP Mobi, Guilherme Marçal, quase todas as multas já foram pagas pelo consórcio e os valores, revertidos para ações de trânsito. Ele disse que motoristas e funcionários são orientados com frequência para que não ocorram irregularidades.
"São reuniões que eles trazem feedbacks para nós de como está o trânsito e, principalmente, uma análise de todas as reclamações dos fiscais e da população, que a gente pede uma explicação para que isso não aconteça mais".
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Em 2025, a RP Mobi registrou aumento de quase 80% nas denúncias de passageiros por causa de problemas mecânicos nos ônibus. Marçal atribui este número aos aparelhos de ar-condicionado.
"Para nós é uma novidade ter 100% dos ônibus com ar-condicionado e isso gera um desgaste diferente do motor, isso gera um aperfeiçoamento da mecânica, questões pontuais que já foram trabalhadas".
Procurado pela EPTV, afiliada da TV Globo, o Consórcio Pró-Urbano disse que trabalha de forma estratégica para que todos os ajustes operacionais sejam feitos o mais rápido e informou que o centro operacional está sendo ampliado para corrigir todos os problemas.
Acordo entre consórcio e prefeitura
Atualmente, a frota em Ribeirão Preto conta com 306 ônibus. todos modelos novos, que passaram a circular entre 2023 e 2024, depois de um acordo financeiro com a prefeitura. À época, o Consórcio Pró-Urbano alegava desequilíbrio nas contas do serviço prestado em razão de prejuízos da pandemia.
Com o acordo, o Pró-Urbano recebeu R$ 70 milhões dos cofres públicos. Dívidas e multas com a prefeitura também foram perdoadas em busca do reequilíbrio financeiro.
Em contrapartida, a promessa do consórcio era não só de trocar a frota, como também de melhorar a qualidade do serviço.
Para Leonardo Terra, especialista em gestão pública, diante do acordo, a quantidade de multas aplicadas ao Pró-Urbano, se torna ainda mais grave.
"Nós temos uma sequência de ocorrências de multas muito grande, são muitas multas. Essas multas, na verdade, refletem uma má prestação de serviço dentro do que está sendo visto, ainda tem o que não está sendo visto pelos fiscais e isso, obviamente, afeta o serviço prestado à população, ela com certeza não está recebendo aquilo pelo qual está pagando".
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