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Homem acusado de ter envolvimento em ataque a assentamento do MST se entrega para a polícia em Taubaté, SP

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Homem acusado de ter envolvimento em ataque a assentamento do MST se entrega para a polícia em Taubaté, SP
O crime aconteceu no início do ano, em Tremembé, no interior de São Paulo. No ataque, duas pessoas morreram e seis ficaram feridas. Um dos suspeitos de participação no crime está preso desde janeiro. Homem (de vermelho) suspeito de ter envolvimento em ataque a assentamento do MST se entrega para a polícia em Taubaté, SP
André Bias/TV Vanguarda
Um homem que estava foragido da Justiça e que é acusado de ter envolvimento no ataque a um assentamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), em Tremembé (SP), se entregou para a Polícia Civil na manhã desta quarta-feira (30), em Taubaté (SP), cidade vizinha de onde ocorreu o crime.
O ataque aconteceu no dia 10 de janeiro deste ano, no assentamento Olga Benário, na Estrada Kanegae. Valdir Nascimento, de 52 anos, e Gleison Barbosa de Carvalho, de 27, foram assassinados a tiros. Seis pessoas também ficaram feridas na ação - relembre o caso abaixo.
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O g1 apurou que o Ítalo Rodrigues da Silva se apresentou na Delegacia Especializada de Investigações Criminais, em Taubaté, por volta das 11h20, acompanhado do advogado e de familiares.
O homem está com a prisão decretada pela Justiça e deve permanecer detido até passar por uma audiência de custódia. Após a audiência, Ítalo deve ser transferido para um presídio da região.
Segundo o advogado de defesa, Ítalo Rodrigues da Silva nega ter participação no crime.
Em março, a Justiça já havia decretado a prisão preventiva de quatro suspeitos, um deles é o homem que se entregou nesta quarta-feira. As prisões foram decretadas após denúncia do Ministério Público de São Paulo.
Até então, apenas Antônio Martins dos Santos Filho, mais conhecido como “Nero do Piseiro”, estava preso e outros três suspeitos seguiam foragidos. Todos eles são acusados de terem participado do ataque ao assentamento.
Assentamento Olga Benário, do MST, em Tremembé, SP.
Rauston Naves/TV Vanguarda
Motivação do crime
A denúncia feita pelo MP à Justiça, em março deste ano, contou com participação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO). Os promotores responsáveis pelo caso afirmam que o crime foi praticado por motivo torpe, propiciando perigo comum e mediante recursos que dificultaram a defesa das vítimas.
“A investigação apontou que um dos autores havia ocupado um lote no assentamento de forma irregular, sendo na oportunidade avisado de que não poderia mais permanecer ali. A situação gerou discussão e ameaças às vítimas, inclusive promessas por parte de um dos autores de que retornaria mais tarde para resolver a questão. Em seguida, ele arregimentou familiares, amigos e conhecidos, tendo retornado ao assentamento no mesmo dia, tarde da noite, para praticar os crimes. No local, os autores efetuaram diversos disparos de armas de fogo, atingindo as vítimas e assumindo o risco de alvejar outras tantas que sequer tomaram parte na discussão”, afirmou o Ministério Público no documento.
Ataque a assentamento do MST em Tremembé (SP) deixa dois mortos e seis feridos
O caso
Um assentamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em Tremembé, no interior de São Paulo, foi atacado no início deste ano.
O ataque aconteceu no dia 10 de janeiro, no assentamento Olga Benário, na Estrada Kanegae. Dois morreram e seis ficaram feridos.
Um dia depois do crime, o então delegado seccional de Taubaté, Marcos Parra, informou em entrevista coletiva que as evidências iniciais apontavam para uma possível disputa por um lote no assentamento como a motivação do crime.
Em entrevista à TV Vanguarda na semana do crime, o delegado diretor do Deinter-1, Dr. Múcio Mattos, disse que o ataque não teve nada relacionado contra o MST, mas, sim, a um lote específico no assentamento.
“O que foi possível compreender até agora é que o litígio foi nesse lote específico. Não é contra o Movimento [Sem Terra], é contra esse lote. A disputa não é da gleba, é do lote que está desocupado”, disse Múcio Mattos, diretor do Deinter-1 em São José dos Campos (SP).
O assentamento do MST que foi alvo do ataque fica na zona rural de Tremembé.
Reprodução/TV Vanguarda
Valdir do Nascimento de Jesus, de 52 anos, e Gleison Barbosa de Carvalho, de 28 anos, morreram no ataque ao assentamento do MST.
Divulgação/MST
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