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‘Nunca podemos aceitar que a fome seja usada como arma de guerra’, diz secretário-geral da ONU em debate sobre crise humanitária em Gaza

‘Nunca podemos aceitar que a fome seja usada como arma de guerra’, diz secretário-geral da ONU em debate sobre crise humanitária em Gaza
ONU discute fome na Faixa de Gaza
Chefes da diplomacia de diversos países estão reunidos em Nova York para discutir a crise humanitária na Faixa de Gaza e retomar a discussão sobre a criação de um Estado palestino.
O secretário-geral da ONU, António Guterres participou virtualmente da Cúpula da ONU sobre Sistemas Alimentares. No discurso de abertura, declarou:
"Os conflitos continuam a causar fome – de Gaza ao Sudão, e em outros lugares. A fome alimenta a instabilidade e compromete a paz. Nós nunca podemos aceitar que a fome seja usada como arma de guerra."
secretário-geral da ONU, António Guterres participou virtualmente da Cúpula da ONU sobre Sistemas Alimentares
Jornal Nacional
Em um encontro na Escócia, o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, agradeceu a Donald Trump pelo esforço por um cessar-fogo em Gaza e disse que a situação por lá é uma absoluta catástrofe. Trump falou que as crianças parecem muito famintas – o oposto da afirmação do aliado Benjamin Netanyahu, que ontem disse que não há fome em Gaza.
Trump propôs criar centro de distribuição de alimentos em parceria com países europeus, sem dizer quais seriam.
No fim do dia, numa série de postagens numa rede social, Netanyahu disse que vai continuar a cooperar com agências internacionais, com os Estados Unidos e a Europa para permitir a entrada de ajuda humanitária em Gaza. E voltou a acusar o grupo terrorista Hamas de roubar alimentos, divulgar números sem verificação, e fazer encenações para passar a percepção de uma crise humanitária.
Netanyahu lembrou os atentados que deram início ao conflito atual, quando terroristas do Hamas mataram 1,2 mil pessoas em Israel. Diplomatas de várias partes do mundo viajaram para Nova York para discutir a situação em Gaza. Os Estados Unidos boicotaram o encontro, assim como Israel.
A principal reunião do dia aconteceu ali na Assembleia Geral da ONU. O único lugar capaz de comportar representantes de todos os 193 países que compõem as Nações Unidas. Foi naquela plenária que, em setembro do ano passado, os países concordaram em criar esse debate para discutir a solução de dois estados.
O ministro das Relações Exteriores saudita, Faisal bin Farhan Al-Saud, pediu que todos os países apoiem o objetivo da criação de um Estado palestino, garantindo, ao mesmo tempo, a segurança de Israel.
A União Europeia, a Liga Árabe e outros 16 países – incluindo o Brasil – integram um grupo de trabalho para criar formas de como viabilizar essa solução.
O Brasil e o Senegal foram encarregados do tópico: “Promover o respeito às leis internacionais para implementar a solução de dois Estados.”
No discurso, em inglês, o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, disse que 78 anos se passaram desde que a Assembleia Geral da ONU apoiou pela primeira vez a solução de dois Estados e que até agora nada aconteceu.
Ele afirmou:
“Nos últimos dois anos somos testemunhas da intolerável violação diária dos direitos humanos e humanitários na Palestina. Cenas de horror com civis desesperados esperando na fila por comida.”

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