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20h

Mãe de criança com doença rara consegue tratamento na Tailândia após decisão da Justiça de MT

Mãe de criança com doença rara consegue tratamento na Tailândia após decisão da Justiça de MT
Procedimento não é oferecido no Brasil. Théo Renan Carvalho Metzdorf, de 5 anos, foi disgnosticado com hipoplasia bilateral do nervo óptico, que resulta em problemas na visão e até mesmo fala e coordenação motora. Juliana Carvalho conseguiu tratamento para o filho na Tailândia após decisão da Justiça
A Justiça de Mato Grosso determinou que o município de Sorriso, a 420 km de Cuiabá, e o estado forneçam um tratamento experimental com células-tronco na Tailândia, com um custo estimado de R$ 171 mil, a Théo Renan Carvalho Metzdorf, de 5 anos, disgnosticado com hipoplasia bilateral do nervo óptico (HNO), uma condição onde os nervos dos olhos são pequenos ou subdesenvolvidos, resultando em problemas na visão e até mesmo fala e coordenação motora.
O g1 entrou em contato com a Prefeitura de Sorriso, mas não havia recebido retorno até a última atualização desta reportagem. Já a Secretaria de Estado de Saúde (SES) informou que ainda não foi notificada da decisão.
De acordo com o relato médico, a enfermidade é rara, de alta complexidade, congênita e degenerativa, podendo causar total perda de visão. O tratamento não é oferecido no Brasil e será realizado por uma empresa de biotecnologia de Bangkok.
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A decisão divulgada nessa quarta-feira (11) determina que todo o procedimento, incluindo o transporte aéreo, hospedagem e alimentação, com um acompanhante, além de eventuais retornos necessários, exames, medicamentos e procedimentos, no prazo máximo de 60 dias, sejam custeados pelos entes públicos. Ainda não foi definida a data da viagem.
Ao g1, a mãe de Théo, Juliana Batiuk Carvalho, de 29 anos, contou que busca pelo tratamento desde que o filho foi diagnosticado, nos primeiros meses de vida. Os primeiros exames não diagnosticaram nenhuma doença, mas o comportamento de Théo continuava diferente, até que a família foi para Cuiabá e depois para São Paulo (SP), onde, finalmente, os exames revelaram a HNO.
"O Théo fala e anda normalmente, mas apresenta algumas dificuldades devido à baixa visão, como não conseguir segurar um lápis ou pular em um pula-pula, por exemplo. Como ele não vê o que ele está fazendo, às vezes ele fica nervoso e quer parar, seja lá qual for a atividade que ele estiver fazendo", relatou.
Théo Renan Carvalho Metzdorf, de 5 anos, foi disgnosticado com hipoplasia bilateral do nervo óptico (HNO)
Arquivo pessoal
A preocupação foi maior quando o médico afirmou que não há tratamento no Brasil e a condição não tem como ser resolvida com cirurgia. Por acreditar no avanço da medicina, Juliana começou a pesquisar na internet outros tipos de tratamento.
"Eu encontrei esse tratamento de células-tronco na Tailândia e uma página com depoimentos de mães que levaram seus filhos com outras doenças como parilisia cerebral, câncer e vários outros casos, e consegui contato de uma delas, que conseguiu levar o filho e confirmou a eficácia do tratamento", explicou.
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Em setembro de 2023, Juliana recorreu a Defensoria Pública de Mato Grosso e enquanto aguardava a decisão da Justiça, ela e o marido pensavam em formas de arrecadar dinheiro para custear o tratamento, até que a decisão tão aguardada saiu.
"Graças a Deus saiu a decisão. Chorei muito e estou com muita esperança!", declarou.
Conforme a Defensoria Pública, um caso semelhante em Cuiabá foi usado como referência e foi determinante para sustentar o pedido.
O tratamento consiste na aplicação de seis injeções de células-tronco e contempla também sessões de fisioterapia e acupuntura. A duração é de cerca de 15 dias.
Théo, a mãe, o pai e a irmã mais nova
Arquivo pessoal

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