‘Alfredo’: curta-metragem com estreia em Uberlândia retrata a vida de quem vive com Alzheimer

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Filme traz reflexões sobre um idoso que convive com Alzheimer e aborda temáticas como velhice e solidão. 'Alfredo' tem de 25 minutos e é dirigido por Lara Pires. Longa contou com apoio da Lei Paulo Gustavo
Walisson Vitor
"Alfredo" é um curta que mergulha em temas sensíveis e universais: a liberdade, o cuidado e a memória. Em um lar de idosos, o protagonista enfrenta o peso das lembranças apagadas pela doença de Alzheimer, enquanto lida com os desafios de um passado que já não é mais seu, mas que ainda se reflete em seu presente.
Na trama, Alfredo vive há cinco anos em um lar de idosos cercado por memórias apagadas. No dia do seu aniversário, um programa de TV desperta seu desejo de liberdade, levando-o a uma busca pela autonomia há muito tempo esquecida.
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A história, carregada de emoção e delicadeza, é dirigida por Lara Pires, natural de Patrocínio e graduada em Teatro pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU). O projeto, que começou a ser gestado no final de 2022, estreia neste domingo (10), encantando o público com sua sensibilidade e profundidade.
Possibilitado com incentivos da Lei Paulo Gustavo, a produção foi gravada no cerrado do Triângulo Mineiro e contou com elenco e equipe técnica formados por mais de 50 pessoas. Quem dá vida a Alfredo é o ator Narciso Telles, natural do Rio de Janeiro e que vive em Uberlândia há 27 anos.
"O Alzheimer é uma doença muito difícil e muito mais para aqueles que acompanham o presente. Fazer uma pessoa com Alzheimer foi para mim encontrar essa dimensão da vida, do envelhecer, que é uma dimensão importante hoje ", contou o ator ao relembrar as gravações.
Lara Pires nas gravações do curta "Alfredo"
Walisson Vitor
Com 25 minutos de duração, o filme surge não apenas da criatividade da roteirista, mas de uma relação profunda com o cinema que começou aos 10 anos. Para a diretora, o personagem é um reflexo das figuras que povoam nossas vidas cotidianas seja um amigo, um pai ou um avô.
O nome "Alfredo" é, na verdade, um fruto de um exercício pessoal de escrita, carregando consigo um simbolismo íntimo e afetivo. "Para mim, é uma das maiores dádivas da existência. Sem memória, não há história", comentoy Lara ao abordar a doença no curta.
Entre os personagens que compõem a trama, cada um carrega significados afetivos e representações da vida. Um exemplo é o personagem Josino, nome do avô da autora, que faleceu quando ela tinha apenas quatro anos, mas cuja memória persiste de forma essencial na narrativa.
Ao abordar o Alzheimer, Alfredo se torna um convite à reflexão sobre as dificuldades enfrentadas por pacientes, familiares e amigos.
Segundo a cineasta, um dos principais objetivos do filme é promover a conscientização sobre a doença, incentivando a compreensão e o diagnóstico precoce. "A sensibilidade de uma obra pode transformar pessoas e circunstâncias".
Alzheimer no Brasil
Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 1,2 milhões de pessoas vivem com Alzheimer no país e, ao ano, são descobertos 100 mil novos diagnósticos. A condição afeta principalmente pessoas acima de 65 anos, podendo comprometer a memória, linguagem, raciocínio, humor e comportamento.
Para trabalhar a narrativa na região do Triângulo, Lara reforçou a importância do apoio de políticas públicas culturais para produzir, como a Lei Paulo Gustavo, para o desenvolvimento de novas ideias e projetos.
"Eu acredito ter uma missão e essa missão consiste em fazer cinema no interior e lutar por esse cinema. Uberlândia é um celeiro de grandes artistas e grandes projetos", finalizou a cineasta.
Personagem Alfredo em gravação do curta
Walisson Vitor
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Estreia curta-metragem "Alfredo"
Quando: 10 de maio
Horário: sessões às 10h20 e às 11h20
Local: Cinépolis - Center Shopping Uberlândia
Entrada gratuita
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Walisson Vitor
"Alfredo" é um curta que mergulha em temas sensíveis e universais: a liberdade, o cuidado e a memória. Em um lar de idosos, o protagonista enfrenta o peso das lembranças apagadas pela doença de Alzheimer, enquanto lida com os desafios de um passado que já não é mais seu, mas que ainda se reflete em seu presente.
Na trama, Alfredo vive há cinco anos em um lar de idosos cercado por memórias apagadas. No dia do seu aniversário, um programa de TV desperta seu desejo de liberdade, levando-o a uma busca pela autonomia há muito tempo esquecida.
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A história, carregada de emoção e delicadeza, é dirigida por Lara Pires, natural de Patrocínio e graduada em Teatro pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU). O projeto, que começou a ser gestado no final de 2022, estreia neste domingo (10), encantando o público com sua sensibilidade e profundidade.
Possibilitado com incentivos da Lei Paulo Gustavo, a produção foi gravada no cerrado do Triângulo Mineiro e contou com elenco e equipe técnica formados por mais de 50 pessoas. Quem dá vida a Alfredo é o ator Narciso Telles, natural do Rio de Janeiro e que vive em Uberlândia há 27 anos.
"O Alzheimer é uma doença muito difícil e muito mais para aqueles que acompanham o presente. Fazer uma pessoa com Alzheimer foi para mim encontrar essa dimensão da vida, do envelhecer, que é uma dimensão importante hoje ", contou o ator ao relembrar as gravações.
Lara Pires nas gravações do curta "Alfredo"
Walisson Vitor
Com 25 minutos de duração, o filme surge não apenas da criatividade da roteirista, mas de uma relação profunda com o cinema que começou aos 10 anos. Para a diretora, o personagem é um reflexo das figuras que povoam nossas vidas cotidianas seja um amigo, um pai ou um avô.
O nome "Alfredo" é, na verdade, um fruto de um exercício pessoal de escrita, carregando consigo um simbolismo íntimo e afetivo. "Para mim, é uma das maiores dádivas da existência. Sem memória, não há história", comentoy Lara ao abordar a doença no curta.
Entre os personagens que compõem a trama, cada um carrega significados afetivos e representações da vida. Um exemplo é o personagem Josino, nome do avô da autora, que faleceu quando ela tinha apenas quatro anos, mas cuja memória persiste de forma essencial na narrativa.
Ao abordar o Alzheimer, Alfredo se torna um convite à reflexão sobre as dificuldades enfrentadas por pacientes, familiares e amigos.
Segundo a cineasta, um dos principais objetivos do filme é promover a conscientização sobre a doença, incentivando a compreensão e o diagnóstico precoce. "A sensibilidade de uma obra pode transformar pessoas e circunstâncias".
Alzheimer no Brasil
Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 1,2 milhões de pessoas vivem com Alzheimer no país e, ao ano, são descobertos 100 mil novos diagnósticos. A condição afeta principalmente pessoas acima de 65 anos, podendo comprometer a memória, linguagem, raciocínio, humor e comportamento.
Para trabalhar a narrativa na região do Triângulo, Lara reforçou a importância do apoio de políticas públicas culturais para produzir, como a Lei Paulo Gustavo, para o desenvolvimento de novas ideias e projetos.
"Eu acredito ter uma missão e essa missão consiste em fazer cinema no interior e lutar por esse cinema. Uberlândia é um celeiro de grandes artistas e grandes projetos", finalizou a cineasta.
Personagem Alfredo em gravação do curta
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Estreia curta-metragem "Alfredo"
Quando: 10 de maio
Horário: sessões às 10h20 e às 11h20
Local: Cinépolis - Center Shopping Uberlândia
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