Anac libera operação de aviões dos Correios após ajuste em plano de segurança para produtos perigosos

Agência determinou mudanças na operação de transporte aéreo da empresa, com previsão de suspensão a partir desta quarta-feira (4), mas Correios conseguiu fazer ajuste a tempo. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) liberou nesta quarta-feira (4) todas as operações de transporte aéreo dos Correios.
As operações seriam suspensas nesta quarta por não cumprirem normas sobre transporte de produtos perigosos, mas os Correios conseguiram reverter o problema.
Segundo a Anac, a determinação de suspensão foi revogada, já que a empresa fez os ajustes necessários no plano de segurança para continuar operando.
"A suspensão vigoraria a partir desta quarta-feira, 4 de junho, mas foi revogada mediante a apresentação pelos Correios de um plano de implementação das exigências necessárias à garantia da segurança das operações e um acordo operacional firmado entre os Correios e as empresas aéreas envolvidas", afirmou a Anac.
"O acordo prevê compromisso da adoção das medidas de mitigação de risco com cronograma detalhado de ações de ambas as partes", prossegue a Agência.
➡️A Anac destacou também que vai monitorar as etapas do plano de implementação das exigências, e que o eventual descumprimento poderá levar à interrupção cautelar do transporte aéreo nacional de mala postal.
Anac e Correios conversam para que empresa ajuste procedimentos de transportes de cargas aéreas
Agência Gov
Pedido de mudanças
A Agência tinha pedido mudanças no transporte aéreo e estava em tratativas com os Correios.
?A empresa estatal não tem uma frota própria de aviões e contrata empresas especializadas em transporte aéreo de cargas para prestar os serviços.
Os Correios já tinham prometido ajustes antes da possibilidade de suspensão ser anunciada pela Anac.
"A decisão pela suspensão havia sido tomada pela Anac diante da demonstração de falta de capacidade dos Correios em operar em plena conformidade com os requisitos de segurança aplicáveis a esse tipo de transporte, especialmente com relação a procedimentos de identificação e tratamento de artigos perigosos", afirmou a Anac.
"Após a decisão, os Correios imediatamente adotaram medidas mitigatórias com vistas à solução das falhas identificadas. Entre outras providências, a mais relevante foi a implementação de inspeção de raio-X nas cargas destinadas ao transporte aéreo", completou a agência.
A Anac acrescentou que cabe aos Correios e aos operadores aéreos certificados pela Anac assegurarem que a carga transportada esteja em conformidade com as normas de segurança, incluindo o impedimento de embarque de artigos classificados como perigosos.
Em nota, divulgada nesta quarta, os Correios reafirmaram que estão "comprometidos com o cumprimento integral da legislação vigente e com a segurança de suas operações".
"Na ocasião, também foi firmado um acordo operacional com a Anac, com o objetivo de estabelecer procedimentos conjuntos entre os Correios e os operadores aéreos, assegurando que o transporte de malas postais ocorra em conformidade com as exigências regulatórias e garantindo a continuidade da rede postal", diz a nota da empresa.
Segundo os Correios, em 2024 foram firmados 14 contratos para a aquisição de 65 equipamentos de raio-X, no valor total de R$ 12,62 milhões — investimento que se soma aos 151 equipamentos licitados em 2023.
"A reestruturação do processo logístico postal envolve práticas que se arrastam desde 2015. A atual gestão está acelerando as mudanças necessárias, com responsabilidade e transparência, com todos os esforços necessários para cumprir a legislação. As medidas seguem em curso para garantir a plena regularização do serviço, com foco na qualidade do atendimento à população", prossegue o comunicado dos Correios.
Em novembro do ano passado, um avião a serviço dos Correios sofreu um incêndio interno. A aeronave precisou realizar um pouso de emergência no aeroporto de Guarulhos. Segundo o UOL, a suspeita é que o fogo possa ter como causa o possível transporte irregular de produtos.
Incêndio em aeronave
Em novembro de 2024, um avião cargueiro da Total Linhas Aéreas que prestava serviço aos Correios pegou fogo e fez um pouso de emergência no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos.
Os bombeiros conseguiram apagar as chamas e não houve feridos. Três veículos da brigada de incêndio do próprio aeroporto e outros cinco do Corpo de Bombeiros atuaram no combate às chamas na pista do aeroporto.
Imagens mostram como ficou avião cargueiro que prestava serviço aos Correios que pegou fogo e fez pouso forçado em SP
Reprodução
A aeronave, um Boeing 737-4Q8 da Total Linhas Aéreas, realizava voo entre Vitória (ES) e São Paulo, levando uma carga dos Correios. Após passar pelo município de São José dos Campos, no interior de São Paulo, houve um sinal de problema e a tripulação descobriu um incêndio no porão da aeronave. Em seguida, foi solicitado o procedimento de pouso de emergência.
O avião estava com documentação em situação regular, segundo o registro da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
De acordo com os Correios, cerca de 20% da carga foi danificada. A estatal disse à época em comunicado que acompanha a apuração das causas do incêndio junto à empresa aérea e prestava as informações necessárias aos órgãos competentes.
As operações seriam suspensas nesta quarta por não cumprirem normas sobre transporte de produtos perigosos, mas os Correios conseguiram reverter o problema.
Segundo a Anac, a determinação de suspensão foi revogada, já que a empresa fez os ajustes necessários no plano de segurança para continuar operando.
"A suspensão vigoraria a partir desta quarta-feira, 4 de junho, mas foi revogada mediante a apresentação pelos Correios de um plano de implementação das exigências necessárias à garantia da segurança das operações e um acordo operacional firmado entre os Correios e as empresas aéreas envolvidas", afirmou a Anac.
"O acordo prevê compromisso da adoção das medidas de mitigação de risco com cronograma detalhado de ações de ambas as partes", prossegue a Agência.
➡️A Anac destacou também que vai monitorar as etapas do plano de implementação das exigências, e que o eventual descumprimento poderá levar à interrupção cautelar do transporte aéreo nacional de mala postal.
Anac e Correios conversam para que empresa ajuste procedimentos de transportes de cargas aéreas
Agência Gov
Pedido de mudanças
A Agência tinha pedido mudanças no transporte aéreo e estava em tratativas com os Correios.
?A empresa estatal não tem uma frota própria de aviões e contrata empresas especializadas em transporte aéreo de cargas para prestar os serviços.
Os Correios já tinham prometido ajustes antes da possibilidade de suspensão ser anunciada pela Anac.
"A decisão pela suspensão havia sido tomada pela Anac diante da demonstração de falta de capacidade dos Correios em operar em plena conformidade com os requisitos de segurança aplicáveis a esse tipo de transporte, especialmente com relação a procedimentos de identificação e tratamento de artigos perigosos", afirmou a Anac.
"Após a decisão, os Correios imediatamente adotaram medidas mitigatórias com vistas à solução das falhas identificadas. Entre outras providências, a mais relevante foi a implementação de inspeção de raio-X nas cargas destinadas ao transporte aéreo", completou a agência.
A Anac acrescentou que cabe aos Correios e aos operadores aéreos certificados pela Anac assegurarem que a carga transportada esteja em conformidade com as normas de segurança, incluindo o impedimento de embarque de artigos classificados como perigosos.
Em nota, divulgada nesta quarta, os Correios reafirmaram que estão "comprometidos com o cumprimento integral da legislação vigente e com a segurança de suas operações".
"Na ocasião, também foi firmado um acordo operacional com a Anac, com o objetivo de estabelecer procedimentos conjuntos entre os Correios e os operadores aéreos, assegurando que o transporte de malas postais ocorra em conformidade com as exigências regulatórias e garantindo a continuidade da rede postal", diz a nota da empresa.
Segundo os Correios, em 2024 foram firmados 14 contratos para a aquisição de 65 equipamentos de raio-X, no valor total de R$ 12,62 milhões — investimento que se soma aos 151 equipamentos licitados em 2023.
"A reestruturação do processo logístico postal envolve práticas que se arrastam desde 2015. A atual gestão está acelerando as mudanças necessárias, com responsabilidade e transparência, com todos os esforços necessários para cumprir a legislação. As medidas seguem em curso para garantir a plena regularização do serviço, com foco na qualidade do atendimento à população", prossegue o comunicado dos Correios.
Em novembro do ano passado, um avião a serviço dos Correios sofreu um incêndio interno. A aeronave precisou realizar um pouso de emergência no aeroporto de Guarulhos. Segundo o UOL, a suspeita é que o fogo possa ter como causa o possível transporte irregular de produtos.
Incêndio em aeronave
Em novembro de 2024, um avião cargueiro da Total Linhas Aéreas que prestava serviço aos Correios pegou fogo e fez um pouso de emergência no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos.
Os bombeiros conseguiram apagar as chamas e não houve feridos. Três veículos da brigada de incêndio do próprio aeroporto e outros cinco do Corpo de Bombeiros atuaram no combate às chamas na pista do aeroporto.
Imagens mostram como ficou avião cargueiro que prestava serviço aos Correios que pegou fogo e fez pouso forçado em SP
Reprodução
A aeronave, um Boeing 737-4Q8 da Total Linhas Aéreas, realizava voo entre Vitória (ES) e São Paulo, levando uma carga dos Correios. Após passar pelo município de São José dos Campos, no interior de São Paulo, houve um sinal de problema e a tripulação descobriu um incêndio no porão da aeronave. Em seguida, foi solicitado o procedimento de pouso de emergência.
O avião estava com documentação em situação regular, segundo o registro da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
De acordo com os Correios, cerca de 20% da carga foi danificada. A estatal disse à época em comunicado que acompanha a apuração das causas do incêndio junto à empresa aérea e prestava as informações necessárias aos órgãos competentes.
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