'Achei que eu fosse morrer', diz adolescente esfaqueada durante briga em saída de escola em MS
Nesta sexta-feira (26), a jovem passou por cirurgia na mão e permanece internada. A Secretaria de Estado de Educação acompanha o caso junto à polícia. Jovem levou facadas na cabeça e na mão.
A adolescente de 15 anos esfaqueada por uma colega de 16, na saída da Escola Estadual Professor Ulisses Serra, em Campo Grande, na noite de quarta-feira (25), disse no hospital que "achou que ia morrer", segundo um familiar que não quis se identificar.
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O familiar relatou que a adolescente continua assustada com o que aconteceu.
"O emocional é o pior de todos os fatores. Ela me disse: 'achei que eu fosse morrer'".
A família segue em estado de choque. "Eu não sei por em palavras, o choque foi muito grande. A gente não espera passar por uma coisa dessas, a família nunca espera", relatou o parente.
A vítima sofreu facadas na cabeça e na mão. Nesta sexta-feira (27), passou por cirurgia para reconstrução do tendão e segue internada na Santa Casa de Campo Grande.
O caso foi registrado como tentativa de homicídio e está sendo investigado pela Delegacia Especializada de Atendimento à Infância e Juventude (Deaij).
Em nota, a Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso do Sul informou que acompanha o caso e colabora com as investigações. Afirmou ainda, que o caso está sendo registrado no Sistema de Notificação de Ocorrências Escolares (SNOE) e será encaminhado para o Conselho Tutelar. Veja a nota na íntegra abaixo.
Ao g1, o Conselho Tutelar afirmou que aguarda ser notificado para iniciar o atendimento de acordo com a demanda, tanto da autora quanto da vítima.
Entenda o caso
Conforme a delegada responsável pelo caso, Daniela Kades, o crime ocorreu por volta das 23h, perto de um ponto de ônibus.
"O que chegou até nós é que uma das meninas cismou por que a vítima teria olhado feio para ela e começou a bater nela, derrubou no chão e passou a esfaqueá-la. Só não aconteceu algo mais grave porque um menino veio e empurrou a autora, e a vítima conseguiu fugir e pediu socorro", relatou a delegada.
A família informou que a jovem aguardava o ônibus para voltar para casa quando foi atacada.
A autora havia sido recentemente transferida de outra escola por causa de problemas semelhantes, conforme a polícia. "Ela já veio transferida de outro colégio, devido a problemas também em outra escola. Nós estamos tomando as providências necessárias para solucionar o caso", ressaltou.
Jovem foi socorrida por uma moradora da região, que ouviu os gritos e a levou ao hospital.
Redes sociais
Leia a nota na íntegra
A SED está ciente, acompanhando o desdobramento do ocorrido e auxiliando na averiguação junto aos órgãos policiais. O fato aconteceu fora do ambiente escolar, nas imediações da escola, após o término das aulas às 22h30. A direção já segue protocolo da Rede Estadual de Ensino, conforme Regimento Escolar. Também já comunicou e acionou os pais (responsáveis), que serão orientados quanto ao conflito, motivação, onde os procedimentos serão devidamente registrados pela equipe de gestão. O caso está sendo registrado no SNOE (Sistema de Notificação de Ocorrências Escolares) e encaminhados também para o Conselho Tutelar. A Polícia Militar, por meio da Ronda Escolar foi acionada e a Polícia Civil já está tomando as devidas providências cabíveis. A Secretaria de Estado de Educação para prevenir ações que resultem em brigas e/ou agressões no ambiente escolar, disponibiliza de um conjunto de orientações, manuais e ações pontuais, sobre procedimentos e encaminhamentos, bem como a Rede de Atendimento pode ser acionada diante dos diferentes contextos observados no ambiente escolar.
Veja vídeos de Mato Grosso do Sul:
A adolescente de 15 anos esfaqueada por uma colega de 16, na saída da Escola Estadual Professor Ulisses Serra, em Campo Grande, na noite de quarta-feira (25), disse no hospital que "achou que ia morrer", segundo um familiar que não quis se identificar.
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O familiar relatou que a adolescente continua assustada com o que aconteceu.
"O emocional é o pior de todos os fatores. Ela me disse: 'achei que eu fosse morrer'".
A família segue em estado de choque. "Eu não sei por em palavras, o choque foi muito grande. A gente não espera passar por uma coisa dessas, a família nunca espera", relatou o parente.
A vítima sofreu facadas na cabeça e na mão. Nesta sexta-feira (27), passou por cirurgia para reconstrução do tendão e segue internada na Santa Casa de Campo Grande.
O caso foi registrado como tentativa de homicídio e está sendo investigado pela Delegacia Especializada de Atendimento à Infância e Juventude (Deaij).
Em nota, a Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso do Sul informou que acompanha o caso e colabora com as investigações. Afirmou ainda, que o caso está sendo registrado no Sistema de Notificação de Ocorrências Escolares (SNOE) e será encaminhado para o Conselho Tutelar. Veja a nota na íntegra abaixo.
Ao g1, o Conselho Tutelar afirmou que aguarda ser notificado para iniciar o atendimento de acordo com a demanda, tanto da autora quanto da vítima.
Entenda o caso
Conforme a delegada responsável pelo caso, Daniela Kades, o crime ocorreu por volta das 23h, perto de um ponto de ônibus.
"O que chegou até nós é que uma das meninas cismou por que a vítima teria olhado feio para ela e começou a bater nela, derrubou no chão e passou a esfaqueá-la. Só não aconteceu algo mais grave porque um menino veio e empurrou a autora, e a vítima conseguiu fugir e pediu socorro", relatou a delegada.
A família informou que a jovem aguardava o ônibus para voltar para casa quando foi atacada.
A autora havia sido recentemente transferida de outra escola por causa de problemas semelhantes, conforme a polícia. "Ela já veio transferida de outro colégio, devido a problemas também em outra escola. Nós estamos tomando as providências necessárias para solucionar o caso", ressaltou.
Jovem foi socorrida por uma moradora da região, que ouviu os gritos e a levou ao hospital.
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A SED está ciente, acompanhando o desdobramento do ocorrido e auxiliando na averiguação junto aos órgãos policiais. O fato aconteceu fora do ambiente escolar, nas imediações da escola, após o término das aulas às 22h30. A direção já segue protocolo da Rede Estadual de Ensino, conforme Regimento Escolar. Também já comunicou e acionou os pais (responsáveis), que serão orientados quanto ao conflito, motivação, onde os procedimentos serão devidamente registrados pela equipe de gestão. O caso está sendo registrado no SNOE (Sistema de Notificação de Ocorrências Escolares) e encaminhados também para o Conselho Tutelar. A Polícia Militar, por meio da Ronda Escolar foi acionada e a Polícia Civil já está tomando as devidas providências cabíveis. A Secretaria de Estado de Educação para prevenir ações que resultem em brigas e/ou agressões no ambiente escolar, disponibiliza de um conjunto de orientações, manuais e ações pontuais, sobre procedimentos e encaminhamentos, bem como a Rede de Atendimento pode ser acionada diante dos diferentes contextos observados no ambiente escolar.
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