Comunidades do Oeste do Pará participam de formação em homeopatia e agroecologia

Associação de Defesa dos Direitos Humanos e Meio Ambiente da Amazônia (ADHMA) e o Projeto Beth Bruno entregaram certificado de conclusão para 75 homeopatas populares
Comunicação da ADHMA
Agentes de saúde, agricultores, professores, donas de casa e ribeirinhos ligados à Pastoral da Saúde da Arquidiocese de Santarém, oeste do Pará, reuniram-se no Centro de Formação Emaús, no período de 10 a 13 de julho para o encerramento do curso de homeopatia oferecido pela Associação Brasileira de Homeopatia Popular (ABHP) e Biocentrus. Na ocasião, também foi realizado o 1º Seminário de Homeopatia Popular na Agroecologia promovido pela Associação de Defesa dos Direitos Humanos e Meio Ambiente da Amazônia (ADHMA).
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Durante dois anos, integrantes de 21 grupos da região Oeste do Pará, oriundos da Transamazônica, Rodovia Santarém Cuiabá e Baixo Amazonas dedicaram 258 horas de estudos, no período de julho de 2023 a julho de 2025 - por meio de aulas online e presenciais - para aprender a homeopatia integrada a práticas agroecológicas. O curso foi coordenado pela Irmã Marialva e pelo Padre José Boeing com a participação do médico veterinário Alexandre Mendonça, João Carlos Silva e Edna Fernandes do Amaral (ABHP).
Experiências transformadoras
Maria Benedita, a dona Maroca de 63 anos, da comunidade Boqueirão (Alenquer), compartilhou sua jornada: "Nunca imaginei que aprenderia a preparar remédios homeopáticos. Agradeço por essa oportunidade". Ela relatou como ajudou o marido durante um possível AVC usando Arnica, um preparado homeopático.
Markely Miranda, da comunidade Membeca (Arapixuna), aplicou os conhecimentos em suas plantações e animais. "Minhas plantas estavam fracas, mas com a homeopatia, recuperaram a vitalidade. Até minhas galinhas voltaram a botar ovos", comemorou.
Indígenas em ritual de agradecimento
Comunicação da ADHMA
Já Ivanete Sousa, de Monte Alegre, evitou o sacrifício de um animal com tumor usando homeopatia. "Hoje, toda nossa criação é tratada assim", disse.
Cliciane Ferreira Jorge, de Medicilândia, relatou a experiência positiva que teve com o cultivo do cacau. “Do plantio à produção, tivemos a experiência com a homeopatia. Nas mudas, o cacau apresentou folhas esverdeadas com manchas que melhoraram. Já na produção, notamos melhoria no nível de acidez”.
Agroecologia e preservação ambiental
O médico veterinário Alexandre Mendonça, um dos coordenadores do curso, destacou o compromisso dos alunos: "Eles entendem que isso vai além de um diploma – é um pacto com a vida e a Amazônia".
João Carlos Silva, do Instituto Ezequiel Ramim (IPER), reforçou a ligação entre homeopatia e sustentabilidade: "Recuperar nascentes é essencial para manter os rios, e a agroecologia é nossa ferramenta". O IPER, com sede em Rondônia, tem como objetivo promover a cidadania por meio da formação e das ações que levem ao desenvolvimento sustentável, a defesa da vida e justiça social na Amazônia.
A engenheira agrônoma Ana Cláudia Silviero (Emater) relatou sucesso no controle de pragas em cultivos com homeopatia, evitando danos econômicos.
Compromisso com o futuro
O Padre José Boeing, coordenador do projeto, enfatizou a missão: "Usamos a homeopatia para cuidar da natureza sem venenos, defendendo alimentos saudáveis e segurança alimentar".
Indígenas como Maria Edite (Terra Maró) também se formaram. Ela ajudou um jovem com vícios: "A homeopatia mudou sua vida. Quero seguir estudando para ajudar mais pessoas".
Próximos passos
Os participantes manterão encontros virtuais para aprofundar conhecimentos, reforçando o impacto positivo na saúde e no meio ambiente da região. Boeing afirmou ainda que o Espaço Bem Viver, sede da ADHMA, localizado na Rua Olavo Bilac, 806, no bairro do Santarenzinho, continuará sendo o centro da rede de articulação dos grupos de agricultores e mulheres da agroecologia e Homeopatia na região Oeste do Pará.
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Comunicação da ADHMA
Agentes de saúde, agricultores, professores, donas de casa e ribeirinhos ligados à Pastoral da Saúde da Arquidiocese de Santarém, oeste do Pará, reuniram-se no Centro de Formação Emaús, no período de 10 a 13 de julho para o encerramento do curso de homeopatia oferecido pela Associação Brasileira de Homeopatia Popular (ABHP) e Biocentrus. Na ocasião, também foi realizado o 1º Seminário de Homeopatia Popular na Agroecologia promovido pela Associação de Defesa dos Direitos Humanos e Meio Ambiente da Amazônia (ADHMA).
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Durante dois anos, integrantes de 21 grupos da região Oeste do Pará, oriundos da Transamazônica, Rodovia Santarém Cuiabá e Baixo Amazonas dedicaram 258 horas de estudos, no período de julho de 2023 a julho de 2025 - por meio de aulas online e presenciais - para aprender a homeopatia integrada a práticas agroecológicas. O curso foi coordenado pela Irmã Marialva e pelo Padre José Boeing com a participação do médico veterinário Alexandre Mendonça, João Carlos Silva e Edna Fernandes do Amaral (ABHP).
Experiências transformadoras
Maria Benedita, a dona Maroca de 63 anos, da comunidade Boqueirão (Alenquer), compartilhou sua jornada: "Nunca imaginei que aprenderia a preparar remédios homeopáticos. Agradeço por essa oportunidade". Ela relatou como ajudou o marido durante um possível AVC usando Arnica, um preparado homeopático.
Markely Miranda, da comunidade Membeca (Arapixuna), aplicou os conhecimentos em suas plantações e animais. "Minhas plantas estavam fracas, mas com a homeopatia, recuperaram a vitalidade. Até minhas galinhas voltaram a botar ovos", comemorou.
Indígenas em ritual de agradecimento
Comunicação da ADHMA
Já Ivanete Sousa, de Monte Alegre, evitou o sacrifício de um animal com tumor usando homeopatia. "Hoje, toda nossa criação é tratada assim", disse.
Cliciane Ferreira Jorge, de Medicilândia, relatou a experiência positiva que teve com o cultivo do cacau. “Do plantio à produção, tivemos a experiência com a homeopatia. Nas mudas, o cacau apresentou folhas esverdeadas com manchas que melhoraram. Já na produção, notamos melhoria no nível de acidez”.
Agroecologia e preservação ambiental
O médico veterinário Alexandre Mendonça, um dos coordenadores do curso, destacou o compromisso dos alunos: "Eles entendem que isso vai além de um diploma – é um pacto com a vida e a Amazônia".
João Carlos Silva, do Instituto Ezequiel Ramim (IPER), reforçou a ligação entre homeopatia e sustentabilidade: "Recuperar nascentes é essencial para manter os rios, e a agroecologia é nossa ferramenta". O IPER, com sede em Rondônia, tem como objetivo promover a cidadania por meio da formação e das ações que levem ao desenvolvimento sustentável, a defesa da vida e justiça social na Amazônia.
A engenheira agrônoma Ana Cláudia Silviero (Emater) relatou sucesso no controle de pragas em cultivos com homeopatia, evitando danos econômicos.
Compromisso com o futuro
O Padre José Boeing, coordenador do projeto, enfatizou a missão: "Usamos a homeopatia para cuidar da natureza sem venenos, defendendo alimentos saudáveis e segurança alimentar".
Indígenas como Maria Edite (Terra Maró) também se formaram. Ela ajudou um jovem com vícios: "A homeopatia mudou sua vida. Quero seguir estudando para ajudar mais pessoas".
Próximos passos
Os participantes manterão encontros virtuais para aprofundar conhecimentos, reforçando o impacto positivo na saúde e no meio ambiente da região. Boeing afirmou ainda que o Espaço Bem Viver, sede da ADHMA, localizado na Rua Olavo Bilac, 806, no bairro do Santarenzinho, continuará sendo o centro da rede de articulação dos grupos de agricultores e mulheres da agroecologia e Homeopatia na região Oeste do Pará.
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