LÃder supremo do Irã critica exigências 'absurdas' dos EUA e põe em dúvida possÃvel acordo sobre programa nuclear

Kit Costura Viagem Acessórios Agulhas e muito mais
Kit Costura Viagem Acessórios Agulhas Linha Tesoura Bolsa c/ ZÃper Completo C/ 42 Peças
Shopee Patrocinado

Aiatolá Ali Khamenei disse não acreditar que negociações nucleares trarão resultados. Principal ponto de desacordo é sobre o tema do enriquecimento de urânio pelo Irã. O presidente dos EUA, Donald Trump, e o lÃder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei
Associated Press / Office of the Iranian Supreme Leader/WANA (West Asia News Agency)/Handout via REUTERS
O lÃder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, afirmou nesta terça-feira (20) que as exigências dos Estados Unidos para que Teerã se abstenha de enriquecer urânio são "excessivas e absurdas" e colocou em dúvida o sucesso das negociações sobre o programa nuclear iraniano, segundo a mÃdia estatal iraniana.
"Não acredito que as negociações nucleares com os EUA trarão resultados. Não sei o que vai acontecer", disse Khamenei. O lÃder supremo afirmou ainda que Washington deveria evitar fazer exigências absurdas nas conversas.
✅ Clique aqui para seguir o canal de notÃcias internacionais do g1 no WhatsApp
Apesar das expectativas por uma quinta rodada de negociações neste fim de semana em Roma, as conversas entre Irã e EUA sobre o programa nuclear iraniano se encontram em situação instável, já que os dois paÃses continuam em desacordo sobre o tema do enriquecimento de urânio.
O vice-ministro das Relações Exteriores do Irã, Majid Takht-Ravanchi, afirmou na segunda-feira que as negociações fracassarão se Washington insistir que Teerã abandone o enriquecimento doméstico de urânio —algo que os EUA consideram um possÃvel caminho para o desenvolvimento de armas nucleares. Teerã, por sua vez, sustenta que seu programa nuclear tem fins exclusivamente pacÃficos.
O presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, afirmou nesta terça-feira que "o Irã jamais cederá a pressões externas e não privará seus cidadãos dos benefÃcios da tecnologia nuclear", em áreas como saúde, agricultura e indústria, segundo a agência estatal Irna.
Mais cedo nesta terça-feira, outro vice-ministro iraniano, Kazem Gharibabadi, disse que Teerã recebeu e está analisando uma proposta dos Estados Unidos. Na semana passada, o presidente dos EUA, Donald Trump, declarou que o Irã precisava "agir rapidamente ou algo ruim acontecerá".
Trump já alertou repetidamente que o Irã será bombardeado e enfrentará sanções severas caso não aceite um acordo para resolver seu programa nuclear controverso.
Durante seu primeiro mandato (2017–2021), Trump retirou os EUA do acordo nuclear firmado em 2015 entre o Irã e as potências globais, que impunha limites rigorosos às atividades de enriquecimento de Teerã em troca da suspensão de sanções internacionais.
O ex-presidente norte-americano considerava o acordo de 2015 desequilibrado, favorecendo o Irã, e restabeleceu amplas sanções econômicas contra o paÃs. Em resposta, a República Islâmica intensificou seu programa de enriquecimento.
A quarta rodada de negociações entre Irã e EUA, terminada no dia 11 de maio, foi descrita como "difÃcil, mas útil". O Irã quer o cancelamento das sanções econômicas contra o paÃs e garantias de que vai poder continuar enriquecendo urânio. Os Estados Unidos querem que o regime se comprometa a não desenvolver armas nucleares.
Histórico do acordo
Presidente do Irã, Masoud Pezeshkian, em visita exibição de conquistas nucleares do paÃs, em 9 de abril de 2025
WANA via Reuters
Em 2015, o governo iraniano fechou um acordo com os americanos e outros paÃses sobre o tema, prevendo a suspensão das sanções em troca do controle de suas atividades nucleares. No entanto, o pacto tornou-se obsoleto após a retirada unilateral dos Estados Unidos em 2018, durante o primeiro mandato de Donald Trump. Além disso, o acordo expira em outubro, 10 anos após ter entrado em vigor.
Ao voltar à Casa Branca neste ano, Donald Trump determinou o restabelecimento de uma polÃtica de pressão máxima contra o Irã. Em março deste ano, o presidente americano disse que quer chegar a um novo acordo com o Irã, mas ameaçou bombardeá-lo se o processo diplomático falhasse. O governo iraniano, por sua vez, declarou que responderá a qualquer agressão.
Segundo a ONU, o Irã está próximo de desenvolver armas nucleares. O governo iraniano nega a intenção de produzir artefatos do tipo e afirma que seu programa nuclear tem fins pacÃficos e civis.
Os dois paÃses, inimigos há quatro décadas, iniciaram essas negociações em 12 de abril, com a mediação do sultanato de Omã. Na segunda reunião, também não houve acordo, mas decidiu-se por um novo encontro no dia 26 de abril, com a participação de técnicos e especialistas.
Trump sobre Irã: 'Todos concordamos que um acordo seria melhor do que fazer o mais óbvio"
Associated Press / Office of the Iranian Supreme Leader/WANA (West Asia News Agency)/Handout via REUTERS
O lÃder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, afirmou nesta terça-feira (20) que as exigências dos Estados Unidos para que Teerã se abstenha de enriquecer urânio são "excessivas e absurdas" e colocou em dúvida o sucesso das negociações sobre o programa nuclear iraniano, segundo a mÃdia estatal iraniana.
"Não acredito que as negociações nucleares com os EUA trarão resultados. Não sei o que vai acontecer", disse Khamenei. O lÃder supremo afirmou ainda que Washington deveria evitar fazer exigências absurdas nas conversas.
✅ Clique aqui para seguir o canal de notÃcias internacionais do g1 no WhatsApp
Apesar das expectativas por uma quinta rodada de negociações neste fim de semana em Roma, as conversas entre Irã e EUA sobre o programa nuclear iraniano se encontram em situação instável, já que os dois paÃses continuam em desacordo sobre o tema do enriquecimento de urânio.
O vice-ministro das Relações Exteriores do Irã, Majid Takht-Ravanchi, afirmou na segunda-feira que as negociações fracassarão se Washington insistir que Teerã abandone o enriquecimento doméstico de urânio —algo que os EUA consideram um possÃvel caminho para o desenvolvimento de armas nucleares. Teerã, por sua vez, sustenta que seu programa nuclear tem fins exclusivamente pacÃficos.
O presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, afirmou nesta terça-feira que "o Irã jamais cederá a pressões externas e não privará seus cidadãos dos benefÃcios da tecnologia nuclear", em áreas como saúde, agricultura e indústria, segundo a agência estatal Irna.
Mais cedo nesta terça-feira, outro vice-ministro iraniano, Kazem Gharibabadi, disse que Teerã recebeu e está analisando uma proposta dos Estados Unidos. Na semana passada, o presidente dos EUA, Donald Trump, declarou que o Irã precisava "agir rapidamente ou algo ruim acontecerá".
Trump já alertou repetidamente que o Irã será bombardeado e enfrentará sanções severas caso não aceite um acordo para resolver seu programa nuclear controverso.
Durante seu primeiro mandato (2017–2021), Trump retirou os EUA do acordo nuclear firmado em 2015 entre o Irã e as potências globais, que impunha limites rigorosos às atividades de enriquecimento de Teerã em troca da suspensão de sanções internacionais.
O ex-presidente norte-americano considerava o acordo de 2015 desequilibrado, favorecendo o Irã, e restabeleceu amplas sanções econômicas contra o paÃs. Em resposta, a República Islâmica intensificou seu programa de enriquecimento.
A quarta rodada de negociações entre Irã e EUA, terminada no dia 11 de maio, foi descrita como "difÃcil, mas útil". O Irã quer o cancelamento das sanções econômicas contra o paÃs e garantias de que vai poder continuar enriquecendo urânio. Os Estados Unidos querem que o regime se comprometa a não desenvolver armas nucleares.
Histórico do acordo
Presidente do Irã, Masoud Pezeshkian, em visita exibição de conquistas nucleares do paÃs, em 9 de abril de 2025
WANA via Reuters
Em 2015, o governo iraniano fechou um acordo com os americanos e outros paÃses sobre o tema, prevendo a suspensão das sanções em troca do controle de suas atividades nucleares. No entanto, o pacto tornou-se obsoleto após a retirada unilateral dos Estados Unidos em 2018, durante o primeiro mandato de Donald Trump. Além disso, o acordo expira em outubro, 10 anos após ter entrado em vigor.
Ao voltar à Casa Branca neste ano, Donald Trump determinou o restabelecimento de uma polÃtica de pressão máxima contra o Irã. Em março deste ano, o presidente americano disse que quer chegar a um novo acordo com o Irã, mas ameaçou bombardeá-lo se o processo diplomático falhasse. O governo iraniano, por sua vez, declarou que responderá a qualquer agressão.
Segundo a ONU, o Irã está próximo de desenvolver armas nucleares. O governo iraniano nega a intenção de produzir artefatos do tipo e afirma que seu programa nuclear tem fins pacÃficos e civis.
Os dois paÃses, inimigos há quatro décadas, iniciaram essas negociações em 12 de abril, com a mediação do sultanato de Omã. Na segunda reunião, também não houve acordo, mas decidiu-se por um novo encontro no dia 26 de abril, com a participação de técnicos e especialistas.
Trump sobre Irã: 'Todos concordamos que um acordo seria melhor do que fazer o mais óbvio"
Para ler a notÃcia completa, acesse o link original:
0 curtidas
NotÃcias Relacionadas
Não há mais notÃcias para carregar
Comentários 0