Como aliviar a enxaqueca e identificar os sinais que merecem atenção

Descubra como aliviar a enxaqueca com dicas práticas, conheça os sintomas mais comuns e saiba quando buscar ajuda médica. Veja também os tratamentos mais usados. Crédito: Divulgação
A enxaqueca vai muito além de uma dor de cabeça comum. Para quem convive com esse problema, os sintomas podem ser incapacitantes, atrapalhando desde o rendimento no trabalho até momentos simples do dia, como fazer uma refeição em família. Entender como aliviar a enxaqueca e saber quando buscar ajuda médica são passos importantes para quem deseja retomar o bem-estar e a qualidade de vida.
Muito além de aliviar a enxaqueca e entender as causas mais comuns, os sinais de alerta, vamos explicar as formas de prevenção e os tratamentos disponíveis.
Quando a dor de cabeça passa a ser enxaqueca?
Nem toda dor de cabeça é uma enxaqueca. A dor tensional, também conhecida como cefaleia tensional, é a mais frequente e costuma ser de leve a moderada, vindo com uma sensação de peso ou pressão nos dois lados da cabeça.
Já a enxaqueca, de acordo com a Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde (BVSMS), costuma vir em crises, com dor pulsante, geralmente em um dos lados da cabeça, acompanhada de náusea, sensibilidade à luz e ao som, além de possíveis alterações visuais (como pontos brilhantes ou visão embaçada).
A enxaqueca é considerada como uma doença neurológica que afeta principalmente mulheres entre 20 e 50 anos, mas pode atingir pessoas de todas as idades.
O diagnóstico é clínico e pode ser feito por um neurologista ou clínico geral. O mais importante é observar a frequência e intensidade das crises. A especificação dos sintomas e a frequência em que o quadro ocorre, pode ajudar o médico a definir o melhor tratamento de acordo com a gravidade do caso.
Quais são os sintomas mais comuns da enxaqueca
Entre os sintomas mais relatados, além da dor intensa, estão:
Tontura;
Fadiga;
Irritabilidade;
Alterações na visão;
Sensibilidade ao toque;
Dificuldade de concentração;
Náuseas e, em alguns casos, vômitos;
Sensibilidade à luz, cheiros e ao barulho;
Sintomas visuais que podem ou anteceder ou acompanhar as crises;
Formigamento e dormência no corpo.
Há pessoas que relatam sentir como um aviso antes da dor se instalar, chamado de aura, que pode durar até uma hora. Nesse período, o paciente pode sentir formigamento no rosto ou nas mãos, ver luzes piscando ou ter dificuldade para falar.
Como identificar as principais causas e gatilhos da enxaqueca
Ainda não se sabe exatamente por que a enxaqueca acontece, mas há uma combinação de fatores genéticos, neurológicos e hormonais envolvidos.
Certos gatilhos também podem precipitar uma crise:
Jejum prolongado;
Falta de exercícios físicos;
Estresse emocional ou físico;
Consumo de bebidas alcoólicas;
Cheiros fortes (perfumes, produtos de limpeza);
Mudanças hormonais, como o período menstrual;
Alterações no sono (dormir pouco, mal ou em excesso);
Alimentação rica em cafeína, embutidos e queijos envelhecidos.
Identificar o que causa a crise em cada pessoa é importante para prevenir novas ocorrências e ter um tratamento adequado de acordo com o quadro clínico.
Como aliviar a enxaqueca com hábitos simples
Algumas atitudes no dia a dia podem ajudar a reduzir a intensidade das crises e espaçar os episódios. Veja abaixo algumas medidas práticas sobre como aliviar a enxaqueca com mudanças de rotina:
Hidrate-se bem ao longo do dia;
Evite longos períodos em jejum;
Pratique atividades físicas leves, como caminhada;
Mantenha uma rotina regular de sono e de descanso;
Use compressas frias na testa ou nos olhos durante a crise;
Fique em ambientes escuros e silenciosos quando estiver em crise.
Tente controlar o estresse com técnicas de respiração ou meditação.
Além disso, existem medicamentos que ajudam no alívio imediato da dor. É possível encontrar diferentes opções de analgésico e antitérmico na farmácia, mas seu uso deve ser feito com orientação médica para evitar automedicação e riscos à saúde.
Crédito: Divulgação
Quais são os tratamentos mais indicados para aliviar a enxaqueca
Na maioria dos casos, os tratamentos para enxaqueca envolvem medicamentos, seja para aliviar a intensidade ou a própria dor. Entre os medicamentos mais utilizados no alívio da enxaqueca estão:
Dipirona;
Paracetamol;
Ibuprofeno;
Sumatriptano;
Mesilato de diidroergotamina;
Metoclopramida;
Prednisona;
Propranolol, entre outros.
É sempre importante ressaltar e reforçar que a automedicação é fortemente desaconselhada. Além de poder causar efeitos colaterais não previstos, pode agravar o quadro e não serem aconselhados para pessoas que têm problemas cardíacos, pressão alta, diabetes, isquemia cerebral ou obesidade.
Sempre consulte um médico para que o profissional avalie seu quadro e inicie o tratamento adequado para o seu caso.
Além do tratamento medicamentoso, o acompanhamento psicológico também pode ser útil. Se as crises são desencadeadas por estresse, ansiedade ou alterações emocionais, convém buscar apoio terapêutico especializado.
Quando a dor de cabeça é um sinal de alerta?
Alguns sinais indicam que a dor de cabeça precisa ser investigada com mais atenção:
Quando a dor surge de forma repentina e muito intensa, como uma “explosão”;
Quando vem acompanhada de febre, rigidez na nuca ou confusão mental;
Se houver perda de força ou sensibilidade em alguma parte do corpo;
Se a dor persistir por muitos dias seguidos ou piorar com o tempo.
Nesses casos, é fundamental procurar um pronto atendimento para avaliação médica imediata. O cuidado com a saúde deve estar em primeiro lugar, mesmo que a dor pareça algo comum.
Apoio farmacêutico pode ajudar
Para quem está lidando com dores frequentes e busca orientações seguras, as farmácias de confiança podem ser um ponto de apoio.
Na Drogal, por exemplo, é possível encontrar medicamentos, produtos de autocuidado e orientação profissional, com farmacêuticos capacitados para orientar sobre o uso correto dos medicamentos, sem substituir o médico.
“A enxaqueca é uma condição que vai muito além de uma simples dor de cabeça, trata-se de uma doença neurológica complexa, que pode ser incapacitante. Muitas vezes, os pacientes chegam à farmácia desesperados por alívio imediato, e é aí que nosso papel se torna essencial: orientar sobre o uso correto dos medicamentos, identificar possíveis gatilhos e, quando necessário, encaminhar ao médico. Acredito que o mais importante é desmistificar a enxaqueca e tratar o paciente com empatia. Não é 'drama', não é 'frescura'. É uma condição séria que merece atenção profissional adequada", explica Eliane Messias Rodrigues, farmacêutica responsável pela Rede Drogal.
É importante também cuidar da saúde mental, da alimentação e da hidratação, que são partes importantes para o devido controle da enxaqueca. É um processo que exige paciência e acompanhamento, mas que traz resultados positivos com o tempo.
Saber como aliviar a enxaqueca é um passo importante para quem convive com dores que afetam a rotina. O segredo está no cuidado constante, na observação dos sinais e no equilíbrio do estilo de vida. Com hábitos saudáveis, apoio profissional e acesso a bons produtos, é possível enfrentar esse desafio com mais leveza e qualidade de vida.
Farmacêutica responsável
Eliane Messias Rodrigues - CRF ativo: CRF/SP 43.895
A enxaqueca vai muito além de uma dor de cabeça comum. Para quem convive com esse problema, os sintomas podem ser incapacitantes, atrapalhando desde o rendimento no trabalho até momentos simples do dia, como fazer uma refeição em família. Entender como aliviar a enxaqueca e saber quando buscar ajuda médica são passos importantes para quem deseja retomar o bem-estar e a qualidade de vida.
Muito além de aliviar a enxaqueca e entender as causas mais comuns, os sinais de alerta, vamos explicar as formas de prevenção e os tratamentos disponíveis.
Quando a dor de cabeça passa a ser enxaqueca?
Nem toda dor de cabeça é uma enxaqueca. A dor tensional, também conhecida como cefaleia tensional, é a mais frequente e costuma ser de leve a moderada, vindo com uma sensação de peso ou pressão nos dois lados da cabeça.
Já a enxaqueca, de acordo com a Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde (BVSMS), costuma vir em crises, com dor pulsante, geralmente em um dos lados da cabeça, acompanhada de náusea, sensibilidade à luz e ao som, além de possíveis alterações visuais (como pontos brilhantes ou visão embaçada).
A enxaqueca é considerada como uma doença neurológica que afeta principalmente mulheres entre 20 e 50 anos, mas pode atingir pessoas de todas as idades.
O diagnóstico é clínico e pode ser feito por um neurologista ou clínico geral. O mais importante é observar a frequência e intensidade das crises. A especificação dos sintomas e a frequência em que o quadro ocorre, pode ajudar o médico a definir o melhor tratamento de acordo com a gravidade do caso.
Quais são os sintomas mais comuns da enxaqueca
Entre os sintomas mais relatados, além da dor intensa, estão:
Tontura;
Fadiga;
Irritabilidade;
Alterações na visão;
Sensibilidade ao toque;
Dificuldade de concentração;
Náuseas e, em alguns casos, vômitos;
Sensibilidade à luz, cheiros e ao barulho;
Sintomas visuais que podem ou anteceder ou acompanhar as crises;
Formigamento e dormência no corpo.
Há pessoas que relatam sentir como um aviso antes da dor se instalar, chamado de aura, que pode durar até uma hora. Nesse período, o paciente pode sentir formigamento no rosto ou nas mãos, ver luzes piscando ou ter dificuldade para falar.
Como identificar as principais causas e gatilhos da enxaqueca
Ainda não se sabe exatamente por que a enxaqueca acontece, mas há uma combinação de fatores genéticos, neurológicos e hormonais envolvidos.
Certos gatilhos também podem precipitar uma crise:
Jejum prolongado;
Falta de exercícios físicos;
Estresse emocional ou físico;
Consumo de bebidas alcoólicas;
Cheiros fortes (perfumes, produtos de limpeza);
Mudanças hormonais, como o período menstrual;
Alterações no sono (dormir pouco, mal ou em excesso);
Alimentação rica em cafeína, embutidos e queijos envelhecidos.
Identificar o que causa a crise em cada pessoa é importante para prevenir novas ocorrências e ter um tratamento adequado de acordo com o quadro clínico.
Como aliviar a enxaqueca com hábitos simples
Algumas atitudes no dia a dia podem ajudar a reduzir a intensidade das crises e espaçar os episódios. Veja abaixo algumas medidas práticas sobre como aliviar a enxaqueca com mudanças de rotina:
Hidrate-se bem ao longo do dia;
Evite longos períodos em jejum;
Pratique atividades físicas leves, como caminhada;
Mantenha uma rotina regular de sono e de descanso;
Use compressas frias na testa ou nos olhos durante a crise;
Fique em ambientes escuros e silenciosos quando estiver em crise.
Tente controlar o estresse com técnicas de respiração ou meditação.
Além disso, existem medicamentos que ajudam no alívio imediato da dor. É possível encontrar diferentes opções de analgésico e antitérmico na farmácia, mas seu uso deve ser feito com orientação médica para evitar automedicação e riscos à saúde.
Crédito: Divulgação
Quais são os tratamentos mais indicados para aliviar a enxaqueca
Na maioria dos casos, os tratamentos para enxaqueca envolvem medicamentos, seja para aliviar a intensidade ou a própria dor. Entre os medicamentos mais utilizados no alívio da enxaqueca estão:
Dipirona;
Paracetamol;
Ibuprofeno;
Sumatriptano;
Mesilato de diidroergotamina;
Metoclopramida;
Prednisona;
Propranolol, entre outros.
É sempre importante ressaltar e reforçar que a automedicação é fortemente desaconselhada. Além de poder causar efeitos colaterais não previstos, pode agravar o quadro e não serem aconselhados para pessoas que têm problemas cardíacos, pressão alta, diabetes, isquemia cerebral ou obesidade.
Sempre consulte um médico para que o profissional avalie seu quadro e inicie o tratamento adequado para o seu caso.
Além do tratamento medicamentoso, o acompanhamento psicológico também pode ser útil. Se as crises são desencadeadas por estresse, ansiedade ou alterações emocionais, convém buscar apoio terapêutico especializado.
Quando a dor de cabeça é um sinal de alerta?
Alguns sinais indicam que a dor de cabeça precisa ser investigada com mais atenção:
Quando a dor surge de forma repentina e muito intensa, como uma “explosão”;
Quando vem acompanhada de febre, rigidez na nuca ou confusão mental;
Se houver perda de força ou sensibilidade em alguma parte do corpo;
Se a dor persistir por muitos dias seguidos ou piorar com o tempo.
Nesses casos, é fundamental procurar um pronto atendimento para avaliação médica imediata. O cuidado com a saúde deve estar em primeiro lugar, mesmo que a dor pareça algo comum.
Apoio farmacêutico pode ajudar
Para quem está lidando com dores frequentes e busca orientações seguras, as farmácias de confiança podem ser um ponto de apoio.
Na Drogal, por exemplo, é possível encontrar medicamentos, produtos de autocuidado e orientação profissional, com farmacêuticos capacitados para orientar sobre o uso correto dos medicamentos, sem substituir o médico.
“A enxaqueca é uma condição que vai muito além de uma simples dor de cabeça, trata-se de uma doença neurológica complexa, que pode ser incapacitante. Muitas vezes, os pacientes chegam à farmácia desesperados por alívio imediato, e é aí que nosso papel se torna essencial: orientar sobre o uso correto dos medicamentos, identificar possíveis gatilhos e, quando necessário, encaminhar ao médico. Acredito que o mais importante é desmistificar a enxaqueca e tratar o paciente com empatia. Não é 'drama', não é 'frescura'. É uma condição séria que merece atenção profissional adequada", explica Eliane Messias Rodrigues, farmacêutica responsável pela Rede Drogal.
É importante também cuidar da saúde mental, da alimentação e da hidratação, que são partes importantes para o devido controle da enxaqueca. É um processo que exige paciência e acompanhamento, mas que traz resultados positivos com o tempo.
Saber como aliviar a enxaqueca é um passo importante para quem convive com dores que afetam a rotina. O segredo está no cuidado constante, na observação dos sinais e no equilíbrio do estilo de vida. Com hábitos saudáveis, apoio profissional e acesso a bons produtos, é possível enfrentar esse desafio com mais leveza e qualidade de vida.
Farmacêutica responsável
Eliane Messias Rodrigues - CRF ativo: CRF/SP 43.895
Para ler a notícia completa, acesse o link original:
0 curtidas
Notícias Relacionadas
Não há mais notícias para carregar
Comentários 0