Machu Picchu de Goiás, Parque Estadual de Paraúna tem área de preservação ampliada

Região é conhecida como "Machu Picchu" de Goiás por causa da paisagem montanhosa e a presença de sítio arqueológico. Área de preservação foi ampliada em 29,5%. Serra das Galés, que abriga a Pedra do Cálice e rocha em formato de tartaruga, é um dos ambientes protegidos pelo Parque Estadual de Paraúna
Diomício Gomes/O Popular
Conhecida como Machu Pichu de Goiás, o Parque Estadual de Paraúna, situado aproximadamente 160 km de Goiânia, teve a área de preservação ampliada em 29,5%, passando de 3.250 hectares para 4.208,77, após sanção da lei estadual, pelo governador Ronaldo Caiado. A região é conhecida como "Machu Picchu" de Goiás por causa da paisagem montanhosa eda presença do sítio arqueológico Muralha de Paraúna.
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A lei que ampliou o parquei foi publicada na terça-feira (3). A unidade de conservação é abrigo da Serra das Galés e da Serra da Portaria, formações rochosas com idade estimada em 290 milhões de anos, onde estão localizadas a Pedra do Cálice, considerada cartão postal do município, e a Pedra da Tartaruga, dentre outras. A ação do vento ao longo do tempo foi responsável por esculpir as figuras nas pedras, segundo o IBGE.
“A presença de Unidades de Conservação em regiões produtivas é estratégica”, disse a secretária de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Andrea Vulcanis.
A secretária explicou que essas áreas funcionam como refúgios de biodiversidade, promovem regulação hídrica, controle da erosão e ajudam a manter o equilíbrio climático. “Além disso, são fundamentais para geração de renda de forma sustentável para a população local através, por exemplo, das atividades de ecoturismo, fortalecendo ainda pesquisas científicas, educação ambiental”, declarou Vulcanis.
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Conforme os dados do MapBiomas, rede colaborativa de pesquisa que desenvolve mapas anuais da cobertura e uso da terra no Brasil, o município de Paraúna possuia cerca de 24% de vegetação nativa remanescente em 2023. Esse percentual deve ser atualizado com base no novo mapeamento em andamento pela própria Semad.
"A substituição de uma área antropizada e com atividade agrícola consolidada por outra com vegetação nativa, totalmente preservada, com área que nunca foi mexida, reforça a proteção da biodiversidade e da paisagem da região", ressaltou o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente, Pedro Paulo Coelho.
De acordo com Pedro Paulo, Paraúna está entre os municípios que mais produzem grãos em Goiás, numa região com economia voltada à agricultura e à pecuária, mas acredita que o turismo ambiental tende a crescer em razão da maior divulgação do parque.
Cachoeiras tranquilas e formações rochosas impressionantes atraem turistas a Paraúna
Plano de manejo
De acordo com a Semad, a ampliação do PEPa pode alcançar uma extensão de aproximadamente 5 mil hectares de vegetação nativa ao se somar os 843,81 hectares do Monumento Natural de Paraúna aos 4.208 hectares do Parque.
O Monumento, criado por meio de decreto, é uma unidade de conservação de proteção integral, adjacente ao Parque Estadual de Paraúna, mas que admite áreas particulares, desde que seja possível conciliar os objetivos da unidade com a utilização da terra e dos recursos naturais do local pelos proprietários.
Formações rochosas de Paraúna, em Goiás
Weimer Carvalho/O Popular
VÍDEOS: Últimas notícias de Goiás
Diomício Gomes/O Popular
Conhecida como Machu Pichu de Goiás, o Parque Estadual de Paraúna, situado aproximadamente 160 km de Goiânia, teve a área de preservação ampliada em 29,5%, passando de 3.250 hectares para 4.208,77, após sanção da lei estadual, pelo governador Ronaldo Caiado. A região é conhecida como "Machu Picchu" de Goiás por causa da paisagem montanhosa eda presença do sítio arqueológico Muralha de Paraúna.
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A lei que ampliou o parquei foi publicada na terça-feira (3). A unidade de conservação é abrigo da Serra das Galés e da Serra da Portaria, formações rochosas com idade estimada em 290 milhões de anos, onde estão localizadas a Pedra do Cálice, considerada cartão postal do município, e a Pedra da Tartaruga, dentre outras. A ação do vento ao longo do tempo foi responsável por esculpir as figuras nas pedras, segundo o IBGE.
“A presença de Unidades de Conservação em regiões produtivas é estratégica”, disse a secretária de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Andrea Vulcanis.
A secretária explicou que essas áreas funcionam como refúgios de biodiversidade, promovem regulação hídrica, controle da erosão e ajudam a manter o equilíbrio climático. “Além disso, são fundamentais para geração de renda de forma sustentável para a população local através, por exemplo, das atividades de ecoturismo, fortalecendo ainda pesquisas científicas, educação ambiental”, declarou Vulcanis.
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De acordo com Pedro Paulo, Paraúna está entre os municípios que mais produzem grãos em Goiás, numa região com economia voltada à agricultura e à pecuária, mas acredita que o turismo ambiental tende a crescer em razão da maior divulgação do parque.
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O Monumento, criado por meio de decreto, é uma unidade de conservação de proteção integral, adjacente ao Parque Estadual de Paraúna, mas que admite áreas particulares, desde que seja possível conciliar os objetivos da unidade com a utilização da terra e dos recursos naturais do local pelos proprietários.
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Weimer Carvalho/O Popular
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