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Auditoria do TCE localiza 10 servidores mortos na folha de pagamento da Assembleia Legislativa do Piauí

Auditoria do TCE localiza 10 servidores mortos na folha de pagamento da Assembleia Legislativa do Piauí
Conforme o TCE, a auditoria é referente aos anos de 2021 a 2023. Em nota, a Alepi destacou que tomou conhecimento das recomendações e que está adotando providências. Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi), em Teresina
Ilanna Serena/g1 Piauí
A Diretoria de Fiscalização de Políticas Públicas do Tribunal de Contas do Piauí (TCE), identificou falhas na folha de pagamento da Assembleia Legislativa do Estado (Alepi). Entre as falhas, está a presença de servidores falecidos na lista. A auditoria é referente ao período de 1º de janeiro de 2021 até 31 de dezembro de 2023.
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A auditoria está registrada no Processo TC nº 014204/2021, de relatoria da conselheira Rejane Dias, que votou pelo acolhimento dos encaminhamentos apresentados pelos membros da auditoria, sendo seguida pelos demais conselheiros. O acórdão foi publicado no dia 29 de abril e divulgado nesta quinta-feira (8).
No período de análise, a equipe fiscalizou recursos na ordem de R$ 651.597.486,89 e verificou os salários de 2.167 servidores. O TCE identificou a existência de 10 servidores falecidos na folha de pagamento.
Além disso, os membros da auditoria localizaram que 186 servidores estavam acumulando cargos indevidamente, totalizando R$ 1.422.487,15 em dezembro de 2023. Identificou também a presença de três servidores efetivos com mais de 75 anos, de 15 servidores recebendo benefícios de programas do Governo Federal, mesmo apresentando remuneração incompatível com as estabelecidas pelos programas, e oito servidores com jornada de trabalho incompatível.
O TCE destacou ainda outras irregularidades: pagamento a parlamentares em valor superior ao teto remuneratório, ausência de mensuração da produtividade dos servidores lotados no órgão, nomeação e posse de agentes públicos com participações na administração de empresas privadas, descumprimento de preceitos constitucionais fundamentais quando da publicidade da nomeação de servidores (como ausência de menção a CPF ou a outra informação que permita individualizá-los).
Com as irregularidades, o acórdão do TCE proferiu 39 recomendações ao Poder Legislativo Estadual. Confira algumas:
Realização de ajustes na lei orgânica e no regimento interno para ajustar as impropriedades verificadas nos subsídios dos parlamentares;
Realização de atualização cadastral dos servidores ativos, aposentados e pensionistas de forma periódica para fins de comprovação de vida, com vistas a coibir pagamentos irregulares de remuneração/provento/pensão a conta de beneficiários falecidos;
Adoção, no prazo de 180 dias, de medidas para implantação de um sistema eletrônico de controle de frequência, devendo submeter-se ao controle de ponto digital todos os servidores efetivos, comissionados, temporários, bem como aqueles cedidos ao órgão, e estagiários, de tal maneira que se possa aferir o registro dos dias efetivamente trabalhados pelo servidor;
Implementação de rotinas de verificação do cumprimento da proibição da participação de agente público (servidor ou parlamentar estadual) em empresa ou sociedade privada, com a devida verificação no momento da posse no cargo administrativo ou político, bem como de forma periódica, no transcurso do exercício do serviço público.
Confira o relatório de auditória completo: AQUI.
Em nota, a Alepi destacou que "tomou conhecimento das recomendações da Corte de Contas relacionadas ao período 2021/2023 e está adotando todas as providências para o seu cumprimento".
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