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MPF pede multa ao prefeito de Pacajá por descumprir decisão judicial sobre escolas, no PA

MPF pede multa ao prefeito de Pacajá por descumprir decisão judicial sobre escolas, no PA
Falta de transporte e de infraestrutura em três escolas na cidade coloca em risco alunos. Órgão quer ampliar as multas e cobra ação urgente do município. Escolas de assentamentos em Pacajá estão em péssimo estado.
Divulgação
O Ministério Público Federal (MPF) pediu à Justiça Federal, nesta segunda-feira (2), a aplicação de multas ao município de Pacajá, no sudoeste do Pará, e a autoridades municipais, por descumprimento de decisão judicial.
A decisão descumprida determina que a Prefeitura de Pacujá realize melhorias urgentes no acesso e na infraestrutura de três escolas da região. O g1 solicitou um posicionamento à administração municipal e aguarda retorno.
Segundo o MPF, o município não cumpriu a determinação judicial emitida em junho de 2024, que estabelecia prazo de 90 dias para regularizar o transporte escolar e garantir acesso seguro às escolas municipais nos assentamentos Rio Bandeira e Cururui (núcleo J):
Gildeone Ferreira
Recanto do Saber
Peniel
A decisão obrigava ainda a prefeitura a realizar, em até 180 dias, obras emergenciais para garantir infraestrutura mínima nas escolas, incluindo espaços adequados para armazenamento e preparo da merenda escolar, com construção de estruturas de alvenaria.
Multas e punições
O MPF pede que seja cobrada a multa de até R$ 100 mil, já prevista pela Justiça, e que esse valor seja ampliado. O órgão também solicita multas pessoais ao prefeito e ao secretário municipal de Educação de Pacajá.
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Situação das escolas preocupa
Imagens enviadas à procuradora da República Manoela Lopes Lamenha Lins Cavalcante mostram a precariedade das escolas e das estradas de acesso.
Segundo relatos de familiares de alunos, a má condição das vias impede o transporte escolar de operar, dificultando a ida dos estudantes às aulas.
Para tentar contornar o problema, famílias usam veículos próprios, como motocicletas, mas os atolamentos são frequentes.
“O município de Pacajá até hoje não cumpriu a determinação judicial, demonstrando desrespeito ao Poder Judiciário. A situação é gravíssima e merece intervenção judicial urgente”, afirmou a procuradora.
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