Pescadores se tornam 'Guardiões do Rio Poti' e realizam ações de limpeza e conscientização em Teresina: 'movimento de grito'

Coletivo busca conscientizar e envolver a comunidade no combate aos problemas ambientais. Em ações de limpeza coletiva, desde maio de 2024, os pescadores removem lixo, impurezas e aguapés das águas. SOS Rio Poti: pescadores realizam ação sobre a proliferação de aguapés no Rio Poti
Um grupo de pescadores do bairro Poty Velho, na Zona Norte de Teresina, originou um projeto em prol da preservação, limpeza e proteção do Rio Poti. No sábado (31), os canoístas alertaram sobre os riscos da proliferação de aguapés.
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O coletivo "Guardiões do Rio Poti" busca, desde maio de 2024, conscientizar e envolver a comunidade no combate aos problemas ambientais. Em ações de limpeza coletiva, os pescadores removem, além de lixo e impurezas, os aguapés, com o intuito de impedir o crescimento exponencial. Ao todo, já foram realizadas sete delas.
Pescadores se tornam 'Guardiões do Rio Poti' e realizam ações de limpeza e conscientização em Teresina; conheça projeto
Reprodução/TV Clube
A proliferação da vegetação costuma estar associada ao período de calor e seca, quando o nível do rio diminui e a concentração de poluição aumenta. E pode, além de provocar a morte de animais e o desequilíbrio do ecossistema, limitar a circulação das canoas dos pescadores.
"A gente sente tristeza, por ver o rio nessa situação, e preocupação porque a gente sabe que daqui a pouco vai ter um problema sério pra poder pescar. Isso aqui é um movimento de grito", afirmou o pescador José Francisco da Silva, em entrevista à TV Clube.
Pescadores se tornam 'Guardiões do Rio Poti' e realizam ações de limpeza e conscientização em Teresina; conheça projeto
Reprodução/TV Clube
"Trabalhar com esse negócio de aguapés porque coisa [avança] muito ligeiro e aí tem que ter uma quantidade de gente pra tá tirando, uma firma ou os pescadores. No ano passado, chegamos cedo. No ano retrasado, ninguém pescou porque fechou [o rio]. Se não forem tomadas providências, como vamos tirar o sustento da família?", questionou outro pescador.
Em nota, a Águas de Teresina, responsável pelo tratamento de água e esgoto na capital, informou que a ligação adequada dos imóveis contribui para a redução do esgoto lançado de forma irregular na natureza e é uma das principais formas de combater a proliferação dos aguapés no rio. A empresa prevê ampliar a cobertura da rede de esgoto da capital para 90% até 2030 (veja ao fim da reportagem).
"[O rio recebe] Muitos esgotos in natura, infelizmente, e uma defesa da natureza é a criação dessa planta que se alimenta desses dejetos. Então a medida que a gente cresce o saneamento básico, esse aguapé vai acabar. Mas enquanto isso, é preciso controlar", comentou o secretário municipal de meio ambiente, Aluísio Sampaio.
LEIA TAMBÉM: Proliferação de aguapés provoca pequenas alterações na qualidade da água do Açude Caldeirão, em Piripiri, apontam pesquisadores
Pescadores se tornam 'Guardiões do Rio Poti' e realizam ações de limpeza e conscientização em Teresina; conheça projeto
Reprodução/TV Clube
Nota completa da Águas de Teresina
Desde 2017, a Águas de Teresina universalizou o acesso à água tratada na zona urbana e já alcançou mais de 59% de cobertura dos serviços de esgoto. A empresa destaca a importância da conexão dos imóveis à rede coletora, especialmente em áreas onde a infraestrutura já está disponível. Esse ato coletivo de conexão é essencial para a melhoria da saúde pública, mas também para a preservação dos recursos hídricos e o equilíbrio ambiental. A ligação adequada dos imóveis contribui diretamente para a redução do esgoto lançado de forma irregular na natureza, sendo uma das principais formas de combater a proliferação dos aguapés no rio Poty — um dos principais cartões-postais da capital. A universalização do saneamento em Teresina, com foco na coleta e tratamento de esgoto, está em andamento e visa atingir 90% da população até 2030.
O canal de atendimento da Águas de Teresina está disponível 24 horas por dia, pelo telefone 0800 223 2000, para registros, solicitações e esclarecimentos — tanto por ligação quanto via WhatsApp.
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Um grupo de pescadores do bairro Poty Velho, na Zona Norte de Teresina, originou um projeto em prol da preservação, limpeza e proteção do Rio Poti. No sábado (31), os canoístas alertaram sobre os riscos da proliferação de aguapés.
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O coletivo "Guardiões do Rio Poti" busca, desde maio de 2024, conscientizar e envolver a comunidade no combate aos problemas ambientais. Em ações de limpeza coletiva, os pescadores removem, além de lixo e impurezas, os aguapés, com o intuito de impedir o crescimento exponencial. Ao todo, já foram realizadas sete delas.
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A proliferação da vegetação costuma estar associada ao período de calor e seca, quando o nível do rio diminui e a concentração de poluição aumenta. E pode, além de provocar a morte de animais e o desequilíbrio do ecossistema, limitar a circulação das canoas dos pescadores.
"A gente sente tristeza, por ver o rio nessa situação, e preocupação porque a gente sabe que daqui a pouco vai ter um problema sério pra poder pescar. Isso aqui é um movimento de grito", afirmou o pescador José Francisco da Silva, em entrevista à TV Clube.
Pescadores se tornam 'Guardiões do Rio Poti' e realizam ações de limpeza e conscientização em Teresina; conheça projeto
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"Trabalhar com esse negócio de aguapés porque coisa [avança] muito ligeiro e aí tem que ter uma quantidade de gente pra tá tirando, uma firma ou os pescadores. No ano passado, chegamos cedo. No ano retrasado, ninguém pescou porque fechou [o rio]. Se não forem tomadas providências, como vamos tirar o sustento da família?", questionou outro pescador.
Em nota, a Águas de Teresina, responsável pelo tratamento de água e esgoto na capital, informou que a ligação adequada dos imóveis contribui para a redução do esgoto lançado de forma irregular na natureza e é uma das principais formas de combater a proliferação dos aguapés no rio. A empresa prevê ampliar a cobertura da rede de esgoto da capital para 90% até 2030 (veja ao fim da reportagem).
"[O rio recebe] Muitos esgotos in natura, infelizmente, e uma defesa da natureza é a criação dessa planta que se alimenta desses dejetos. Então a medida que a gente cresce o saneamento básico, esse aguapé vai acabar. Mas enquanto isso, é preciso controlar", comentou o secretário municipal de meio ambiente, Aluísio Sampaio.
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Reprodução/TV Clube
Nota completa da Águas de Teresina
Desde 2017, a Águas de Teresina universalizou o acesso à água tratada na zona urbana e já alcançou mais de 59% de cobertura dos serviços de esgoto. A empresa destaca a importância da conexão dos imóveis à rede coletora, especialmente em áreas onde a infraestrutura já está disponível. Esse ato coletivo de conexão é essencial para a melhoria da saúde pública, mas também para a preservação dos recursos hídricos e o equilíbrio ambiental. A ligação adequada dos imóveis contribui diretamente para a redução do esgoto lançado de forma irregular na natureza, sendo uma das principais formas de combater a proliferação dos aguapés no rio Poty — um dos principais cartões-postais da capital. A universalização do saneamento em Teresina, com foco na coleta e tratamento de esgoto, está em andamento e visa atingir 90% da população até 2030.
O canal de atendimento da Águas de Teresina está disponível 24 horas por dia, pelo telefone 0800 223 2000, para registros, solicitações e esclarecimentos — tanto por ligação quanto via WhatsApp.
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