Mãe registra BO alegando que filho autista foi agredido por professora da Apae; caso é investigado

Mãe registrou boletim de ocorrência denunciando que filho, autista de nível 3, foi agredido por professora, no dia 23 de abril, na Apae de Monte Aprazível (SP). Manchas roxas em lóbulos das orelhas de criança autista, que segundo a mãe foram causadas dentro da Apae de Monte Aprazível: sindicância interna e inquérito na Polícia Civil apuram o caso
Arquivo pessoal
A Polícia Civil de Monte Aprazível (SP) vai investigar uma suposta agressão contra uma criança autista de dez anos dentro da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) do município.
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A mãe registrou boletim de ocorrência denunciando que o filho, que é aluno da instituição, sofreu ferimentos nas duas orelhas após ser agredido por uma das professoras em sala de aula. Ele tem autismo nível 3 e não consegue se expressar.
A Apae de Monte Aprazível também instaurou sindicância interna para apurar a denúncia e comunicou o Conselho Tutelar sobre o caso.
De acordo com a mãe da criança, Jussara dos Santos da Silva, no dia 23 de abril, ao buscar o filho na Apae, ainda pela manhã, percebeu que os lóbulos das orelhas estavam roxos e machucados. Veja na imagem acima.
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Ao indagar a professora, a mãe relata que foi informada de que o próprio filho tinha se machucado. “Estranhei, porque meu filho não é de se bater. E se ele tivesse se batido, teriam outras marcas pelo corpo e pelo rosto, mas o machucado foi só nas orelhas”, afirma.
Segundo ela, quando está estressado, o filho tem o costume de morder as mãos. Para se comunicar, ele apenas balbucia algumas palavras.
Filho já teria sido agredido antes
A mulher afirma, no boletim de ocorrência, que presenciou a mesma professora, um mês antes, pressionar as mãos sobre o tórax do filho, deitado no chão, como forma de contê-lo. Ao perceber a presença da mãe, a profissional teria mudado de atitude.
“Foi um período em que eu fiquei em sala durante dias para ajudar a professora com as crianças, porque ela não tinha nenhum auxiliar. Uma criança passou mal e outra ficou agitada, então saí para pedir ajuda dos funcionários. Quando voltei, meu filho gritava e a professora estava sobre ele com as mãos pressionando o peito dele”, relata Jussara.
Jussara conversou com a direção da unidade e registrou o boletim de ocorrência no mesmo dia, na Delegacia de Polícia de Monte Aprazível.
Apae de Monte Aprazível: delegacia do município apura denúncia feita por mulher de que filho autista de 10 anos foi agredido por professora
Divulgação/Apae
A criança passou por atendimento na Santa Casa, onde o médico Carlos Eduardo Poliseli constatou que houve hematoma e hiperemia nas regiões lobulares de ambas as orelhas.
“Meu filho ficou agitado e teve febre por quatro dias. Falei com a direção, mas não afastaram a professora. Desde aquele dia, meu filho não voltou mais para a Apae. Não pode ficar assim”, diz Jussara.
Investigação
Nesta segunda-feira (5), Jussara também denunciou o caso ao Ministério Público de Monte Aprazíve pelo site do órgão.
O delegado Valcir Passeti Junior informou que vai ouvir os funcionários da Apae de Monte Aprazível que possam ter testemunhado o que ocorreu. “Vamos ouvir as partes. A mãe já prestou depoimento”, disse. Segundo ele, o inquérito tem prazo de 30 dias para ser concluído.
Sindicância
O vice-presidente da Apae de Monte Aprazível, Stenio Augusto Vasques Baldin, que responde também pelo setor jurídico da entidade, informou nesta segunda-feira (5) que foi aberta sindicância interna para apurar o caso.
“A mãe alega que o filho foi agredido. A professora nega. Estamos colaborado com a Polícia Civil e aguardando o resultado das investigações”, informou Baldin. Ele diz que nunca houve reclamação contra a profissional na Apae.
A instituição comunicou o Conselho Tutelar para que possa acompanhar o caso.
Segundo Baldin, outra providência tomada pela Apae será a instalação de câmeras internas de monitoramento. “Estamos providenciando a instalação das câmeras, o que não havia antes na ocasião da denúncia”, diz.
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A mãe registrou boletim de ocorrência denunciando que o filho, que é aluno da instituição, sofreu ferimentos nas duas orelhas após ser agredido por uma das professoras em sala de aula. Ele tem autismo nível 3 e não consegue se expressar.
A Apae de Monte Aprazível também instaurou sindicância interna para apurar a denúncia e comunicou o Conselho Tutelar sobre o caso.
De acordo com a mãe da criança, Jussara dos Santos da Silva, no dia 23 de abril, ao buscar o filho na Apae, ainda pela manhã, percebeu que os lóbulos das orelhas estavam roxos e machucados. Veja na imagem acima.
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Ao indagar a professora, a mãe relata que foi informada de que o próprio filho tinha se machucado. “Estranhei, porque meu filho não é de se bater. E se ele tivesse se batido, teriam outras marcas pelo corpo e pelo rosto, mas o machucado foi só nas orelhas”, afirma.
Segundo ela, quando está estressado, o filho tem o costume de morder as mãos. Para se comunicar, ele apenas balbucia algumas palavras.
Filho já teria sido agredido antes
A mulher afirma, no boletim de ocorrência, que presenciou a mesma professora, um mês antes, pressionar as mãos sobre o tórax do filho, deitado no chão, como forma de contê-lo. Ao perceber a presença da mãe, a profissional teria mudado de atitude.
“Foi um período em que eu fiquei em sala durante dias para ajudar a professora com as crianças, porque ela não tinha nenhum auxiliar. Uma criança passou mal e outra ficou agitada, então saí para pedir ajuda dos funcionários. Quando voltei, meu filho gritava e a professora estava sobre ele com as mãos pressionando o peito dele”, relata Jussara.
Jussara conversou com a direção da unidade e registrou o boletim de ocorrência no mesmo dia, na Delegacia de Polícia de Monte Aprazível.
Apae de Monte Aprazível: delegacia do município apura denúncia feita por mulher de que filho autista de 10 anos foi agredido por professora
Divulgação/Apae
A criança passou por atendimento na Santa Casa, onde o médico Carlos Eduardo Poliseli constatou que houve hematoma e hiperemia nas regiões lobulares de ambas as orelhas.
“Meu filho ficou agitado e teve febre por quatro dias. Falei com a direção, mas não afastaram a professora. Desde aquele dia, meu filho não voltou mais para a Apae. Não pode ficar assim”, diz Jussara.
Investigação
Nesta segunda-feira (5), Jussara também denunciou o caso ao Ministério Público de Monte Aprazíve pelo site do órgão.
O delegado Valcir Passeti Junior informou que vai ouvir os funcionários da Apae de Monte Aprazível que possam ter testemunhado o que ocorreu. “Vamos ouvir as partes. A mãe já prestou depoimento”, disse. Segundo ele, o inquérito tem prazo de 30 dias para ser concluído.
Sindicância
O vice-presidente da Apae de Monte Aprazível, Stenio Augusto Vasques Baldin, que responde também pelo setor jurídico da entidade, informou nesta segunda-feira (5) que foi aberta sindicância interna para apurar o caso.
“A mãe alega que o filho foi agredido. A professora nega. Estamos colaborado com a Polícia Civil e aguardando o resultado das investigações”, informou Baldin. Ele diz que nunca houve reclamação contra a profissional na Apae.
A instituição comunicou o Conselho Tutelar para que possa acompanhar o caso.
Segundo Baldin, outra providência tomada pela Apae será a instalação de câmeras internas de monitoramento. “Estamos providenciando a instalação das câmeras, o que não havia antes na ocasião da denúncia”, diz.
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