Família identifica fratura em perna de bebê após teste do pezinho, diz polícia

Segundo a Polícia Civil, mãe suspeita que fratura no fêmur ocorreu durante massagem feita por profissionais durante coleta do exame. Laboratório afirma que não houve registro de anormalidade no atendimento. Bebê de apenas 8 dias fratura fêmur em Aparecida de Goiânia
Uma bebê teve uma fratura na perna esquerda, no osso do fêmur, após fazer o teste do pezinho em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital, segundo a Polícia Civil. A delegada responsável pela investigação, Sayonara Lemgruber, informou que a família só descobriu a fratura após a realização de um exame de raio-X.
“A mãe disse que a criança chorou durante a realização do exame – teste do pezinho –, bem como após. Que a profissional que os atendeu teve dificuldade na coleta, por isso pediu ajuda de outra colega, e ambas fizeram massagens para o sangue ‘descer’ e permitir a coleta. O tempo todo, a mãe estava segurando a criança”, disse a delegada.
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O laboratório disse ao g1 que lamenta profundamente o ocorrido e entende a preocupação da família. A empresa disse ainda que o teste do pezinho foi realizado por profissionais com ampla experiência em coleta, utilizando o protocolo apropriado para este tipo de atendimento em recém-nascidos.
Conforme a delegada, a mãe acredita que a fratura aconteceu neste momento, enquanto as profissionais tentavam realizar o exame. A bebê está bem e passa por tratamento com a perna imobilizada por gesso, afirmou Sayonara.
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Conforme o laboratório, o procedimento realizado transcorreu normalmente e sem qualquer intercorrência durante a coleta. “A família deixou a unidade de forma tranquila e sem nenhum registro de anormalidade no atendimento. Desde o momento em que fomos contatados pelos pais, temos prestado todos os esclarecimentos necessários quanto ao atendimento realizado, nos solidarizando com a situação”, disse em nota.
Bebê com perna enfaixada em Aparecida de Goiânia
Reprodução/TV Anhanguera
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Segundo a PC a bebê nasceu no dia 8 de junho e realizou o teste do pezinho no dia 12. Após o exame, a mãe percebeu que a perna da bebê estava inchada e, ainda no mesmo dia, procurou outra unidade de atendimento. No entanto, nenhum exame de imagem foi solicitado. Somente no dia seguinte, ao levá-la a uma nova unidade, o exame foi pedido.
"Nós vamos ouvir várias pessoas, porque apesar da família entender esse vínculo direto entre esse atendimento, o teste do pezinho e a fratura, nós vamos ouvir vários profissionais que tiveram contato com essa criança desde o nascimento", disse a delegada.
Teste do pezinho
A triagem neonatal biológica, mais conhecida como “Teste do Pezinho”, é um direito de todos os recém-nascidos vivos, assegurada pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, segundo o Ministério da Saúde. A partir dele, é possível detectar, uma série de doenças genéticas e metabólicas que podem comprometer o desenvolvimento e a qualidade de vida de bebês recém-nascidos.
Segundo o Ministério da Saúde, o teste é iniciado com a coleta do sangue do calcanhar do bebê em papel-filtro. É importante entender que a coleta é só o começo dessa triagem. Os exames realizados após a coleta são capazes de suspeitar se o recém-nascido pode ter alguma doença e a partir disso iniciar o tratamento o mais rápido possível.
O teste tem função de prevenção de alterações no desenvolvimento físico e mental do recém-nascido, podendo evitar deficiência mental, além de outros agravos à saúde do bebê e óbito precoce, conforme o Ministério da Saúde.
A recomendação do Ministério da Saúde é que a coleta da primeira amostra seja feita a partir de 48 horas após o parto até o 5º dia de vida do bebê, devido às especificidades das doenças diagnosticadas atualmente e para garantir tratamento o mais rápido possível.
Veja as doenças em triagem no teste do pezinho:
Fenilcetonúria
Hipotireoidismo congênito
Fibrose cística
Anemia falciforme e demais hemoglobinopatias
Hiperplasia adrenal congênita
Deficiência de biotinidase
Toxoplasmose congênita
Bebê com perna fraturada em Aparecida de Goiânia
Polícia Civil/Divulgação
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VÍDEOS: últimas notícias de Goiás
Uma bebê teve uma fratura na perna esquerda, no osso do fêmur, após fazer o teste do pezinho em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital, segundo a Polícia Civil. A delegada responsável pela investigação, Sayonara Lemgruber, informou que a família só descobriu a fratura após a realização de um exame de raio-X.
“A mãe disse que a criança chorou durante a realização do exame – teste do pezinho –, bem como após. Que a profissional que os atendeu teve dificuldade na coleta, por isso pediu ajuda de outra colega, e ambas fizeram massagens para o sangue ‘descer’ e permitir a coleta. O tempo todo, a mãe estava segurando a criança”, disse a delegada.
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O laboratório disse ao g1 que lamenta profundamente o ocorrido e entende a preocupação da família. A empresa disse ainda que o teste do pezinho foi realizado por profissionais com ampla experiência em coleta, utilizando o protocolo apropriado para este tipo de atendimento em recém-nascidos.
Conforme a delegada, a mãe acredita que a fratura aconteceu neste momento, enquanto as profissionais tentavam realizar o exame. A bebê está bem e passa por tratamento com a perna imobilizada por gesso, afirmou Sayonara.
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Conforme o laboratório, o procedimento realizado transcorreu normalmente e sem qualquer intercorrência durante a coleta. “A família deixou a unidade de forma tranquila e sem nenhum registro de anormalidade no atendimento. Desde o momento em que fomos contatados pelos pais, temos prestado todos os esclarecimentos necessários quanto ao atendimento realizado, nos solidarizando com a situação”, disse em nota.
Bebê com perna enfaixada em Aparecida de Goiânia
Reprodução/TV Anhanguera
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Segundo a PC a bebê nasceu no dia 8 de junho e realizou o teste do pezinho no dia 12. Após o exame, a mãe percebeu que a perna da bebê estava inchada e, ainda no mesmo dia, procurou outra unidade de atendimento. No entanto, nenhum exame de imagem foi solicitado. Somente no dia seguinte, ao levá-la a uma nova unidade, o exame foi pedido.
"Nós vamos ouvir várias pessoas, porque apesar da família entender esse vínculo direto entre esse atendimento, o teste do pezinho e a fratura, nós vamos ouvir vários profissionais que tiveram contato com essa criança desde o nascimento", disse a delegada.
Teste do pezinho
A triagem neonatal biológica, mais conhecida como “Teste do Pezinho”, é um direito de todos os recém-nascidos vivos, assegurada pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, segundo o Ministério da Saúde. A partir dele, é possível detectar, uma série de doenças genéticas e metabólicas que podem comprometer o desenvolvimento e a qualidade de vida de bebês recém-nascidos.
Segundo o Ministério da Saúde, o teste é iniciado com a coleta do sangue do calcanhar do bebê em papel-filtro. É importante entender que a coleta é só o começo dessa triagem. Os exames realizados após a coleta são capazes de suspeitar se o recém-nascido pode ter alguma doença e a partir disso iniciar o tratamento o mais rápido possível.
O teste tem função de prevenção de alterações no desenvolvimento físico e mental do recém-nascido, podendo evitar deficiência mental, além de outros agravos à saúde do bebê e óbito precoce, conforme o Ministério da Saúde.
A recomendação do Ministério da Saúde é que a coleta da primeira amostra seja feita a partir de 48 horas após o parto até o 5º dia de vida do bebê, devido às especificidades das doenças diagnosticadas atualmente e para garantir tratamento o mais rápido possível.
Veja as doenças em triagem no teste do pezinho:
Fenilcetonúria
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Fibrose cística
Anemia falciforme e demais hemoglobinopatias
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