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Quadrilha usa aplicativos de namoro para dar golpes em Brasília; Polícia Civil prende oito suspeitos

Quadrilha usa aplicativos de namoro para dar golpes em Brasília; Polícia Civil prende oito suspeitos
Suspeitos criavam perfis falsos e atraiam vítimas para encontros, onde eram rendidas, extorquidas e intimidadas psicologicamente. Foco do grupo eram membros da comunidade LGBTQIAPN+. Pessoa mexendo no celular
Banco de Imagens/Pixabay
Oito pessoas foram presas pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), nesta terça-feira (17), por suspeita de integrarem uma organização criminosa que usava aplicativos de namoro para aplicar golpes financeiros em Brasília.
O foco do grupo eram membros da comunidade LGBTQIAPN+. Ao menos 36 pessoas foram vítimas dos criminosos.
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Os suspeitos criavam perfis falsos em aplicativos de relacionamento e atraiam as vítimas para encontros, onde eram rendidas, extorquidas e intimidadas psicologicamente.
A Operação Cilada foi deflagrada 26ª Delegacia de Polícia em Samambaia, onde o grupo atuava. Além das oito prisões, também foram expedidos 20 mandados de busca e apreensão.
Durante encontros, vítimas eram surpreendidas por criminosos armados
De acordo com as investigações, os criminosos criavam perfis falsos em aplicativos de namoro e buscavam estabelecer contato com potenciais vítimas.
Ao criar certo vínculo, os investigados marcavam encontros e atraiam as vítimas para locais isolados e com pouca iluminação.
No momento do encontro, as vítimas eram surpreendidas por dois ou três criminosos armados, que as levavam para áreas ainda mais afastadas.
Sob grave ameaça, violência física, com socos e coronhadas, além de intimidação psicológica, as vítimas eram forçadas a entregar seus pertences e realizar transferências bancárias. Em alguns casos as vítimas eram obrigadas a passar toda a madrugada com os criminosos.
A prática, conforme informou a polícia, tinha tinha o objetivo de contornar os limites de transferência noturnos e assegurar a retirada do restante do dinheiro disponível na conta.
As investigações apontam ainda que os suspeitos eram responsáveis por um esquema sofisticados de emboscadas e coação, com diversos suspeitos identificados e com funções definidas dentro do grupo criminoso.
Crimes podem chegar a 40 anos de reclusão
De acordo com a polícia, os envolvidos devem responder pelos crimes de organização criminosa, extorsão qualificada e roubo agravado, ambos caracterizados pelo uso de arma de fogo e pela restrição de liberdade das vítimas.
Os oito suspeitos foram presos temporariamente mas de acordo com a polícia, a intenção é converter a prisão temporária em preventiva.
A soma das penas podem ultrapassar 40 anos de reclusão devido à gravidade dos crimes praticados.
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