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'Cãolaboradores': animais são resgatados das ruas e adotados por empresas do interior de SP

'Cãolaboradores': animais são resgatados das ruas e adotados por empresas do interior de SP
Lina e Jorge são dois vira-latas adotados em Garça e Marília (SP). Após serem resgatados, receberam uma nova vida, com direito a crachá e muito amor. Cães 'funcionários' são resgatados das ruas e adotados coletivamente em Bauru
Os pets tomaram conta de quase todos os lares brasileiros e são uma ótima forma de propagar amor e alegria. Em cidades o centro-oeste paulista, essa conexão entre os tutores e os animais acontece também em locais de trabalho.
É caso de uma empresa de Garça e uma escola de Marília. Os "cãolaboradores" Lina e Jorge foram adotados pelos funcionários desses locais após terem sidos resgatados em situação de abandono na rua.
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Lina, a mascote do escritório
Cães 'funcionários' são resgatados das ruas e adotados coletivamente no interior de São Paulo
TV TEM/Reprodução
Em Garça (SP), Amábile Martins, coordenadora de marketing, chegava para mais um dia de trabalho quando encontrou a cachorrinha Lina em situação de maus-tratos. Além de assustada, a cadela estava magra e com muito carrapato, deixando ela e outra funcionária sem outra escolha, a não ser ajudar a vira-lata:
"A gente tirou os carrapatos e depois passamos para os tratamentos. Levamos no veterinário para fazer o tratamento correto né, mas nesse primeiro momento em que a gente chegou, o nosso instinto de mãe de pet é tirar mesmo. Ela estava bem debilitada com olhar triste. Hoje ela é outra cachorra", conta.
Inicialmente, foram feitas buscas nas redes socias para tentar encontrar o possível tutor, pois não tinham certeza se a cachorrinha tinha fugido ou sido abandonada.
Após uma semana, ela já tinha conquistado o coração de todos na empresa e coube aos gestores autorizarem a adoção coletiva. Um desafio menor que o esperado, já que no primeiro dia no refeitório ela pulou e abraçou os donos.
A partir deste momento, Lina ganhou o título de mascote, com crachá e até rotina definida. Todos os dias às 18h, ela passeia com um dos colaboradores de carro e, aos finais de semana, ele que trata do animal.
Segundo os funcionários, a cachorrinha mudou o ambiente de trabalho para melhor. Desde que ela chegou à empresa, eles trabalham mais felizes, mais empolgados e alegres por terem essa companheira.
Jorge, amigo das crianças
Cães 'funcionários' são resgatados das ruas e adotados coletivamente no interior de São Paulo
TV TEM/Reprodução
Já em Marília (SP), o simpático Jorge foi adotado por uma escola particular em 2018. Inicialmente, ele ficava na portaria da instituição, mas, com a pandemia, precisou de um lugar mais seguro e foi levado para a biblioteca.
O pet conquistou o coração dos alunos e da gerente Luciana Nabarro. Ela lembra que antes tentava colocar o cachorro na rua, mas ele voltava, e até as crianças ajudavam a esconder o novo mascote.
"O Jorge já andava aqui dentro, a gente tentava colocar na rua, mas ele voltava e as crianças também escondiam o Jorge, acolhiam, então já era uma relação de muita conexão, não tinha mais o que ser feito (...) Ele caminha por todo o prédio e o que ele também ama fazer, além de comer, é ter a atenção só para ele e ganhar muito carinho da criançada", revela Luciana.
A psicóloga da escola, Natália Campos, destaca as vantagens do contato entre o animal e os funcionários:
"Para as crianças e para os adultos, vai trazer vários benefícios, principalmente em relação ao estresse e à ansiedade. Então, o contato com o animal, tanto o animal aqui na escola quanto o animalzinho de estimação, ele vai fazer com que a gente libere os hormônios da felicidade, que seria a ocitocina, a serotonina. Então, esses hormônios vão fazer com que a gente tenha uma sensação de bem-estar. A gente pode comparar, por exemplo, quando a gente faz uma atividade física e a gente chega em casa com aquela sensação boa, quando a gente brinca com o animalzinho de estimação, a gente libera esses mesmos hormônios."
Segundo os colaboradores, o cachorrinho é a alegria da instituição de ensino. Ele passa pelos corredores fazendo sucesso, auxiliando para o desenvolvimento das crianças. Agora, elas possuem senso de cuidado, aprenderam a dividi-lo com outros estudantes e sabem sobre as responsabilidades em relação ao bichinho.
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