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Mãe de vítima de feminicídio esfaqueada pelo ex-genro morre no RS

Mãe de vítima de feminicídio esfaqueada pelo ex-genro morre no RS
Zilma Damiani Mateus teve ferimentos graves no abdômen e estava hospitalizada desde então. Ela é mãe de Juliana Thais Mateus, assassinada pelo ex-companheiro no início da semana. Mãe e filha foram esfaqueadas por suspeito em Três Coroas
Arquivo Pessoal
Morreu, na noite de quinta-feira (23), Zilma Damiani Mateus, de 68 anos. A idosa é mãe de Juliana Thais Mateus, vítima de feminicídio no início da semana. Conforme a investigação policial, as duas foram esfaqueadas pelo ex-companheiro de Juliana na casa onde moravam, no Centro de Três Coroas, Região Metropolitana de Porto Alegre.
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Segundo a Polícia Civil, Zilma teve ferimentos graves no abdômen ao tentar intervir nas agressões do genro contra a filha e estava hospitalizada desde então. A informação da morte foi confirmada ao g1 pelo Hospital de Pronto Socorro (HPS) de Canoas.
Juliana pediu ajuda à Polícia Civil três dias antes de ser assassinada pelo ex-companheiro. Ela contou que tinha medo de "algum ato de violência contra si ou a sua família".
O suspeito foi preso preventivamente na terça (20), em São Leopoldo, ao dar entrada em um hospital.
Entre 2022 e 2024, 265 mulheres foram assassinadas no Rio Grande do Sul. Mais de 200 delas eram mães, deixando 456 filhos órfãos.
Vítima de feminicídio em Três Coroas pediu socorro 3 dias antes à polícia
ONG aponta falhas
A ONG Themis, formada por advogadas com atuação em questões de gênero e fundada há 25 anos, aponta quatro aspectos no caso de Juliana que poderiam ter ocorrido de maneira diferente caso a estrutura municipal de enfrentamento à violência contra a mulher fosse mais abrangente.
Demora na intimação do agressor;
Ausência de notificação à Patrulha Maria da Penha de Três Coroas;
Inexistência de uma Delegacia da Mulher;
Falta de uma vara judicial especializada no tema.
Denuncie violência doméstica
Se a ocorrência estiver em andamento, a vítima de violência ou qualquer pessoa deve ligar para o 190, o número da Brigada Militar.
Se a violência já aconteceu, a vítima deve ir na Delegacia da Mulher ou em qualquer delegacia para fazer o boletim de ocorrência e pedir medidas protetivas (localize uma delegacia aqui). Também é possível registrar uma ocorrência e pedir medida protetiva pela Delegacia Online.
A Central de Atendimento à Mulher funciona 24 horas pelo 180. A Defensoria Pública atende pelo telefone 0800-644-5556 e dá orientações sobre direitos e consulta a advogados.
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