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Caso raro: mulher engravida com DIU e bebê nasce com dispositivo grudado nas costas no DF

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Caso raro: mulher engravida com DIU e bebê nasce com dispositivo grudado nas costas no DF
Apenas duas a cada 1 mil mulheres que usam DIU conseguem engravidar, segundo especialista. O DIU de cobre, à direita, e os hormonais, em imagem de arquivo
Ronaldo Gomes/EPTV
"Bebê milagre" é como Bernardo é chamado nas redes sociais após nascer, no início de maio, com um dispositivo intrauterino (DIU) grudado nas costas. Uma postagem feita pela médica Rafaela Frota ganhou repercussão na internet na última semana.
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Segundo a médica especialista em ginecologia e obstetrícia, Marcela Fiadeiro, o caso é raro (veja detalhes abaixo). Apenas duas a cada 1 mil mulheres que usam DIU conseguem engravidar com o DIU hormonal, usado pela paciente deste caso.
De acordo com o relato da profissional que fez o parto, Bernardo nasceu completamente saudável já que teve acompanhamento médico desde os três meses, quando a mãe descobriu a gravidez.
A médica Rafaela Frota deu mais detalhes na rede social:
"O DIU não estava transfixando a pele. Só ficou grudado ali por causa do vernix (essa massinha branca que protege o bebê intra útero). Depois que nasceu, o Bernardo seguiu para o colo da mamãe saudável e tranquilo", conta a médica.
Bebê nasce com DIU grudado na pele
Instagram/Reprodução
O g1 entrou em contato com a profissional, mas ela preferiu não dar entrevista. A mãe do bebê também não quis se manifestar.
Método seguro
A médica especialista em ginecologia e obstetrícia, Marcela Fiadeiro, explica que, apesar do caso do Bernardo, o DIU continua sendo um dos métodos contraceptivos de maior eficácia. Saiba mais sobre o dispositivo:
g1: qual a chance de engravidar usando DIU?
Marcela Fiadeiro: "o DIU de cobre (sem hormônio) possui uma taxa de falha de cerca de oito mulheres a cada 1 mil usuárias por ano. Já o DIU hormonal — no Brasil existem o Mirena e Kyleena —, a taxa de gestação é de duas mulheres a cada 1 mil por ano."
g1: o DIU é confiável?
MF: "o DIU é um método contraceptivo extremamente eficaz. No entanto, é necessário acompanhar os sinais corporais após colocá-lo para ter a certeza de que ele ficou bem posicionado dentro do útero. Em caso de sangramentos ou cólicas fora do período menstrual, o paciente deve ir ao ginecologista para exame."
g1: qual o melhor método contraceptivo?
MF: "existem vários tipos de métodos contraceptivos atualmente no mercado. Cada método possui suas indicações e contra-indicações, ficando a critério das necessidades pessoais de cada mulher, direcionada pelo seu médico."
g1: quais os tipos de DIU e as diferenças entre eles?
MF: "o DIU hormonal contém um hormônio chamado levonorgestrel, uma progesterona sintética. No Brasil são comercializados com os nomes de Mirena e Kyleena. Ele reduz o fluxo menstrual e pode parar a menstruação, cria uma barreira dificultando a chegada dos espermatozoides até as trompas uterinas e o hormônio age localmente no útero.
O DIU não hormonal é composto de cobre ou cobre com prata. Ele cria uma barreira devido à presença do metal, provocando uma resposta inflamatória. O íon Cobre, liberado pelo DIU, atua diretamente na movimentação dos espermatozoides, dificultando e impedindo a migração até as trompas."
g1: o DIU oferece risco à saúde do bebê?
MF: "temos que ter em mente que a gestação com DIU é uma condição rara. Existe sim um risco maior de abortamento espontâneo e de parto prematuro, porém é importante a esclarecer que, durante a gestação, não há riscos do DIU “entrar” no bebê. Ele irá ficar fora da bolsa amniótica, ou seja, a bolsa que protege o bebê. Não há relatos na literatura médica de casos de perfuração da Bolsa pelo DIU."
g1: os outros métodos métodos contraceptivos oferecem risco ao bebê se falharem?
MF: "assim que detectada a gestação, os métodos devem ser suspensos. A continuidade do método por um tempo prolongado pode interferir no crescimento e desenvolvimento do feto. A depender do tipo de hormônio e o tempo de exposição, pode ocorrer baixo peso ao nascer, parto prematuro e até mesmo malformações, que são casos raros."
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