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15h

Irã volta a atacar Israel com mísseis e aciona sistema de defesa da capital, Teerã

Irã volta a atacar Israel com mísseis e aciona sistema de defesa da capital, Teerã
Estados Unidos sabiam do ataque, mas não se envolveram. Essa foi a primeira declaração do governo americano, pouco depois de Israel atacar o Irã. Donald Trump pede que Irã retome negociações nucleares após ataque de Israel
Na noite desta sexta-feira (13), o Irã voltou a atacar Israel com mísseis e acionou o sistema de defesa da capital, Teerã.
Eram quase 3h em Israel e no Irã. As defesas aéreas iranianas tentaram interceptar novos ataques israelenses na capital, segundo a agência de notícias estatal do Irã. Moradores em Teerã também relataram ter ouvido explosões nesta madrugada, inclusive no bairro onde mora o líder supremo e o presidente do país.
Em Israel, uma nova bateria de mísseis do Irã foi interceptada em Jerusalém. O governo orientou que as pessoas buscassem abrigo, mas já autorizou que a população saia dos bunkers.
Na Cisjordânia, a Autoridade Palestina informou que 40 pessoas ficaram feridas - incluindo 7 crianças - por estilhaços de mísseis que caíram na região.
Em Washington, a Casa Branca dispensou a imprensa na noite desta sexta-feira (13). Portanto, o presidente não fez nenhum pronunciamento público. Donald Trump não foi visto nesta sexta-feira (13) - o que é raro.
Irã volta a atacar Israel com mísseis e aciona sistema de defesa da capital, Teerã
Jornal Nacional/ Reprodução
Os Estados Unidos sabiam do ataque, mas não se envolveram. Essa foi a primeira declaração do governo americano, pouco depois de Israel atacar o Irã. O secretário de Estado americano, Marco Rubio, disse que a prioridade era proteger as Forças americanas na região.
Na hora do ataque, o presidente Donald Trump recebia, na Casa Branca, funcionários do governo e congressistas para um piquenique. Nesta sexta-feira (13), o presidente cancelou todos os compromissos. Nas redes sociais, Trump disse que deu várias chances para o Irã fechar um novo acordo para desarmar o programa nuclear do país:
“Os próximos ataques serão ainda mais brutais. O Irã precisa fechar um acordo antes que não sobre nada, e salvar o que um dia foi o Império Iraniano. Faça isso antes que seja tarde demais”.
Estados Unidos sabiam do ataque, mas não se envolveram, disse o governo americano
Jornal Nacional/ Reprodução
No fim da manhã, o presidente se reuniu com a equipe de segurança nacional na Casa Branca. Trump também conversou por telefone com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e com diversos líderes estrangeiros.
O presidente disse, em uma entrevista, que está mantida a viagem do enviado especial Steve Witkoff a Omã, no domingo (15), para negociações nucleares com o ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araghchi. O governo iraniano não confirmou se a reunião continua de pé.
A pesquisadora do Instituto Quincy e ex-funcionária do Departamento de Estado americano Annelle Sheline disse ao Jornal Nacional que Trump terá que diminuir tensões ou entrará em uma guerra.
O presidente prometeu acabar com as guerras na Ucrânia e em Gaza no primeiro dia de governo - e não queria entrar em outro confronto. Mas, nesta sexta-feira (13), os militares americanos se envolveram para ajudar Israel a se defender da retaliação do Irã.
“Não há como os Estados Unidos tentarem recuar aqui. Parece que Netanyahu manipulou Trump para isso e, agora, que Trump disse que sabia dos ataques ao Irã enquanto negociava, por que alguém confiaria nele?”, questionou Sheline.
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