Fraudes no INSS: ministro há duas semanas, Wolney Queiroz vai a comissão do Senado para explicar medidas

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Governo trocou ministro da Previdência após operação da PF sobre descontos ilegais em aposentadorias e pensões do INSS. Vítimas já podem pedir ressarcimento dos valores. Ministro Wolney Queiroz chega ao Senado para falar em comissão
GloboNews/Reprodução
O ministro da Previdência, Wolney Queiroz, participa na manhã desta quinta-feira (15) de audiência na Comissão de Fiscalização e Controle do Senado.
Wolney foi convidado pelos membros do colegiado a prestar esclarecimentos sobre um esquema de fraudes e desvios de aposentadorias do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Ele também será cobrado a explicar quais ações serão adotadas pelo ministério para combater e monitorar ilegalidades nos benefícios.
Há pouco menos de duas semanas no cargo, o ministro da Previdência assumiu o comando da pasta em meio às turbulências de uma operação da Polícia Federal que revelou o esquema.
INSS: vítimas de fraude podem contestar descontos a partir desta quarta-feira; veja como fazer
Wolney Queiroz foi nomeado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao lado da ministra Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais)
Reprodução
Ex-deputado federal e então secretário-executivo da Previdência, Wolney Queiroz substituiu Carlos Lupi, que pediu demissão do cargo em meio a suspeitas — dentro do governo — de omissão e ao desgaste da investigação da PF.
A Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União (CGU) apontam que associações e entidades desviaram dinheiro de beneficiários do INSS a partir de cobranças mensais não autorizadas.
Segundo as investigações, os cadastros eram forjados pelas entidades. O prejuízo total, ainda de acordo com a PF e a CGU, pode chegar a R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024.
A investigação aponta suspeitas em contratos de 12 entidades associativas. No último dia 8, a Advocacia-Geral da União (AGU) pediu o bloqueio de R$ 2,56 bilhões nas contas dessas associações.
Nesta semana, o governo deu início a uma força-tarefa para identificar os aposentados e pensionistas que foram prejudicados pelos descontos irregulares. O Planalto já afirmou que vai ressarcir os valores — o que ainda não tem prazo para ser concluído.
Rescaldo e origem
A saída de Carlos Lupi não foi a única consequência direta das investigações. Ainda no dia da operação da PF, o então presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, foi demitido — na ocasião, ele já estava afastado do cargo por ordem da Justiça.
Outros cinco servidores públicos também foram afastados de forma cautelar pela Justiça. Eles tinham ligação com as áreas de relacionamento com beneficiários e de pagamento de benefícios.
O Jornal Nacional mostrou, em duas reportagens, que o esquema de fraudes no INSS já era discutido internamente há anos.
Exclusivo: o ministro da Previdência foi alertado sobre denúncias de fraudes a aposentados
Documentos obtidos pelo JN apontam que Carlos Lupi foi alertado, em reuniões do Conselho Nacional da Previdência Social, sobre um aumento no volume de descontos não autorizados em aposentadorias.
O tema foi ignorado ao longo de todo o ano de 2023, e a primeira medida de combate às fraudes só foi adotada pela Previdência em 2024.
O Jornal Nacional também revelou que um servidor do INSS denunciou, em 2020, à Polícia Civil do Distrito Federal indícios de irregularidades em descontos nas aposentadorias. O funcionário também chegou a ir à Polícia Federal para denunciar ameaças de morte.
Um ano depois, em 2021, a Justiça do DF decidiu que a competência para investigar o caso era da Polícia Federal.
Exclusivo do Jornal Nacional: em 2020, servidor do INSS denunciou à polícia descontos irregulares
GloboNews/Reprodução
O ministro da Previdência, Wolney Queiroz, participa na manhã desta quinta-feira (15) de audiência na Comissão de Fiscalização e Controle do Senado.
Wolney foi convidado pelos membros do colegiado a prestar esclarecimentos sobre um esquema de fraudes e desvios de aposentadorias do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Ele também será cobrado a explicar quais ações serão adotadas pelo ministério para combater e monitorar ilegalidades nos benefícios.
Há pouco menos de duas semanas no cargo, o ministro da Previdência assumiu o comando da pasta em meio às turbulências de uma operação da Polícia Federal que revelou o esquema.
INSS: vítimas de fraude podem contestar descontos a partir desta quarta-feira; veja como fazer
Wolney Queiroz foi nomeado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao lado da ministra Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais)
Reprodução
Ex-deputado federal e então secretário-executivo da Previdência, Wolney Queiroz substituiu Carlos Lupi, que pediu demissão do cargo em meio a suspeitas — dentro do governo — de omissão e ao desgaste da investigação da PF.
A Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União (CGU) apontam que associações e entidades desviaram dinheiro de beneficiários do INSS a partir de cobranças mensais não autorizadas.
Segundo as investigações, os cadastros eram forjados pelas entidades. O prejuízo total, ainda de acordo com a PF e a CGU, pode chegar a R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024.
A investigação aponta suspeitas em contratos de 12 entidades associativas. No último dia 8, a Advocacia-Geral da União (AGU) pediu o bloqueio de R$ 2,56 bilhões nas contas dessas associações.
Nesta semana, o governo deu início a uma força-tarefa para identificar os aposentados e pensionistas que foram prejudicados pelos descontos irregulares. O Planalto já afirmou que vai ressarcir os valores — o que ainda não tem prazo para ser concluído.
Rescaldo e origem
A saída de Carlos Lupi não foi a única consequência direta das investigações. Ainda no dia da operação da PF, o então presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, foi demitido — na ocasião, ele já estava afastado do cargo por ordem da Justiça.
Outros cinco servidores públicos também foram afastados de forma cautelar pela Justiça. Eles tinham ligação com as áreas de relacionamento com beneficiários e de pagamento de benefícios.
O Jornal Nacional mostrou, em duas reportagens, que o esquema de fraudes no INSS já era discutido internamente há anos.
Exclusivo: o ministro da Previdência foi alertado sobre denúncias de fraudes a aposentados
Documentos obtidos pelo JN apontam que Carlos Lupi foi alertado, em reuniões do Conselho Nacional da Previdência Social, sobre um aumento no volume de descontos não autorizados em aposentadorias.
O tema foi ignorado ao longo de todo o ano de 2023, e a primeira medida de combate às fraudes só foi adotada pela Previdência em 2024.
O Jornal Nacional também revelou que um servidor do INSS denunciou, em 2020, à Polícia Civil do Distrito Federal indícios de irregularidades em descontos nas aposentadorias. O funcionário também chegou a ir à Polícia Federal para denunciar ameaças de morte.
Um ano depois, em 2021, a Justiça do DF decidiu que a competência para investigar o caso era da Polícia Federal.
Exclusivo do Jornal Nacional: em 2020, servidor do INSS denunciou à polícia descontos irregulares
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