MPRJ denuncia 4 por morte de policial da Core, elite da Polícia Civil

O policial João Pedro Marquini Santana voltava de carro da Zona Oeste do Rio quando foi rendido e morto com 5 tiros de fuzil. A mulher dele, a juíza Tula de Mello, estava em outro carro, blindado, e não se feriu. Seis são presos em operação contra suspeitos de envolvimento na morte de policial da Core, marido de juíza
Quatro integrantes do Comando Vermelho (CV) foram denunciados, nesta segunda-feira (16), pelo latrocínio consumado — roubo seguido de morte — do policial civil João Pedro Marquini Santana e por tentativa de latrocínio contra a mulher dele, a juíza Tula Correa de Mello, do 3º Tribunal do Júri do Rio (relembre o crime mais abaixo).
Marquini integrava a Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), a tropa de elite da Polícia Civil.
Os 4 denunciados são:
Walace Andrade de Oliveira
Jefferson Rosa dos Reis
Alexandre Costa de Oliveira
Antônio Augusto D’Angelo da Fonseca
Além deles, outros 23 integrantes de uma associação criminosa ligada ao CV, que atua no tráfico de drogas na Ladeira dos Tabajaras, em Copacabana e Botafogo, na Zona Sul, também foram denunciados.
Segundo as investigações, o grupo atuava de forma organizada e armada, com divisão de funções e uso de fuzis e explosivos para controlar o tráfico, mesmo perto de creches, hospitais e áreas de lazer.
Os denunciados, segundo o MPRJ, ocupavam funções como controle de qualidade das drogas, contabilidade, segurança armada, logística e entrega de entorpecentes. A organização também promovia ataques a áreas controladas por milícias rivais.
Pela manhã, a Core e a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) fizeram uma operação no Tabajaras (veja acima).
Segundo a polícia, 6 dos 22 mandados de prisão expedidos pela Justiça foram cumpridos. Todos os presos são acusados de fazer parte da quadrilha que domina a comunidade.
A polícia informou ainda que um outro suspeito foi morto numa troca de tiros.
Há dois meses, uma outra operação para prender os assassinos do policial deixou cinco mortos no Tabajaras, entre eles, o chefe do tráfico da comunidade.
Vinícius Kleber di Carlontonio Martins, conhecido como Cheio de Ódio, tinha 30 passagens pela polícia.
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A morte do policial
Policial da Core João Pedro Marquini foi morto no Rio; ele era casado com a juíza Tula Mello
Reprodução
Na noite de 30 de março, Marquini e Tula voltavam de Campo Grande, na Zona Oeste, em carros separados — horas antes, o policial civil tinha ido de carona com a mulher no Outlander dela pegar o Sandero dele, que estava em uma oficina para conserto.
Ao ver o trânsito parado no Túnel da Grota Funda, o casal decidiu seguir pela serra. Marquini vinha à frente, no Sandero, e Tula o seguia. Em uma das curvas, bandidos que fechavam a pista abordaram o Outlander de Tula.
Ao perceber a ação dos criminosos, Marquini chegou a ligar para um amigo e deixou o celular no viva-voz. A juíza deu ré, mas os bandidos começaram a atirar. O agente saiu do carro armado, mas não deu qualquer disparo — foi atingido por 5 tiros de fuzil.
O carro da juíza foi atingido por três tiros, mas, como é blindado, Tula não se feriu.
Após matarem Marquini, os bandidos fugiram para a comunidade Cesar Maia, em Vargem Pequena, que há mais de 1 ano é controlada pelo CV.
Logo após crime, a Core fez uma operação na região e encontrou o Tiggo usado pelos criminosos. Os investigadores suspeitam que esse veículo tenha sido usado num ataque no Cesarão, em Santa Cruz, pouco antes do episódio que envolveu o policial e a juíza.
O Tabajaras também é dominado pelo CV.
A juíza Tula Mello e o policial João Pedro Marquini
Reprodução/TV Globo
Quatro integrantes do Comando Vermelho (CV) foram denunciados, nesta segunda-feira (16), pelo latrocínio consumado — roubo seguido de morte — do policial civil João Pedro Marquini Santana e por tentativa de latrocínio contra a mulher dele, a juíza Tula Correa de Mello, do 3º Tribunal do Júri do Rio (relembre o crime mais abaixo).
Marquini integrava a Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), a tropa de elite da Polícia Civil.
Os 4 denunciados são:
Walace Andrade de Oliveira
Jefferson Rosa dos Reis
Alexandre Costa de Oliveira
Antônio Augusto D’Angelo da Fonseca
Além deles, outros 23 integrantes de uma associação criminosa ligada ao CV, que atua no tráfico de drogas na Ladeira dos Tabajaras, em Copacabana e Botafogo, na Zona Sul, também foram denunciados.
Segundo as investigações, o grupo atuava de forma organizada e armada, com divisão de funções e uso de fuzis e explosivos para controlar o tráfico, mesmo perto de creches, hospitais e áreas de lazer.
Os denunciados, segundo o MPRJ, ocupavam funções como controle de qualidade das drogas, contabilidade, segurança armada, logística e entrega de entorpecentes. A organização também promovia ataques a áreas controladas por milícias rivais.
Pela manhã, a Core e a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) fizeram uma operação no Tabajaras (veja acima).
Segundo a polícia, 6 dos 22 mandados de prisão expedidos pela Justiça foram cumpridos. Todos os presos são acusados de fazer parte da quadrilha que domina a comunidade.
A polícia informou ainda que um outro suspeito foi morto numa troca de tiros.
Há dois meses, uma outra operação para prender os assassinos do policial deixou cinco mortos no Tabajaras, entre eles, o chefe do tráfico da comunidade.
Vinícius Kleber di Carlontonio Martins, conhecido como Cheio de Ódio, tinha 30 passagens pela polícia.
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A morte do policial
Policial da Core João Pedro Marquini foi morto no Rio; ele era casado com a juíza Tula Mello
Reprodução
Na noite de 30 de março, Marquini e Tula voltavam de Campo Grande, na Zona Oeste, em carros separados — horas antes, o policial civil tinha ido de carona com a mulher no Outlander dela pegar o Sandero dele, que estava em uma oficina para conserto.
Ao ver o trânsito parado no Túnel da Grota Funda, o casal decidiu seguir pela serra. Marquini vinha à frente, no Sandero, e Tula o seguia. Em uma das curvas, bandidos que fechavam a pista abordaram o Outlander de Tula.
Ao perceber a ação dos criminosos, Marquini chegou a ligar para um amigo e deixou o celular no viva-voz. A juíza deu ré, mas os bandidos começaram a atirar. O agente saiu do carro armado, mas não deu qualquer disparo — foi atingido por 5 tiros de fuzil.
O carro da juíza foi atingido por três tiros, mas, como é blindado, Tula não se feriu.
Após matarem Marquini, os bandidos fugiram para a comunidade Cesar Maia, em Vargem Pequena, que há mais de 1 ano é controlada pelo CV.
Logo após crime, a Core fez uma operação na região e encontrou o Tiggo usado pelos criminosos. Os investigadores suspeitam que esse veículo tenha sido usado num ataque no Cesarão, em Santa Cruz, pouco antes do episódio que envolveu o policial e a juíza.
O Tabajaras também é dominado pelo CV.
A juíza Tula Mello e o policial João Pedro Marquini
Reprodução/TV Globo
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