Rio Preto e Araçatuba registram 3,3 mil nascidos com apenas o nome da mãe na certidão em quase 10 anos

Desde 2016, cartórios registraram 2.210 crianças em Rio Preto e 1.165 em Araçatuba nessas condições. Maioria dos casos é de pai ausente, mas há também registros de dupla maternidade, conforme a Arpen-SP. Em Rio Preto, nos últimos cinco anos, 1.360 crianças foram registradas somente com o nome da mãe, o que representa 5% do total no período; em Araçatuba, foram 651 registros do tipo desde 2020
HCM/Divulgação
Mais de 3,3 mil crianças foram registradas apenas com o nome da mãe em São José do Rio Preto (SP) e Araçatuba em quase dez anos. Embora a maioria dos casos esteja relacionada à ausência do pai, outro motivo para os dados são os registros com duas mães.
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De acordo com a Associação dos Registradores de Pessoas Naturais de São Paulo (Arpen-SP), isso demonstra uma mudança na dinâmica familiar nos últimos anos.
“A sociedade mudou bastante e hoje existem possibilidades diversas de configurações familiares, com questões de reprodução assistida e inseminação artificial”, explica a presidente da Arpen-SP, Karine Boselli.
Em São José do Rio Preto, os quatro cartórios registraram 2.210 crianças sem o nome do pai na certidão desde 2016, ano em que a compilação de dados passou a ser disponibilizada pelo Portal da Transparência da Arpen-SP.
A quantidade representa 4% do total de mais de 53,5 mil certidões de nascimento emitidas nesses quase dez anos.
Somente nos últimos cinco anos, foram 1.360 certidões com pais ausentes (ou 5% do total do período), no município. Neste ano, desde janeiro até a terça-feira (13) são 96 casos.
Araçatuba
O único cartório de registro civil de Araçatuba emitiu 1.165 certidões de nascimento só com o nome da mãe, desde 2016. A quantidade representa 5% do total de quase 22 mil registros de nascimentos feitos no período.
Considerando os dados desde 2020, o cartório soma 651 certidões com o pai ausente (6% do total do período). De janeiro a maio deste ano (até a terça-feira, 13), são 47 documentos deste tipo.
Panorama
Conforme a Arpen-SP, o Estado de São Paulo lidera o número de registros no país, com mais de 146 mil nos últimos cinco anos, seguido por Bahia (69.814), Rio de Janeiro (66.916), Minas Gerais (61.467) e Pará (55.233).
Em Bauru e Marília, foram registradas mais de 2 mil crianças somente com o nome da mãe, em cinco anos.
Veja os números de crianças registradas apenas com o nome da mãe em São José do Rio Preto nos últimos cinco anos:
• 269 – 2020
• 261 – 2021
• 227 – 2022
• 256 – 2023
• 251 – 2024
• 96 – 2025 (até o dia 13 de maio)
Em Araçatuba:
• 123 – 2020
• 122 - 2021
• 114 – 2022
• 122 – 2023
• 123 – 2024
• 47 – 2025 (até 13 de maio)
Conforme a Arpen-SP, houve aumento de certidões com os nomes de duas mães, o que demonstra as novas configurações familiares
HCM/Divulgação
Dupla maternidade
Apesar de muitos casos se relacionarem à ausência dos pais no convívio familiar, outro motivo para esses dados é o aumento de certidões com os nomes de duas mães.
Entre 2020 e 2024, mais de 6,2 mil registros foram feitos com dupla maternidade em São Paulo. Apenas em 2024, foram 1.351. Até maio de 2025, já são 379 casos, conforme os dados da Arpen-SP.
Para a associação, os números reforçam o reconhecimento legal de novas configurações familiares e a ampliação dos direitos das famílias homoafetivas.
Veja mais notícias da região em g1 Rio Preto e Araçatuba.
VÍDEOS: confira as reportagens da TV TEM
HCM/Divulgação
Mais de 3,3 mil crianças foram registradas apenas com o nome da mãe em São José do Rio Preto (SP) e Araçatuba em quase dez anos. Embora a maioria dos casos esteja relacionada à ausência do pai, outro motivo para os dados são os registros com duas mães.
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De acordo com a Associação dos Registradores de Pessoas Naturais de São Paulo (Arpen-SP), isso demonstra uma mudança na dinâmica familiar nos últimos anos.
“A sociedade mudou bastante e hoje existem possibilidades diversas de configurações familiares, com questões de reprodução assistida e inseminação artificial”, explica a presidente da Arpen-SP, Karine Boselli.
Em São José do Rio Preto, os quatro cartórios registraram 2.210 crianças sem o nome do pai na certidão desde 2016, ano em que a compilação de dados passou a ser disponibilizada pelo Portal da Transparência da Arpen-SP.
A quantidade representa 4% do total de mais de 53,5 mil certidões de nascimento emitidas nesses quase dez anos.
Somente nos últimos cinco anos, foram 1.360 certidões com pais ausentes (ou 5% do total do período), no município. Neste ano, desde janeiro até a terça-feira (13) são 96 casos.
Araçatuba
O único cartório de registro civil de Araçatuba emitiu 1.165 certidões de nascimento só com o nome da mãe, desde 2016. A quantidade representa 5% do total de quase 22 mil registros de nascimentos feitos no período.
Considerando os dados desde 2020, o cartório soma 651 certidões com o pai ausente (6% do total do período). De janeiro a maio deste ano (até a terça-feira, 13), são 47 documentos deste tipo.
Panorama
Conforme a Arpen-SP, o Estado de São Paulo lidera o número de registros no país, com mais de 146 mil nos últimos cinco anos, seguido por Bahia (69.814), Rio de Janeiro (66.916), Minas Gerais (61.467) e Pará (55.233).
Em Bauru e Marília, foram registradas mais de 2 mil crianças somente com o nome da mãe, em cinco anos.
Veja os números de crianças registradas apenas com o nome da mãe em São José do Rio Preto nos últimos cinco anos:
• 269 – 2020
• 261 – 2021
• 227 – 2022
• 256 – 2023
• 251 – 2024
• 96 – 2025 (até o dia 13 de maio)
Em Araçatuba:
• 123 – 2020
• 122 - 2021
• 114 – 2022
• 122 – 2023
• 123 – 2024
• 47 – 2025 (até 13 de maio)
Conforme a Arpen-SP, houve aumento de certidões com os nomes de duas mães, o que demonstra as novas configurações familiares
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Dupla maternidade
Apesar de muitos casos se relacionarem à ausência dos pais no convívio familiar, outro motivo para esses dados é o aumento de certidões com os nomes de duas mães.
Entre 2020 e 2024, mais de 6,2 mil registros foram feitos com dupla maternidade em São Paulo. Apenas em 2024, foram 1.351. Até maio de 2025, já são 379 casos, conforme os dados da Arpen-SP.
Para a associação, os números reforçam o reconhecimento legal de novas configurações familiares e a ampliação dos direitos das famílias homoafetivas.
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