Hugo Calderano impedido de entrar nos EUA: como funciona a regra que barrou o atleta por ter visitado Cuba

EUA restringem entrada de viajantes que visitaram Cuba, como Hugo Calderano, desde 2023, durante o governo Biden. Hugo Calderano, atleta do tênis de mesa, é fluente em 7 idiomas
Stephanie Lecocq/Reuters
O tenista de mesa Hugo Calderano foi impedido de entrar nos Estados Unidos nesta quinta-feira (3). Segundo a assessoria do atleta brasileiro, ele foi barrado por ter visitado Cuba para disputar um campeonato em 2023.
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Calderano tem passaporte português, além do brasileiro, e tentou entrar nos EUA com o formulário ESTA (Sistema Eletrônico para Autorização de Viagem), que integra um programa de isenção de visto oferecido pelo governo americano, que contempla os cidadãos de determinados países, entre eles diversos europeus —o Brasil não está incluído. Veja lista de países aceitos mais abaixo.
O programa de isenção de visto americano, via ESTA, permite viagens aos EUA a passeio ou a negócios de até 90 dias, desde que determinadas regras sejam cumpridas. No entanto, segundo a lei dos EUA, o benefício é revogado se um cidadão de país elegível tiver viajado para um dos países de uma "lista de banidos", entre eles Coreia do Norte, Irã, Iraque, e Cuba.
Segundo o texto da isenção de visto, pessoas que tenham visitado o país da América Central a partir de 12 de janeiro de 2021 —caso de Hugo Calderano— terão que aplicar para um visto americano regular.
A regra foi implementada em 2015 com uma norma de "Prevenção à Circulação de Terroristas", e Cuba foi incluída em 2023, durante o governo Biden.
Hugo Calderano esteve em Cuba em 2023, para disputar o Campeonato Pan-Americano e a qualificação para os Jogos Olímpicos de Paris, que ocorreram em 2024.
A assessoria de Calderano afirmou ao globoesporte que tentou contornar a situação e obter um visto regular emergencial para que ele pudesse disputar um campeonato em Los Angeles, a partir de sexta-feira, porém sem sucesso.
Programa de isenção de visto
Segundo o governo dos EUA, o programa de isenção de visto "permite que a maioria dos cidadãos de países participantes" viaje aos Estados Unidos para turismo ou negócios por um período de até 90 dias sem a necessidade de obter um visto, desde que o ESTA tenha sido preenchido previamente à viagem.
O preenchimento do formulário digital ESTA inclui uma taxa de US$21 (cerca de R$114) —significativamente mais barata que um visto, que passa dos R$ 1.000.
Veja abaixo a lista de países aceitos no programa de isenção de visto dos EUA:
Alemanha;
Andorra;
Austrália;
Áustria;
Bélgica;
Brunei;
Catar;
Chile;
Coreia do Sul;
Croácia;
Dinamarca;
Eslováquia;
Eslovênia;
Espanha;
Estônia;
Finlândia;
França;
Grécia;
Hungria;
Irlanda;
Islândia;
Israel;
Itália;
Japão;
Letônia;
Liechtenstein;
Lituânia;
Luxemburgo;
Malta;
Mônaco;
Noruega;
Nova Zelândia;
Países Baixos;
Polônia;
Portugal;
Reino Unido (moradores da Inglaterra, Escócia, País de Gales, Irlanda do Norte e ilhas britânicas);
República Tcheca;
San Marino;
Singapura;
Suécia;
Suíça;
Taiwan (a ilha é tratada como um país pelo programa americano).
Stephanie Lecocq/Reuters
O tenista de mesa Hugo Calderano foi impedido de entrar nos Estados Unidos nesta quinta-feira (3). Segundo a assessoria do atleta brasileiro, ele foi barrado por ter visitado Cuba para disputar um campeonato em 2023.
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Calderano tem passaporte português, além do brasileiro, e tentou entrar nos EUA com o formulário ESTA (Sistema Eletrônico para Autorização de Viagem), que integra um programa de isenção de visto oferecido pelo governo americano, que contempla os cidadãos de determinados países, entre eles diversos europeus —o Brasil não está incluído. Veja lista de países aceitos mais abaixo.
O programa de isenção de visto americano, via ESTA, permite viagens aos EUA a passeio ou a negócios de até 90 dias, desde que determinadas regras sejam cumpridas. No entanto, segundo a lei dos EUA, o benefício é revogado se um cidadão de país elegível tiver viajado para um dos países de uma "lista de banidos", entre eles Coreia do Norte, Irã, Iraque, e Cuba.
Segundo o texto da isenção de visto, pessoas que tenham visitado o país da América Central a partir de 12 de janeiro de 2021 —caso de Hugo Calderano— terão que aplicar para um visto americano regular.
A regra foi implementada em 2015 com uma norma de "Prevenção à Circulação de Terroristas", e Cuba foi incluída em 2023, durante o governo Biden.
Hugo Calderano esteve em Cuba em 2023, para disputar o Campeonato Pan-Americano e a qualificação para os Jogos Olímpicos de Paris, que ocorreram em 2024.
A assessoria de Calderano afirmou ao globoesporte que tentou contornar a situação e obter um visto regular emergencial para que ele pudesse disputar um campeonato em Los Angeles, a partir de sexta-feira, porém sem sucesso.
Programa de isenção de visto
Segundo o governo dos EUA, o programa de isenção de visto "permite que a maioria dos cidadãos de países participantes" viaje aos Estados Unidos para turismo ou negócios por um período de até 90 dias sem a necessidade de obter um visto, desde que o ESTA tenha sido preenchido previamente à viagem.
O preenchimento do formulário digital ESTA inclui uma taxa de US$21 (cerca de R$114) —significativamente mais barata que um visto, que passa dos R$ 1.000.
Veja abaixo a lista de países aceitos no programa de isenção de visto dos EUA:
Alemanha;
Andorra;
Austrália;
Áustria;
Bélgica;
Brunei;
Catar;
Chile;
Coreia do Sul;
Croácia;
Dinamarca;
Eslováquia;
Eslovênia;
Espanha;
Estônia;
Finlândia;
França;
Grécia;
Hungria;
Irlanda;
Islândia;
Israel;
Itália;
Japão;
Letônia;
Liechtenstein;
Lituânia;
Luxemburgo;
Malta;
Mônaco;
Noruega;
Nova Zelândia;
Países Baixos;
Polônia;
Portugal;
Reino Unido (moradores da Inglaterra, Escócia, País de Gales, Irlanda do Norte e ilhas britânicas);
República Tcheca;
San Marino;
Singapura;
Suécia;
Suíça;
Taiwan (a ilha é tratada como um país pelo programa americano).
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