Florianópolis se destaca na preservação ambiental e no combate às mudanças climáticas

Com 60% da área conservada e 18 unidades de conservação terrestres, a capital catarinense alia planejamento urbano, reflorestamento e proteção de ecossistemas Florianópolis é hoje uma das capitais brasileiras que mais preserva seu território. Em meio à crescente urbanização, a cidade mantém 60% de sua área coberta por vegetação. Enquanto as manchas urbanas ocupam 41% do território, as áreas protegidas — que incluem unidades de conservação e áreas de preservação permanente — somam 59%, demonstrando um compromisso real com a sustentabilidade.
As unidades de conservação (UCs), que ocupam 41% da área do município, desempenham papel central nesse cenário. São 18 UCs terrestres, entre municipais, estaduais e federais, e outras três em áreas marinhas. Destas, 13 são de proteção integral e 5 de uso sustentável, incluindo 1 Área de Proteção Ambiental (APA), 1 Reserva Extrativista Marinha (RESEX) e 3 Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs). As 10 UCs municipais sozinhas cobrem 33% do território terrestre de Florianópolis.
Reflorestamento ativo e viveiros em operação
Além de preservar, a cidade planta. Por meio de quatro viveiros mantidos pela Fundação Municipal do Meio Ambiente e pela Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Florianópolis produz mais de 50 espécies nativas, para plantio em calçadas, praças, parques e áreas de recuperação ambiental.
Os viveiros estão localizados em pontos estratégicos: na Lagoa do Peri, no Horto do Ribeirão da Ilha, no Parque do Córrego Grande e no Jardim Botânico. Essas estruturas fornecem mudas que contribuem para a recuperação de áreas degradadas, enriquecimento ecológico e ações de educação ambiental.
Segundo a Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, proteger as unidades de conservação é proteger o futuro da cidade, já que cada uma exerce um papel estratégico na preservação da biodiversidade e na oferta de serviços ecossistêmicos fundamentais para a qualidade de vida. Garantir sua integridade é essencial diante dos avanços da urbanização e é um dos nossos maiores objetivos.
Ecossistemas que prestam serviços vitais
Os benefícios das áreas verdes vão muito além da estética. Elas prestam serviços ecossistêmicos fundamentais, como o sequestro de carbono — processo essencial na mitigação das mudanças climáticas. A presença de remanescentes de Mata Atlântica, manguezais e restingas funciona como barreira natural contra as emissões de gases de efeito estufa.
Áreas verdes regulam o microclima urbano, reduzindo a formação de ilhas de calor, melhorando a qualidade do ar, protegendo mananciais hídricos e favorecendo a biodiversidade. Em uma ilha densamente urbanizada, essas funções são essenciais para o equilíbrio ambiental e a qualidade de vida da população.
As áreas preservadas também são cruciais para a proteção dos mananciais hídricos. “Florestas e vegetações ribeirinhas contribuem para a infiltração da água no solo, reduzindo a erosão, prevenindo enchentes e garantindo o abastecimento de aquíferos e nascentes. Em Florianópolis, onde há dependência de reservatórios como a Lagoa do Peri, manter a vegetação nas bacias hidrográficas é essencial para a segurança hídrica da população”, destaca Mariana Hennemann, Chefe do Departamento de Unidades de Conservação.
Planejamento urbano
Apesar dos avanços, Florianópolis ainda busca o equilíbrio entre o crescimento urbano e a preservação ambiental. A expansão da cidade exige atenção redobrada para proteger áreas sensíveis, como encostas, nascentes e zonas de recarga hídrica, além de prevenir riscos socioambientais.
“As áreas verdes preservadas da cidade oferecem benefícios para todos. Ao manter essas elas protegidas e integradas ao planejamento urbano, ganhamos em qualidade de vida, segurança hídrica e resiliência climática. A revisão dos Planos de Manejo, por exemplo, também reflete essa preocupação, principalmente, quando mais de 50% do nosso território é protegido e precisa de uma gestão e desenvolvimento urbano sustentável”, reforça Hennemann.
Ferramentas como o Plano Diretor, os Planos de Manejo das Unidades de Conservação e a legislação ambiental têm papel estratégico nesse processo, que depende também da participação da sociedade para garantir um futuro mais sustentável para Florianópolis.
Educação ambiental: consciência que transforma o território
Neste cenário de crescimento urbano e desafios ambientais, a educação ambiental se revela peça-chave para o futuro de Florianópolis. Mais do que repassar informações, ela tem o papel de formar cidadãos críticos, conscientes e engajados com o cuidado do espaço em que vivem.
Na capital catarinense, iniciativas realizadas em escolas, unidades de conservação, associações comunitárias e espaços culturais têm fortalecido o vínculo entre a população e o meio ambiente. Ao compreender o valor das áreas verdes, mananciais, dunas e encostas preservadas, a comunidade passa a atuar diretamente na sua defesa, cobrando políticas públicas mais sustentáveis e adotando práticas cotidianas mais responsáveis.
"Nosso compromisso é promover uma educação ambiental crítica, participativa e transformadora, que dialogue com os desafios socioambientais do nosso tempo e contribua para a construção de uma sociedade mais justa e sustentável. Atuamos em diversos territórios de Florianópolis, sempre respeitando os saberes locais e buscando fortalecer a relação das comunidades com o ambiente onde vivem", destaca Maria Aparecida Cabral, educadora ambiental.
Transformar a preservação ambiental em parte do imaginário coletivo e das decisões de planejamento urbano é um passo fundamental para consolidar Florianópolis como uma cidade resiliente, justa e preparada para os desafios do século XXI. A união entre urbanismo e ecologia, guiada por conhecimento, participação social e ética socioambiental, aponta o caminho para um desenvolvimento equilibrado e duradouro.
Fique por dentro das ações realizadas na capital através do canal Florianópolis, uma cidade para todos no G1.
Conforme determina a Lei Municipal nº 10.199, de 27 de março de 2017, a Prefeitura Municipal de Florianópolis informa que a produção e veiculação desta matéria publicitária não teve custo, no G1.
As unidades de conservação (UCs), que ocupam 41% da área do município, desempenham papel central nesse cenário. São 18 UCs terrestres, entre municipais, estaduais e federais, e outras três em áreas marinhas. Destas, 13 são de proteção integral e 5 de uso sustentável, incluindo 1 Área de Proteção Ambiental (APA), 1 Reserva Extrativista Marinha (RESEX) e 3 Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs). As 10 UCs municipais sozinhas cobrem 33% do território terrestre de Florianópolis.
Reflorestamento ativo e viveiros em operação
Além de preservar, a cidade planta. Por meio de quatro viveiros mantidos pela Fundação Municipal do Meio Ambiente e pela Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Florianópolis produz mais de 50 espécies nativas, para plantio em calçadas, praças, parques e áreas de recuperação ambiental.
Os viveiros estão localizados em pontos estratégicos: na Lagoa do Peri, no Horto do Ribeirão da Ilha, no Parque do Córrego Grande e no Jardim Botânico. Essas estruturas fornecem mudas que contribuem para a recuperação de áreas degradadas, enriquecimento ecológico e ações de educação ambiental.
Segundo a Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, proteger as unidades de conservação é proteger o futuro da cidade, já que cada uma exerce um papel estratégico na preservação da biodiversidade e na oferta de serviços ecossistêmicos fundamentais para a qualidade de vida. Garantir sua integridade é essencial diante dos avanços da urbanização e é um dos nossos maiores objetivos.
Ecossistemas que prestam serviços vitais
Os benefícios das áreas verdes vão muito além da estética. Elas prestam serviços ecossistêmicos fundamentais, como o sequestro de carbono — processo essencial na mitigação das mudanças climáticas. A presença de remanescentes de Mata Atlântica, manguezais e restingas funciona como barreira natural contra as emissões de gases de efeito estufa.
Áreas verdes regulam o microclima urbano, reduzindo a formação de ilhas de calor, melhorando a qualidade do ar, protegendo mananciais hídricos e favorecendo a biodiversidade. Em uma ilha densamente urbanizada, essas funções são essenciais para o equilíbrio ambiental e a qualidade de vida da população.
As áreas preservadas também são cruciais para a proteção dos mananciais hídricos. “Florestas e vegetações ribeirinhas contribuem para a infiltração da água no solo, reduzindo a erosão, prevenindo enchentes e garantindo o abastecimento de aquíferos e nascentes. Em Florianópolis, onde há dependência de reservatórios como a Lagoa do Peri, manter a vegetação nas bacias hidrográficas é essencial para a segurança hídrica da população”, destaca Mariana Hennemann, Chefe do Departamento de Unidades de Conservação.
Planejamento urbano
Apesar dos avanços, Florianópolis ainda busca o equilíbrio entre o crescimento urbano e a preservação ambiental. A expansão da cidade exige atenção redobrada para proteger áreas sensíveis, como encostas, nascentes e zonas de recarga hídrica, além de prevenir riscos socioambientais.
“As áreas verdes preservadas da cidade oferecem benefícios para todos. Ao manter essas elas protegidas e integradas ao planejamento urbano, ganhamos em qualidade de vida, segurança hídrica e resiliência climática. A revisão dos Planos de Manejo, por exemplo, também reflete essa preocupação, principalmente, quando mais de 50% do nosso território é protegido e precisa de uma gestão e desenvolvimento urbano sustentável”, reforça Hennemann.
Ferramentas como o Plano Diretor, os Planos de Manejo das Unidades de Conservação e a legislação ambiental têm papel estratégico nesse processo, que depende também da participação da sociedade para garantir um futuro mais sustentável para Florianópolis.
Educação ambiental: consciência que transforma o território
Neste cenário de crescimento urbano e desafios ambientais, a educação ambiental se revela peça-chave para o futuro de Florianópolis. Mais do que repassar informações, ela tem o papel de formar cidadãos críticos, conscientes e engajados com o cuidado do espaço em que vivem.
Na capital catarinense, iniciativas realizadas em escolas, unidades de conservação, associações comunitárias e espaços culturais têm fortalecido o vínculo entre a população e o meio ambiente. Ao compreender o valor das áreas verdes, mananciais, dunas e encostas preservadas, a comunidade passa a atuar diretamente na sua defesa, cobrando políticas públicas mais sustentáveis e adotando práticas cotidianas mais responsáveis.
"Nosso compromisso é promover uma educação ambiental crítica, participativa e transformadora, que dialogue com os desafios socioambientais do nosso tempo e contribua para a construção de uma sociedade mais justa e sustentável. Atuamos em diversos territórios de Florianópolis, sempre respeitando os saberes locais e buscando fortalecer a relação das comunidades com o ambiente onde vivem", destaca Maria Aparecida Cabral, educadora ambiental.
Transformar a preservação ambiental em parte do imaginário coletivo e das decisões de planejamento urbano é um passo fundamental para consolidar Florianópolis como uma cidade resiliente, justa e preparada para os desafios do século XXI. A união entre urbanismo e ecologia, guiada por conhecimento, participação social e ética socioambiental, aponta o caminho para um desenvolvimento equilibrado e duradouro.
Fique por dentro das ações realizadas na capital através do canal Florianópolis, uma cidade para todos no G1.
Conforme determina a Lei Municipal nº 10.199, de 27 de março de 2017, a Prefeitura Municipal de Florianópolis informa que a produção e veiculação desta matéria publicitária não teve custo, no G1.
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