Jundiaí lidera ranking de cidades com maiores números de mortes em acidentes de trânsito

De acordo com os dados do Infosiga, nos primeiros cinco meses de 2025 a cidade teve um crescimento de mais de 70% de mortes no trânsito. Com isso, a cidade está no topo do levantamento de acidentes com mortes entre os municípios com mais de 300 mil habitantes. Jundiaí lidera ranking de mortes no trânsito no interior de São Paulo
O município de Jundiaí (SP) está liderando um ranking preocupante - é a cidade com o trânsito com mais mortes entre as cidades do interior de São Paulo com mais de 300 mil habitantes.
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De acordo com os dados do Sistema de Informações Gerais de Acidentes de Trânsitos (Infosiga), mantido pelo governo do Estado, a cidade aparece em 1º lugar com índice de 18,97 mortes a cada 100 mil habitantes. Em segundo lugar no ranking aparece Sorocaba, com índice de 18 mortes por 100 mil habitantes. Os dados do Infosiga consideram os últimos 12 meses.
Já nos cinco primeiros meses de 2025, Jundiaí (SP) registrou aumento de 70% no número de mortes no trânsito em comparação ao mesmo período do ano passado. Foram 34 óbitos, sendo que a quase a metade eram motociclistas.
“Tem muita gente vindo morar em Jundiaí. Estamos crescendo de maneira assustadora. Com isso, cresce também o número de veículos e, infelizmente, os casos de acidentes. Isso tem nos preocupado muito”, afirma o gestor de Mobilidade e Transporte, José Carlos Sacramone.
O secretário ainda lembra que a cidade conta com estudos que buscam amenizar os casos de mortes no trânsito, e assim tornar as ruas mais seguras.
Ainda de acordo com os especialistas em trânsito, uma dessas soluções está na formação dos novos motoristas, como explica Edson Mariano, instrutor de trânsito.
“No curso CFC, o aluno aprende as leis de trânsito, direção defensiva e o respeito à sinalização. A gente reforça muito isso na teoria e também na prática”.
Traumas de acidentes
Nos casos de quem já sobreviveu a um acidente, além das cicatrizes físicas, ficaram também as lembranças, como a técnica de enfermagem Ana Caroline, que teve sua vida marcada por um acidente.
“Fraturei duas costelas e o fêmur. Fiquei uma semana internada na UTI por causa de uma embolia pulmonar. Fiquei traumatizada. Hoje em dia, tenho muito receio de dirigir. Tenho um filho pequeno e penso duas vezes antes de sair”, conta.
Jundiaí (SP) tem o trânsito mais mortal entre as cidades com mais de 300 mil habitantes
Reprodução/TV TEM
O secretário José Carlos Sacramone, lembra ainda que a dor é ainda maior quando a vítima de acidente morre e deixa a família que precisa conviver com o sofrimento. E lembra que a segurança no trânsito é uma responsabilidade de todos.
“A gente quer trazer uma conscientização especial aos motociclistas. O acidente não acaba com a morte da pessoa. A família fica com traumas psicológicos e financeiros. Alguém vai lembrar, chorar e sentir a falta todos os dias”, concluiu.
Veja mais notícias da região no g1 Sorocaba e Jundiaí
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De acordo com os dados do Sistema de Informações Gerais de Acidentes de Trânsitos (Infosiga), mantido pelo governo do Estado, a cidade aparece em 1º lugar com índice de 18,97 mortes a cada 100 mil habitantes. Em segundo lugar no ranking aparece Sorocaba, com índice de 18 mortes por 100 mil habitantes. Os dados do Infosiga consideram os últimos 12 meses.
Já nos cinco primeiros meses de 2025, Jundiaí (SP) registrou aumento de 70% no número de mortes no trânsito em comparação ao mesmo período do ano passado. Foram 34 óbitos, sendo que a quase a metade eram motociclistas.
“Tem muita gente vindo morar em Jundiaí. Estamos crescendo de maneira assustadora. Com isso, cresce também o número de veículos e, infelizmente, os casos de acidentes. Isso tem nos preocupado muito”, afirma o gestor de Mobilidade e Transporte, José Carlos Sacramone.
O secretário ainda lembra que a cidade conta com estudos que buscam amenizar os casos de mortes no trânsito, e assim tornar as ruas mais seguras.
Ainda de acordo com os especialistas em trânsito, uma dessas soluções está na formação dos novos motoristas, como explica Edson Mariano, instrutor de trânsito.
“No curso CFC, o aluno aprende as leis de trânsito, direção defensiva e o respeito à sinalização. A gente reforça muito isso na teoria e também na prática”.
Traumas de acidentes
Nos casos de quem já sobreviveu a um acidente, além das cicatrizes físicas, ficaram também as lembranças, como a técnica de enfermagem Ana Caroline, que teve sua vida marcada por um acidente.
“Fraturei duas costelas e o fêmur. Fiquei uma semana internada na UTI por causa de uma embolia pulmonar. Fiquei traumatizada. Hoje em dia, tenho muito receio de dirigir. Tenho um filho pequeno e penso duas vezes antes de sair”, conta.
Jundiaí (SP) tem o trânsito mais mortal entre as cidades com mais de 300 mil habitantes
Reprodução/TV TEM
O secretário José Carlos Sacramone, lembra ainda que a dor é ainda maior quando a vítima de acidente morre e deixa a família que precisa conviver com o sofrimento. E lembra que a segurança no trânsito é uma responsabilidade de todos.
“A gente quer trazer uma conscientização especial aos motociclistas. O acidente não acaba com a morte da pessoa. A família fica com traumas psicológicos e financeiros. Alguém vai lembrar, chorar e sentir a falta todos os dias”, concluiu.
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