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Governo federal amplia proibição de produtos de empresa investigada por contaminação para qualquer animal

Governo federal amplia proibição de produtos de empresa investigada por contaminação para qualquer animal
Segundo Ministério da Agricultura, não é possível assegurar segurança dos produtos da Nutratta Nutrição Animal, destinados a qualquer espécie, com data de fabricação a partir de 22 de novembro de 2024. O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) proibiu, nesta quarta-feira (25), o consumo de todos os produtos da empresa Nutratta Nutrição Animal, destinados a qualquer animal, com data de fabricação a partir de 22 de novembro de 2024.
O recolhimento dos produtos da empresa destinados a equídeos já havia sido determinado pelo Ministério no dia 17 de junho. A empresa é investigada pela contaminação que teria provocado a morte de nove cavalos em Indaiatuba (SP), no fim de abril. Entenda abaixo.
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De acordo com a pasta, novas informações sobre lotes envolvidos apontaram falhas de registros e produção e no uso dos ingredientes dos produtos. São elas:
falha de registros de produção e sequenciamento de produção;
falta de separação entre torta de algodão, resíduo de soja e feno, nos silos de matérias primas, impedindo o controle da quantidade adicionada de cada ingrediente na ração;
utilização de resíduo de soja, matéria-prima não constante na lista de matérias-primas aprovadas;
falta de rastreabilidade integral da produção, impedindo a segregação de lotes.
Na decisão, o Ministério afirma que, por conta da constatação dessas "falhas sistêmicas, torna-se tecnicamente impossível assegurar a segregação segura dos produtos por espécie ou por lote".
Ainda segundo o Ministério da Agricultura, já foram registradas 122 mortes de equinos em diferentes municípios dos estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Alagoas, com relatos adicionais de 36 óbitos ainda não investigados.
Em 100% dos casos analisados até o momento, os tutores informaram que os animais consumiram rações fabricadas pelo mesmo estabelecimento.
O g1 procurou a Nutratta Nutrição Animal para comentar a decisão, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem. À época das primeiras mortes, o advogado Diêgo Vilela, que representa a empresa, havia informado que a Nutratta trabalhava na identificação dos lotes e consumidores.
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Reprodução/EPTV
Mortes em Indaiatuba
A primeira morte de equino apurada em Indaiatuba ocorreu em 23 de abril, seguida por outra no dia 30. A partir de então, outros sete animais também morreram.
Um veterinário ouvido pela EPTV, afiliada da TV Globo, explicou que os equinos apresentaram desânimo e alterações hepáticas. A ração e o feno oferecido também foram substituídos.
No dia 19 de maio, uma equipe da Secretaria de Serviços Urbanos e Meio Ambiente de Indaiatuba fez uma vistoria no haras onde nove cavalos morreram.
Segundo a pasta, não havia irregularidades no local, e os técnicos apontaram que os animais apresentaram sinais compatívies com intoxicação alimentar.
O laudo preliminar de uma das éguas mortas apontou que ela sofreu uma infecção causada por bactéria.
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O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) proibiu, nesta quarta-feira (25), o consumo de todos os produtos apela empresa Nutratta Nutrição Animal, com data de fabricação a partir de 22 de novembro de 2024.
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